Teresinha Landeiro - Namoro
Records - Julho 10, 2018
Teresinha Landeiro é autora da maioria dos onze poemas que gravou no CD, aos quais juntou um tema que lhe ofereceram, "Lisboa Marcha Assim", de Fernando Jorge Alves e António José Alves.
Em declaraçõesà Lusa, a fadista afirmou que a sua opção, ainda tão jovem, pelo fado, se deveu ao facto de gostar de cantar em português e da temática dos poemas, maioritariamente interpretados no fado, aliando-se “à magia de ser cantado à noite”. nder mais”, disse a intérprete.
Referindo-se aos temas que recria, Teresinha Landeiro disse que “é sempre um desafio cantar, até porque vai haver sempre termos de comparação, mas tem de se andar para a frente”, e daí ter gravado, entre outros, “Raminhos de Violeta”, de Carlos Alberto França, “que cantava desde pequenina”, e que foi gravado por Hermínia Silva e Rodrigo.
Outros temas recriados são “Gota abandonada”, de Maria de Lourdes de Carvalho e Martinho d’Assunção, que foi gravado, entre outras fadistas, por Maria Valejo e Maria Dilar, e ainda “O riso que me deste”, de autoria e criação de Teresa Tarouca, que Teresinha Landeiro gravou no denominado “Fado Penha de França”, de Pedro Castro, um fado que Pedro Moutinho também recriou no seu álbum “O amor não pode esperar” (2013), e, por último, a marcha “Noite de Santo António”, de Norberto de Araújo e Raul Ferrão, gravada por Amália Rodrigues, que Landeiro apontou como a melhor voz, de sempre, de Portugal.
Aos temas recriados a fadista procurou dar o seu cunho pessoal e a sua graça, e se é um desafio enorme recriar temas que outros artistas já gravaram, tem um gostinho especial interpretar as suas próprias letras. Segundo a fadista, como muitas pessoas até a aconselhavam a não cantar certos fados, alegando que não eram para a sua jovem idade, optou pelas suas letras. “Se eu cantasse os meus próprios poemas, ninguém poderia dizer que os não compreendia, e foi uma forma de me defender”, argumentou.
O CD abre com “Sonhos meus”, de sua autoria, que gravou na melodia do Fado Carlos da Maia de Sextilhas, e interpreta ainda com letras suas, “Amor aos molhos”, com música de Pedro de Castro, “Teus olhos nos meus”, que gravou no fado Perseguição, de Carlos da Maia, “Dias sempre iguais”, que canta no Fado Bizarro, de Acácio Gomes da Silva, e “Santo António traiçoeiro”, que gravou no denominado “Fado Fininho”, de Alfredo Mendes. A fadista gravou também, no Fado S. Miguel, de Armandinho, “Naquele dia”, em que juntou duas quadras de Fernando Pessoa, a uma estrofe sua.
Teresinha Landeiro considera que o “tempo foi essencial” para gravar este CD, “nomeadamente num género musical, em que é necessário um grande amadurecimento”, e daí ter esperado dez anos desde a sua estreia, para gravar o primeiro CD, acrescentando: “Ainda hoje ponho em dúvida se seria a melhor altura, se realmente estou preparada, debato-me sempre com questões e dúvidas, mas passei muitos anos a ouvir outros fadistas a cantar, e fui amadurecendo, foram dez anos de aprendizagem, ouvindo até outros estilos musicais para meu enriquecimento, e um dia poder vir a gravar um disco”.
Para o seu percurso qualificou como “muito importante a presença constante de Pedro de Castro”, guitarrista que a acompanha desde que começou a cantar e que admira como músico, guitarrista, fadista e como pessoa. Além de Pedro de Castro, na guitarra portuguesa, a fadista é acompanhada por André Ramos, na viola, e Francisco Gaspar, na viola baixo.
Referindo-se aos temas que recria, Teresinha Landeiro disse que “é sempre um desafio cantar, até porque vai haver sempre termos de comparação, mas tem de se andar para a frente”, e daí ter gravado, entre outros, “Raminhos de Violeta”, de Carlos Alberto França, “que cantava desde pequenina”, e que foi gravado por Hermínia Silva e Rodrigo.
Outros temas recriados são “Gota abandonada”, de Maria de Lourdes de Carvalho e Martinho d’Assunção, que foi gravado, entre outras fadistas, por Maria Valejo e Maria Dilar, e ainda “O riso que me deste”, de autoria e criação de Teresa Tarouca, que Teresinha Landeiro gravou no denominado “Fado Penha de França”, de Pedro Castro, um fado que Pedro Moutinho também recriou no seu álbum “O amor não pode esperar” (2013), e, por último, a marcha “Noite de Santo António”, de Norberto de Araújo e Raul Ferrão, gravada por Amália Rodrigues, que Landeiro apontou como a melhor voz, de sempre, de Portugal.
Aos temas recriados a fadista procurou dar o seu cunho pessoal e a sua graça, e se é um desafio enorme recriar temas que outros artistas já gravaram, tem um gostinho especial interpretar as suas próprias letras. Segundo a fadista, como muitas pessoas até a aconselhavam a não cantar certos fados, alegando que não eram para a sua jovem idade, optou pelas suas letras. “Se eu cantasse os meus próprios poemas, ninguém poderia dizer que os não compreendia, e foi uma forma de me defender”, argumentou.
O CD abre com “Sonhos meus”, de sua autoria, que gravou na melodia do Fado Carlos da Maia de Sextilhas, e interpreta ainda com letras suas, “Amor aos molhos”, com música de Pedro de Castro, “Teus olhos nos meus”, que gravou no fado Perseguição, de Carlos da Maia, “Dias sempre iguais”, que canta no Fado Bizarro, de Acácio Gomes da Silva, e “Santo António traiçoeiro”, que gravou no denominado “Fado Fininho”, de Alfredo Mendes. A fadista gravou também, no Fado S. Miguel, de Armandinho, “Naquele dia”, em que juntou duas quadras de Fernando Pessoa, a uma estrofe sua.
Teresinha Landeiro considera que o “tempo foi essencial” para gravar este CD, “nomeadamente num género musical, em que é necessário um grande amadurecimento”, e daí ter esperado dez anos desde a sua estreia, para gravar o primeiro CD, acrescentando: “Ainda hoje ponho em dúvida se seria a melhor altura, se realmente estou preparada, debato-me sempre com questões e dúvidas, mas passei muitos anos a ouvir outros fadistas a cantar, e fui amadurecendo, foram dez anos de aprendizagem, ouvindo até outros estilos musicais para meu enriquecimento, e um dia poder vir a gravar um disco”.
Para o seu percurso qualificou como “muito importante a presença constante de Pedro de Castro”, guitarrista que a acompanha desde que começou a cantar e que admira como músico, guitarrista, fadista e como pessoa. Além de Pedro de Castro, na guitarra portuguesa, a fadista é acompanhada por André Ramos, na viola, e Francisco Gaspar, na viola baixo.
Lusa
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