O fado no Brasil: Conceição de Freitas
Uma das fadistas castiças mais apreciadas no Brasil é a madeirense Conceição de Freitas, que canta atualmente, com exclusividade, no restaurante típico “Alfama dos Marinheiros”, em São Paulo.
Veio para o Brasil aos nove anos de idade, mais precisamente para a cidade de São Paulo, com seus pais e seus irmãos em 1964. Nascida em Monte, Ilha da Madeira, no dia 6 de dezembro. Foi criada em São Martinho, Funchal, capital da ilha, onde seus pais tinham um pequeno comércio.
Na adolescência, influenciada pela música popular brasileira, gostava de cantar as músicas dos repertórios de Roberto Carlos e Agnaldo Rayol. Por brincadeira, aos 14 anos, participou num concurso musical, cantou “O Grito”, de Agnaldo Timóteo. Ganhou o primeiro lugar. Influenciada por sua mãe passou a cantar fados e tomou aulas de canto com o prof. Manuel Marques.
Em 1969, começou a cantar no programa de Rádio “Melodias Portuguesas”, de Irene Coelho e no restaurante “Aviação”, no bairro de Santana. O radialista madeirense Ernesto de Castro incentivou-a a cantar fados. Irene e Ernesto de Castro foram os padrinhos artísticos de Conceição. O primeiro fado que cantou foi “Maria Madalena”, do repertório de Lucília do Carmo, que ficou sendo o seu preferido.
As apresentações musicais no “Aviação” aconteciam somente aos finais de semana, o acompanhamento era feito por um conjunto de bateria, teclado (ou acordeon) e percussão, Irene Coelho, diretora artística do restaurante, aconselhou a jovem Conceição a ir com ela aos shows fazer uma participação especial para que aprendesse a cantar o fado acompanhada de guitarra portuguesa e viola.
Na Pauliceia trabalhou nos seguintes restaurantes típicos: “Aviação”, “Lar Português”, “Templo do Fado”, “Alfama dos Marinheiros”, “Abril em Portugal”, “Adega Lisboa Antiga”, “Mansão Portuguesa”, além de ter cantando em clubes e em diversas associações portuguesas. Atuou em Goiás, na Pousada do Rio Quente, e por muitos lugares do Brasil. Ficou afastada durante dez anos da música devido ao seu casamento, voltou a cantar em 1991 no “Alfama dos Marinheiros”, onde permanece até hoje.
Quando questionada sobre o que o Fado representa na sua vida, Conceição responde: “Tudo, vivo porque canto!”. Seus fadistas preferidos são: Fernanda Maria, Maria da Fé, Ana Moura e Carlos do Carmo.
Em 1999, esteve em Portugal a passeio, cantou (não como contratada) em algumas casas de fado, uma delas foi a “Lisboa à Noite”, da fadista Fernanda Maria. Uma das suas maiores emoções como artista foi cantar ao lado de Fernanda Maria, sua intérprete preferida.
A fadista é uma artista bastante acessível e simpática, sempre que solicitada comparece a eventos culturais e marca presença com sua voz e carisma.
Tem três trabalhos discográficos: “Adeus Mouraria”, “Nem as paredes confesso” e “Fado e Poesia”, este último lançado recentemente.
Na adolescência, influenciada pela música popular brasileira, gostava de cantar as músicas dos repertórios de Roberto Carlos e Agnaldo Rayol. Por brincadeira, aos 14 anos, participou num concurso musical, cantou “O Grito”, de Agnaldo Timóteo. Ganhou o primeiro lugar. Influenciada por sua mãe passou a cantar fados e tomou aulas de canto com o prof. Manuel Marques.
Em 1969, começou a cantar no programa de Rádio “Melodias Portuguesas”, de Irene Coelho e no restaurante “Aviação”, no bairro de Santana. O radialista madeirense Ernesto de Castro incentivou-a a cantar fados. Irene e Ernesto de Castro foram os padrinhos artísticos de Conceição. O primeiro fado que cantou foi “Maria Madalena”, do repertório de Lucília do Carmo, que ficou sendo o seu preferido.
As apresentações musicais no “Aviação” aconteciam somente aos finais de semana, o acompanhamento era feito por um conjunto de bateria, teclado (ou acordeon) e percussão, Irene Coelho, diretora artística do restaurante, aconselhou a jovem Conceição a ir com ela aos shows fazer uma participação especial para que aprendesse a cantar o fado acompanhada de guitarra portuguesa e viola.
Na Pauliceia trabalhou nos seguintes restaurantes típicos: “Aviação”, “Lar Português”, “Templo do Fado”, “Alfama dos Marinheiros”, “Abril em Portugal”, “Adega Lisboa Antiga”, “Mansão Portuguesa”, além de ter cantando em clubes e em diversas associações portuguesas. Atuou em Goiás, na Pousada do Rio Quente, e por muitos lugares do Brasil. Ficou afastada durante dez anos da música devido ao seu casamento, voltou a cantar em 1991 no “Alfama dos Marinheiros”, onde permanece até hoje.
Quando questionada sobre o que o Fado representa na sua vida, Conceição responde: “Tudo, vivo porque canto!”. Seus fadistas preferidos são: Fernanda Maria, Maria da Fé, Ana Moura e Carlos do Carmo.
Em 1999, esteve em Portugal a passeio, cantou (não como contratada) em algumas casas de fado, uma delas foi a “Lisboa à Noite”, da fadista Fernanda Maria. Uma das suas maiores emoções como artista foi cantar ao lado de Fernanda Maria, sua intérprete preferida.
A fadista é uma artista bastante acessível e simpática, sempre que solicitada comparece a eventos culturais e marca presença com sua voz e carisma.
Tem três trabalhos discográficos: “Adeus Mouraria”, “Nem as paredes confesso” e “Fado e Poesia”, este último lançado recentemente.
Artigos Relacionados
Comentar