Mário Laginha
Musicians - Dezembro 04, 2018
Com uma carreira que leva já mais de duas décadas, Mário Laginha é habitualmente conotado com o mundo do jazz.
Mas se é verdade que os primórdios do seu percurso têm um cunho predominantemente jazzístico – foi um dos fundadores do Sexteto de Jazz de Lisboa (1984), criou o decateto Mário Laginha (1987) e lidera ainda hoje um trio com o seu nome -, o universo musical que construiu com a cantora Maria João é um tributo às músicas que sempre o tocaram, a começar pelo jazz e passando pelas sonoridades brasileiras, indianas, africanas, pela pop e o rock, sem esquecer as bases clássicas que presidiram à sua formação académica e que acabariam por ditar o seu primeiro e tardio projecto a solo, inspirado em Bach (Canções e Fugas, de 2006).
Mário Laginha tem articulado uma forte personalidade musical com uma vontade imensa de partilhar a sua arte com outros músicos e criadores. Desde logo, com Maria João, de que resultou um dos projectos mais consistentes e originais da música portuguesa, com mais de uma dezena de discos e muitas centenas de concertos em salas e festivais um pouco por todo o mundo (festivais de Jazz de Montreux, do Mar do Norte, de San Sebastian, de Montreal... ).
Em finais da década de oitenta, em parceria com o pianista clássico Pedro Burmester, com quem gravaria um disco, uma dupla que seria alargada a Bernardo Sassetti em 2007 no projecto “3 pianos”, com a gravação de um CD e um DVD, além de uma dezena de concertos com fortíssima repercussão na crítica e no público. Até ao seu inesperado desaparecimento, Bernardo Sassetti foi, de resto, um parceiro e cúmplice de Mário Laginha em muitas dezenas de concertos e em dois discos gravados, o último dos quais dedicado à música de José Afonso.
Com uma sólida formação clássica, Mário Laginha tem escrito para formações tão diversas como a Big Band da Rádio de Hamburgo, Big Band de Frankfurt, a Orquestra Filarmónica de Hannover, Orquestra Metropolitana de Lisboa o Remix Ensemble da Casa da Música, o Drumming Grupo de Percussão e a Orquestra Sinfónica do Porto. E tem tocado, em palco ou em estúdio, com músicos excepcionais como Wolfgang Muthspiel, Trilok Gurtu, Gilberto Gil, Lenine, Armando Marçal, Ralph Towner, Manu Katché, Dino Saluzzi, Kai Eckhardt, Julian Argüelles, Steve Argüelles, Howard Johnson, Django Bates, entre outros. Compõe também para cinema e teatro.
A obra mais recente do trio partilhado com Bernardo Moreira e Alexandre Frazão é “Mongrel”, um trabalho que partiu de temas originais de Chopin, transformados para a linguagem pessoal do pianista. “Iridescente”, gravado na Fundação Calouste Gulbenkian, é a sua última aventura musical com a cantora Maria João. Em finais de 2013, Mário Laginha e o seu Novo Trio com o guitarrista Miguel Amaral e o contrabaixista Bernardo Moreira lançaram “Terra Seca”, um disco que desbrava novos caminhos para o jazz e a música portuguesa.
Mário Laginha tem articulado uma forte personalidade musical com uma vontade imensa de partilhar a sua arte com outros músicos e criadores. Desde logo, com Maria João, de que resultou um dos projectos mais consistentes e originais da música portuguesa, com mais de uma dezena de discos e muitas centenas de concertos em salas e festivais um pouco por todo o mundo (festivais de Jazz de Montreux, do Mar do Norte, de San Sebastian, de Montreal... ).
Em finais da década de oitenta, em parceria com o pianista clássico Pedro Burmester, com quem gravaria um disco, uma dupla que seria alargada a Bernardo Sassetti em 2007 no projecto “3 pianos”, com a gravação de um CD e um DVD, além de uma dezena de concertos com fortíssima repercussão na crítica e no público. Até ao seu inesperado desaparecimento, Bernardo Sassetti foi, de resto, um parceiro e cúmplice de Mário Laginha em muitas dezenas de concertos e em dois discos gravados, o último dos quais dedicado à música de José Afonso.
Com uma sólida formação clássica, Mário Laginha tem escrito para formações tão diversas como a Big Band da Rádio de Hamburgo, Big Band de Frankfurt, a Orquestra Filarmónica de Hannover, Orquestra Metropolitana de Lisboa o Remix Ensemble da Casa da Música, o Drumming Grupo de Percussão e a Orquestra Sinfónica do Porto. E tem tocado, em palco ou em estúdio, com músicos excepcionais como Wolfgang Muthspiel, Trilok Gurtu, Gilberto Gil, Lenine, Armando Marçal, Ralph Towner, Manu Katché, Dino Saluzzi, Kai Eckhardt, Julian Argüelles, Steve Argüelles, Howard Johnson, Django Bates, entre outros. Compõe também para cinema e teatro.
A obra mais recente do trio partilhado com Bernardo Moreira e Alexandre Frazão é “Mongrel”, um trabalho que partiu de temas originais de Chopin, transformados para a linguagem pessoal do pianista. “Iridescente”, gravado na Fundação Calouste Gulbenkian, é a sua última aventura musical com a cantora Maria João. Em finais de 2013, Mário Laginha e o seu Novo Trio com o guitarrista Miguel Amaral e o contrabaixista Bernardo Moreira lançaram “Terra Seca”, um disco que desbrava novos caminhos para o jazz e a música portuguesa.
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