Camané cofessa que não gostava de fado: "A maneira de cantar irritava-me"
Entrevistas - Junho 16, 2020
O fadista confessa que, mais trade, chegou até a ter vergonha de assumir que ouvia este estilo musical.
Camané foi esta segunda-feira o convidado especial de Júlia Pinheiro no seu programa das tardes da SIC. Numa conversa franca, o fadista recordou a infância e o despertar da sua paixão para a música.
"As primeiras vezes que ouvi [fado] não gostei. (...) e quando o meu pai cantava para mim, aquela maneira de cantar irritava-me um bocadinho", confessa o músico, que antes do fado começou por ouvir outros estilos musicais.
Aos sete anos, uma Hepatite B fez nascer a paixão pela música. Durante um mês fechado em casa, os discos dos Beatles, ouvidos repetidamente, começaram a ser substituídos pelos de fado... e assim nasceu o amor.
"Só tive a noção da minha voz quando comecei a ouvir fado", conta, explicando que já na adolescência sentia vergonha de admitir que gostava e admirava este estilo musical.
"Tinha um bocado de vergonha, as pessoas diziam mal do fado, diziam que era uma musica pirosa e de velhos", lembra, admitindo que hoje o fado é parte da sua vida e, agora, com todo o orgulho.
Reveja aqui a entrevista.
"As primeiras vezes que ouvi [fado] não gostei. (...) e quando o meu pai cantava para mim, aquela maneira de cantar irritava-me um bocadinho", confessa o músico, que antes do fado começou por ouvir outros estilos musicais.
Aos sete anos, uma Hepatite B fez nascer a paixão pela música. Durante um mês fechado em casa, os discos dos Beatles, ouvidos repetidamente, começaram a ser substituídos pelos de fado... e assim nasceu o amor.
"Só tive a noção da minha voz quando comecei a ouvir fado", conta, explicando que já na adolescência sentia vergonha de admitir que gostava e admirava este estilo musical.
"Tinha um bocado de vergonha, as pessoas diziam mal do fado, diziam que era uma musica pirosa e de velhos", lembra, admitindo que hoje o fado é parte da sua vida e, agora, com todo o orgulho.
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