Ana Pacheco - Encontro
Records - Janeiro 31, 2020
Ana Pacheco acaba de editar o seu segundo CD, intitulado Encontro. O trabalho reúne dez temas, alguns inéditos, outros conhecidos clássicos do repertório fadista.
Melodias do Fado tradicional, como o Meia-Noite, Menor, Tango, Pajem, vestem as palavras dos letristas que marcam presença neste Encontro.
“A vida é a arte do encontro”, diz Ana Pacheco, parafraseando Vinícius de Moraes. Foram, aliás, estas palavras do poeta brasileiro que serviram de mote ao disco, que expressa o envolvimento de Ana Pacheco com o Fado tradicional, “esse fado mais ‘rudimentar’ que nos abre o caminho desafiante para a improvisação. Este um dos seus maiores fascínios e que me faz querer continuá-lo.”
Encontro resultou “de partilhas e vivências com pessoas de diferentes meios, com diferentes interesses e de diferentes gerações, que deixaram no CD a marca da sua criatividade ao nível da escrita de textos e da execução instrumental.” É o caso de dois antigos alunos seus (Ana Pacheco é também professora do ensino secundário), que se dedicam à música. “Ocorreu-me partilhar estas associações com a Cláudia Fontes e o Manuel Teles, que convidei para colaborarem no CD com os seus instrumentos, baixo e safoxone, na interpretação ou reinterpretação dos temas”.
Compareceram ainda ao Encontro “dois músicos conhecedores de Fado e poetas ou letristas que conhecem os ritmos deste canto e com quem tenho o prazer de partilhar alguns momentos.” A direção musical, assim como a viola de Fado, “estiveram a cargo de André M. Santos, músico que admiro e a quem confiei estas minhas propostas. Na guitarra portuguesa esteve Sérgio Costa, que também aprecio bastante.”
Ana Pacheco nasceu em Lisboa, tem raízes familiares na Beira Alta e no Baixo Alentejo. O canto sempre foi uma das suas formas de expressão preferidas, “em português e em francês, porque são as línguas da minha formação pessoal e académica.” Interessada pela música tradicional, teve algumas experiências em grupos musicais dessa área. Também estudou canto lírico, o que lhe permitiu “conhecer e desenvolver capacidades vocais importantes para as minhas interpretações”. No exercício da sua actividade docente, Ana Pacheco procurou sempre “aliar expressões artísticas, como o teatro, a declamação e a música, às práticas didácticas”.
Em 2016 editou o seu primeiro trabalho discográfico, Cantar é Preciso, no qual o Fado se combina com tonalidades de música tradicional. “Nele quis, sobretudo, sublinhar o poder congregador da música, daí o título”. No Encontro agora lançado, “continuo a ideia da congregação da música, agora de forma talvez mais intimista e com mais Fado.”
“A vida é a arte do encontro”, diz Ana Pacheco, parafraseando Vinícius de Moraes. Foram, aliás, estas palavras do poeta brasileiro que serviram de mote ao disco, que expressa o envolvimento de Ana Pacheco com o Fado tradicional, “esse fado mais ‘rudimentar’ que nos abre o caminho desafiante para a improvisação. Este um dos seus maiores fascínios e que me faz querer continuá-lo.”
Encontro resultou “de partilhas e vivências com pessoas de diferentes meios, com diferentes interesses e de diferentes gerações, que deixaram no CD a marca da sua criatividade ao nível da escrita de textos e da execução instrumental.” É o caso de dois antigos alunos seus (Ana Pacheco é também professora do ensino secundário), que se dedicam à música. “Ocorreu-me partilhar estas associações com a Cláudia Fontes e o Manuel Teles, que convidei para colaborarem no CD com os seus instrumentos, baixo e safoxone, na interpretação ou reinterpretação dos temas”.
Compareceram ainda ao Encontro “dois músicos conhecedores de Fado e poetas ou letristas que conhecem os ritmos deste canto e com quem tenho o prazer de partilhar alguns momentos.” A direção musical, assim como a viola de Fado, “estiveram a cargo de André M. Santos, músico que admiro e a quem confiei estas minhas propostas. Na guitarra portuguesa esteve Sérgio Costa, que também aprecio bastante.”
Ana Pacheco nasceu em Lisboa, tem raízes familiares na Beira Alta e no Baixo Alentejo. O canto sempre foi uma das suas formas de expressão preferidas, “em português e em francês, porque são as línguas da minha formação pessoal e académica.” Interessada pela música tradicional, teve algumas experiências em grupos musicais dessa área. Também estudou canto lírico, o que lhe permitiu “conhecer e desenvolver capacidades vocais importantes para as minhas interpretações”. No exercício da sua actividade docente, Ana Pacheco procurou sempre “aliar expressões artísticas, como o teatro, a declamação e a música, às práticas didácticas”.
Em 2016 editou o seu primeiro trabalho discográfico, Cantar é Preciso, no qual o Fado se combina com tonalidades de música tradicional. “Nele quis, sobretudo, sublinhar o poder congregador da música, daí o título”. No Encontro agora lançado, “continuo a ideia da congregação da música, agora de forma talvez mais intimista e com mais Fado.”
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