Frederico Valério
Músicos - Actualizado em Abril 10, 2011
Reconhecido como um dos mais inspirados compositores da
música portuguesa, pelas suas composições para Amália.
Reconhecido como um dos mais inspirados de todos os compositores da música Ligeira portuguesa, Frederico Valério é sobretudo recordado pelas suas muitas composições para Amália.
Não é surpreendente, já que foi ele o primeiro a escrever especificamente para ela melodias que exploravam as suas extraordinárias capacidades vocais.
Mas, apesar de Ai Mouraria, Fado Malhoa ou Sabe-se Lá, apesar da própria Amália sublinhar a importância que o compositor teve na sua carreira e de ter sido para ela que escreveu alguns dos seus momentos de maior inspiração, a sua carreira não se limitou a Amália.
Nascido em Lisboa em 1913, um de quatro irmãos, Valério mostrou interesse pela música e pela composição aos treze anos. O seu pai marceneiro - caso raro! - não se opôs ao desejo do jovem, mas impos-lhe apenas que terminasse o curso comercial, só depois se matriculando no Conservatório.
Estreou-se no teatro no início dos anos trinta, tornando-se rapidamente num dos primeiros compositores de canções e fados para revistas, género onde se estreou em 1934, na revista A Pérola da China. O seu primeiro grande êxito data logo de 1935, As Carvoeiras, criado por Maria de Neves em Milho Rei.
Ensaiou igualmente a opereta (em A Rosa Cantadeira, por exemplo), e escreveu também para cinema (Capas Negras, Madragoa).
Foi um dos poucos compositores portugueses a obter sucesso internacional; deveu-se-lhe todo um musical da Broadway (On with the show, estreado em 1954) e muitos dos seus temas correram mundo (cite-se apenas uma delas: Partir, Partir, divulgada internacionalmente como Don´t Say Goodbye).
Durante os anos quarenta e cinquenta, viveu entre Portugal e os Estados Unidos, regressando definitivamente a Portugal em 1955, voltando costas ao êxito que obtivera no mais exigente dos mercados da música.
Como sinal adicional da sua modéstia, Valério nunca procurou explorar áreas mais tradicionais da composição, preferindo desde sempre dedicar-se apenas à composição para teatro musicado e popular.
Faleceu em Lisboa em 1982, três anos depois do seu casamento, em segundas núpcias, com a actriz Laura Alves.
Não é surpreendente, já que foi ele o primeiro a escrever especificamente para ela melodias que exploravam as suas extraordinárias capacidades vocais.
Mas, apesar de Ai Mouraria, Fado Malhoa ou Sabe-se Lá, apesar da própria Amália sublinhar a importância que o compositor teve na sua carreira e de ter sido para ela que escreveu alguns dos seus momentos de maior inspiração, a sua carreira não se limitou a Amália.
Nascido em Lisboa em 1913, um de quatro irmãos, Valério mostrou interesse pela música e pela composição aos treze anos. O seu pai marceneiro - caso raro! - não se opôs ao desejo do jovem, mas impos-lhe apenas que terminasse o curso comercial, só depois se matriculando no Conservatório.
Estreou-se no teatro no início dos anos trinta, tornando-se rapidamente num dos primeiros compositores de canções e fados para revistas, género onde se estreou em 1934, na revista A Pérola da China. O seu primeiro grande êxito data logo de 1935, As Carvoeiras, criado por Maria de Neves em Milho Rei.
Ensaiou igualmente a opereta (em A Rosa Cantadeira, por exemplo), e escreveu também para cinema (Capas Negras, Madragoa).
Foi um dos poucos compositores portugueses a obter sucesso internacional; deveu-se-lhe todo um musical da Broadway (On with the show, estreado em 1954) e muitos dos seus temas correram mundo (cite-se apenas uma delas: Partir, Partir, divulgada internacionalmente como Don´t Say Goodbye).
Durante os anos quarenta e cinquenta, viveu entre Portugal e os Estados Unidos, regressando definitivamente a Portugal em 1955, voltando costas ao êxito que obtivera no mais exigente dos mercados da música.
Como sinal adicional da sua modéstia, Valério nunca procurou explorar áreas mais tradicionais da composição, preferindo desde sempre dedicar-se apenas à composição para teatro musicado e popular.
Faleceu em Lisboa em 1982, três anos depois do seu casamento, em segundas núpcias, com a actriz Laura Alves.
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