Gaspar Varela: “O fado é revolucionário. Basta ouvir poemas que a minha tia Amália gravou”
Notícias - Junho 24, 2023
É considerado um prodígio da guitarra portuguesa. Aos 19 anos, já fez uma digressão com Madonna, lançou um álbum e criou um projeto musical.
Gaspar Varela tinha seis anos quando quis aprender guitarra portuguesa para acompanhar a bisavó, a fadista Celeste Rodrigues. “Olhava para ela e via a felicidade que sentia por fazer aquilo de que gostava, e também queria isso para mim”, recorda o músico, contando que acabou por tocar com a familiar pouco depois, na Gala de Prémios da Rádio Amália. "Foi o primeiro concerto que dei", recorda.
Em entrevista, o guitarrista de 19 anos, que já fez uma digressão com Madonna, fala da paixão pelo fado que herdou da bisavó e da tia-avó, Amália Rodrigues.
“Foram duas mulheres incríveis”, afirma, frisando o respeito que tem pelo legado familiar. “Nasci nos fados, cresci nos fados, sou dos fados. O fado é muito revolucionário. Basta ouvir alguns poemas que a minha tia Amália gravou.”
A herança genética, porém, não o condiciona. “Tento tirar um bocadinho a guitarra portuguesa do fado e mostrar que cabem nela mais estilos musicais.”
Uma das experiências que o marcou foi a tour com Madonna, em 2019 – conheceram-se numa casa de fados, em Lisboa, e pouco depois a cantora norte-americana convidou-o para acompanhá-la. “Nessa altura, comecei a sentir-me ainda mais livre para explorar aquilo que quero fazer no mundo das artes."
Gaspar Varela cresceu entre artistas. Aos 15 anos, lançou o primeiro disco, com temas de Carlos Paredes e Jaime Santos. “São as guitarradas que cresci a ouvir”, conta.
Em 2021, criou o projeto musical Expresso Transatlântico, com o irmão, Sebastião Varela, e com um amigo, Rafael Matos. O grupo nasceu uns anos antes de forma quase espontânea. “Estava na tour com a Madonna, o Rafa e o Sebastião estavam em Lisboa e começaram a juntar-se para tocar. Mandavam-me umas coisas. Eu gravava e enviava para eles do outro lado do Atlântico. Daí o nome Expresso Transatlântico.”
Atualmente, e além deste projeto, Gaspar Varela toca com Ana Moura, que sempre foi para si “uma referência” musical. “A Ana está a criar uma visão artística incrível. Acho que era urgente para ela e para nós, espectadores e artistas, o que está a fazer.”
Em entrevista, o guitarrista de 19 anos, que já fez uma digressão com Madonna, fala da paixão pelo fado que herdou da bisavó e da tia-avó, Amália Rodrigues.
“Foram duas mulheres incríveis”, afirma, frisando o respeito que tem pelo legado familiar. “Nasci nos fados, cresci nos fados, sou dos fados. O fado é muito revolucionário. Basta ouvir alguns poemas que a minha tia Amália gravou.”
A herança genética, porém, não o condiciona. “Tento tirar um bocadinho a guitarra portuguesa do fado e mostrar que cabem nela mais estilos musicais.”
Uma das experiências que o marcou foi a tour com Madonna, em 2019 – conheceram-se numa casa de fados, em Lisboa, e pouco depois a cantora norte-americana convidou-o para acompanhá-la. “Nessa altura, comecei a sentir-me ainda mais livre para explorar aquilo que quero fazer no mundo das artes."
Gaspar Varela cresceu entre artistas. Aos 15 anos, lançou o primeiro disco, com temas de Carlos Paredes e Jaime Santos. “São as guitarradas que cresci a ouvir”, conta.
Em 2021, criou o projeto musical Expresso Transatlântico, com o irmão, Sebastião Varela, e com um amigo, Rafael Matos. O grupo nasceu uns anos antes de forma quase espontânea. “Estava na tour com a Madonna, o Rafa e o Sebastião estavam em Lisboa e começaram a juntar-se para tocar. Mandavam-me umas coisas. Eu gravava e enviava para eles do outro lado do Atlântico. Daí o nome Expresso Transatlântico.”
Atualmente, e além deste projeto, Gaspar Varela toca com Ana Moura, que sempre foi para si “uma referência” musical. “A Ana está a criar uma visão artística incrível. Acho que era urgente para ela e para nós, espectadores e artistas, o que está a fazer.”
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