Sara Correia - Liberdade
Records - Outubro 18, 2023
À linguagem melódica fadista, de portugalidade vincada, vestiram-se depois as melodias de arranjos distintos e sonoridades mais ecléticas, livres, sem estereótipos.
13 são os temas deste “Liberdade”, uns fundando-se na tradição, outros reinventando essa tradição no presente através de melodias escritas por Mila Dores, Joana Espadinha, Pedro Abrunhosa, Nuno Figueiredo, Carminho ou Tiago Bettencourt, além de Diogo Clemente.
“Chelas” foi o primeiro tema revelado do alinhamento de “Liberdade”, as palavras são de Carolina Deslandes, mas a história que ali se conta é, indubitavelmente, de Sara, que nos jura, cantando, que o “quem vem da rua é sempre nobre”.
No álbum é recriada “Balada de Outono”, de José Afonso, e Sara Correia conta com a participação especial da fadista Maria da Nazaré, com quem cantou durante oito anos numa casa de fados em Lisboa.
Gravou no Fado Cravo, de Alfredo Marceneiro, “Liberdade”, com letra de Diogo Clemente. Numa fusão do Fado Proença, de Júlio Proença, com o Fado Tamanquinhas, de Carlos Neves, gravou “No Fim Mentir Por Nós Dois é Amor”, também de Clemente, e no Fado Carminho, “Esqueces-te de Nós”, letra e música de Carminho, claro está.
Com o som límpido e original da guitarra portuguesa de Ângelo Freire, e pontuais participações no baixo de Frederico Gato e na guitarra acústica de Tiago Bettencourt, este é um profundo trabalho de Diogo Clemente que nos diz que este é um álbum uniforme e coeso, mas tingido por muitas cores distintas e texturas que resultam de subtis experiências e influências captadas noutros géneros. Tudo isso cabe no fado de Sara Correia, tudo isso ressoa na sua alma que vive plena nesta Liberdade.
13 são os temas deste “Liberdade”, uns fundando-se na tradição, outros reinventando essa tradição no presente através de melodias escritas por Mila Dores, Joana Espadinha, Pedro Abrunhosa, Nuno Figueiredo, Carminho ou Tiago Bettencourt, além de Diogo Clemente.
“Chelas” foi o primeiro tema revelado do alinhamento de “Liberdade”, as palavras são de Carolina Deslandes, mas a história que ali se conta é, indubitavelmente, de Sara, que nos jura, cantando, que o “quem vem da rua é sempre nobre”.
No álbum é recriada “Balada de Outono”, de José Afonso, e Sara Correia conta com a participação especial da fadista Maria da Nazaré, com quem cantou durante oito anos numa casa de fados em Lisboa.
Gravou no Fado Cravo, de Alfredo Marceneiro, “Liberdade”, com letra de Diogo Clemente. Numa fusão do Fado Proença, de Júlio Proença, com o Fado Tamanquinhas, de Carlos Neves, gravou “No Fim Mentir Por Nós Dois é Amor”, também de Clemente, e no Fado Carminho, “Esqueces-te de Nós”, letra e música de Carminho, claro está.
Com o som límpido e original da guitarra portuguesa de Ângelo Freire, e pontuais participações no baixo de Frederico Gato e na guitarra acústica de Tiago Bettencourt, este é um profundo trabalho de Diogo Clemente que nos diz que este é um álbum uniforme e coeso, mas tingido por muitas cores distintas e texturas que resultam de subtis experiências e influências captadas noutros géneros. Tudo isso cabe no fado de Sara Correia, tudo isso ressoa na sua alma que vive plena nesta Liberdade.
Sara Correia chega a 2023 com justo estatuto de fenómeno: cruzou o mundo sempre sob aplausos, lançou dois álbuns aclamados pelo público, elogiados pela crítica e premiados pela indústria, foi nomeada para um Grammy Latino e chamada a cantar Portugal perante os atentos olhos da Europa institucional, cantou Amália e fez vénias a Carlos do Carmo, reuniu à sua volta alguns dos melhores letristas e compositores da actualidade e afirmou o fado como a sua casa.
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