Concerto no Porto celebra 80 anos de Adriano Correia de Oliveira
Notícias - Abril 11, 2022
Os 80 anos do nascimento de Adriano Correia de Oliveira, que estão a ser
assinalados durante todo o ano de 2022, vão servir de mote para um
concerto hoje na Casa da Música, no Porto.
O concerto, promovido pelo Centro Artístico Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira, vai contar com múltiplos convidados, desde a Brigada Victor Jara a Zeca Medeiros, passando por Carlos Alberto Moniz, os Trabalhadores do Comércio, Manuel Freire, Samuel, Uxía, Vozes da Rádio, Fausto Neves, João Teixeira, João Loio, Paulo Vaz de Carvalho, Pedro Guedes Marques, Manuel A. Portugal, João Queirós, Rui Pato, Rita Abrunhosa e Catarina Peixinho.
“Este concerto celebra a vida e a obra de Adriano Correia de Oliveira, que, a 09 de abril de 2022, completaria 80 anos. Uma voz ímpar, de timbre e clareza notáveis, que deu corpo ao seu compromisso de vida com as lutas estudantis, camponesas e operárias, antes e depois do 25 de Abril. A sua interpretação de ‘Trova do Vento que Passa’, poema de Manuel Alegre e música de António Portugal, tornou-se um símbolo das lutas democráticas”, pode ler-se na página da Casa da Música.
Em declarações à Lusa, em outubro, aquando do anúncio do programa das comemorações, o presidente do Centro Artístico, Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira, Jorge Guedes, referiu que “a comemoração dos 80 anos do nascimento do Adriano vai decorrer ao longo de todo o ano de 2022 e até ao dia 09 de abril de 2023”.
Um dos “pontos altos” das celebrações vai ser o concerto de hoje na Casa da Música: “Infelizmente a sala já não estava disponível para dia 09. Este concerto vai reunir em palco amigos do Adriano, colegas, admiradores, de várias gerações”.
Jorge Guedes destacou também a Serigrafia Adriano, que terá a imagem do mural em Avintes dedicado ao poeta, da autoria de António Carmo, e uma “exposição itinerante” sobre a vida de Adriano Correia de Oliveira.
O programa inclui também o lançamento de uma banda desenhada, “O Perigoso Pacifista – Episódios da vida de Adriano Correia de Oliveira”, e de um conjunto de depoimentos num livro intitulado “Adriano, um canto em forma de Abril – 80 anos”, que serão apresentados em vários locais.
A terra onde o músico nasceu – Avintes, em Vila Nova de Gaia – vai dedicar-lhe um fim de semana, “O Sítio mais bonito do mundo – Avintes revive Adriano – 80 anos”, de 22 a 25 de abril, que inclui iniciativas de coletividades locais e vários convidados.
Além do espetáculo de hoje, haverá apresentações musicais em Coimbra, nas celebrações do 1.º de Maio, em Aveiro, Lisboa, Guimarães, e, em 23 de abril de 2023, decorrerá um espetáculo em Vila Nova de Gaia, que vai encerrar as comemorações dos 80 anos.
“O programa ainda não está fechado, ainda estamos a reunir mais pessoas interessadas em celebrar a vida e obra do Adriano, estamos a organizar mais momentos. Acreditamos que vai ser um ano com grandes momentos”, disse Jorge Guedes.
O Centro Artístico, Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira foi criado em 16 de outubro de 1995, data da morte do músico, com o objetivo de “homenagear, honrar e promover” a vida e a obra do artista.
Adriano Correia de Oliveira (1942-1982) tornou-se conhecido como intérprete do fado de Coimbra e cantor de intervenção.
Entre 1967 e 1980 editou seis álbuns em nome próprio. A título póstumo, foi condecorado Comendador da Ordem da Liberdade, em 1983, e Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, em 1994.
“Este concerto celebra a vida e a obra de Adriano Correia de Oliveira, que, a 09 de abril de 2022, completaria 80 anos. Uma voz ímpar, de timbre e clareza notáveis, que deu corpo ao seu compromisso de vida com as lutas estudantis, camponesas e operárias, antes e depois do 25 de Abril. A sua interpretação de ‘Trova do Vento que Passa’, poema de Manuel Alegre e música de António Portugal, tornou-se um símbolo das lutas democráticas”, pode ler-se na página da Casa da Música.
Em declarações à Lusa, em outubro, aquando do anúncio do programa das comemorações, o presidente do Centro Artístico, Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira, Jorge Guedes, referiu que “a comemoração dos 80 anos do nascimento do Adriano vai decorrer ao longo de todo o ano de 2022 e até ao dia 09 de abril de 2023”.
Um dos “pontos altos” das celebrações vai ser o concerto de hoje na Casa da Música: “Infelizmente a sala já não estava disponível para dia 09. Este concerto vai reunir em palco amigos do Adriano, colegas, admiradores, de várias gerações”.
Jorge Guedes destacou também a Serigrafia Adriano, que terá a imagem do mural em Avintes dedicado ao poeta, da autoria de António Carmo, e uma “exposição itinerante” sobre a vida de Adriano Correia de Oliveira.
O programa inclui também o lançamento de uma banda desenhada, “O Perigoso Pacifista – Episódios da vida de Adriano Correia de Oliveira”, e de um conjunto de depoimentos num livro intitulado “Adriano, um canto em forma de Abril – 80 anos”, que serão apresentados em vários locais.
A terra onde o músico nasceu – Avintes, em Vila Nova de Gaia – vai dedicar-lhe um fim de semana, “O Sítio mais bonito do mundo – Avintes revive Adriano – 80 anos”, de 22 a 25 de abril, que inclui iniciativas de coletividades locais e vários convidados.
Além do espetáculo de hoje, haverá apresentações musicais em Coimbra, nas celebrações do 1.º de Maio, em Aveiro, Lisboa, Guimarães, e, em 23 de abril de 2023, decorrerá um espetáculo em Vila Nova de Gaia, que vai encerrar as comemorações dos 80 anos.
“O programa ainda não está fechado, ainda estamos a reunir mais pessoas interessadas em celebrar a vida e obra do Adriano, estamos a organizar mais momentos. Acreditamos que vai ser um ano com grandes momentos”, disse Jorge Guedes.
O Centro Artístico, Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira foi criado em 16 de outubro de 1995, data da morte do músico, com o objetivo de “homenagear, honrar e promover” a vida e a obra do artista.
Adriano Correia de Oliveira (1942-1982) tornou-se conhecido como intérprete do fado de Coimbra e cantor de intervenção.
Entre 1967 e 1980 editou seis álbuns em nome próprio. A título póstumo, foi condecorado Comendador da Ordem da Liberdade, em 1983, e Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, em 1994.
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