Ricardo Ribeiro - Terra que vale o céu
Discos - Novembro 06, 2023
Este é assim um acontecimento muito aguardado pelos seus seguidores já que desde 2016, altura em que lançou "Hoje é Assim Amanhã Não Sei" que tal não acontecia. Em "Respeitosa Mente" de 2019, o seu último álbum, encontramos o artista explorando outras sonoridades do mundo, na companhia de João Paulo Esteves Da Silva e de Jarrod Cagwin.
E o que nos apresenta Ricardo Ribeiro nesta sua nova edição ?
Aproveitámos as palavras sempre certas de Rui Vieira Nery e do próprio Ricardo Ribeiro para entrarmos neste "Terra Que Vale O Céu".
Ricardo Ribeiro convida-nos neste novo álbum a regressarmos com ele às raízes mais profundas da tradição fadista, ainda que iluminadas agora por um percurso pessoal de amadurecimento e descoberta que o fez passar por outras músicas do Sul que cantam também a paixão, a perda, a solidão e a dor. É por isso que o seu fado é cada vez mais um fado antigo que sabe a novo, mas ao mesmo tempo um fado novo que sabe a antigo. É um testemunho simultâneo de continuidade e modernidade, com a marca única de uma voz e de um canto inconfundíveis, a abrir o terceiro século da história do Fado com a consciência sábia do passado e os olhos abertos para o presente e para o futuro.
"Terra Que Vale O Céu" é um disco de Fados nascido Além-Tejo e inspirado pelo sul.
Não posso fugir de mim do meu mundo de dentro voltado para o mediterrâneo e para o oriente e este "Terra Que Vale O Céu" sendo de Fados reúne todo esse vasto mundo de influências meridionais.
Quando vou escavando "a terra do meu peito" descubro sentimentos vários do passado e do presente que canto de forma livre e sempre com vontade de ir mais fundo e não mais longe.
Fados como o Acácio, o Azenha, o Franklim, são algumas das melodias preciosas da história do Fado que gravei neste disco, criando um novo estilo interpretativo.
O Fernando Tordo, a Amélia Muge, a Maria do Rosário Pedreira, o Nuno Júdice, ou a Carminho deram os seus versos, as suas melodias para poder lavrar e elevar este "Terra Que Vale O Céu".
Cantar estes versos de Gil Vicente do seu auto pastoril de 1523 é ter o privilégio de sentir que, "o som que se constitui como letra é uma modalidade da luz".
Tronco e Raiz, Vira-Voltas, Se Me Deixares e El Kiko de Diana, são composições minhas, que desta vez são para a alegria, para a esperança, para a graça e para o meu filho Francisco.
O José Manuel Neto, o Carlos Manuel Proença, o Daniel Pinto, o Jarrod Cagwin e o Ricardo Dias contribuíram para que a paisagem sonora fosse, ora calma ora agreste, ora clara ora escura, como a natureza de todas as coisas vividas no meu cantar…
"Terra Que Vale O Céu" são páginas íntimas do que vou vivendo e sonhando. Ricardo Ribeiro
E o que nos apresenta Ricardo Ribeiro nesta sua nova edição ?
Aproveitámos as palavras sempre certas de Rui Vieira Nery e do próprio Ricardo Ribeiro para entrarmos neste "Terra Que Vale O Céu".
Ricardo Ribeiro convida-nos neste novo álbum a regressarmos com ele às raízes mais profundas da tradição fadista, ainda que iluminadas agora por um percurso pessoal de amadurecimento e descoberta que o fez passar por outras músicas do Sul que cantam também a paixão, a perda, a solidão e a dor. É por isso que o seu fado é cada vez mais um fado antigo que sabe a novo, mas ao mesmo tempo um fado novo que sabe a antigo. É um testemunho simultâneo de continuidade e modernidade, com a marca única de uma voz e de um canto inconfundíveis, a abrir o terceiro século da história do Fado com a consciência sábia do passado e os olhos abertos para o presente e para o futuro.
"Terra Que Vale O Céu" é um disco de Fados nascido Além-Tejo e inspirado pelo sul.
Não posso fugir de mim do meu mundo de dentro voltado para o mediterrâneo e para o oriente e este "Terra Que Vale O Céu" sendo de Fados reúne todo esse vasto mundo de influências meridionais.
Quando vou escavando "a terra do meu peito" descubro sentimentos vários do passado e do presente que canto de forma livre e sempre com vontade de ir mais fundo e não mais longe.
Fados como o Acácio, o Azenha, o Franklim, são algumas das melodias preciosas da história do Fado que gravei neste disco, criando um novo estilo interpretativo.
O Fernando Tordo, a Amélia Muge, a Maria do Rosário Pedreira, o Nuno Júdice, ou a Carminho deram os seus versos, as suas melodias para poder lavrar e elevar este "Terra Que Vale O Céu".
Cantar estes versos de Gil Vicente do seu auto pastoril de 1523 é ter o privilégio de sentir que, "o som que se constitui como letra é uma modalidade da luz".
Tronco e Raiz, Vira-Voltas, Se Me Deixares e El Kiko de Diana, são composições minhas, que desta vez são para a alegria, para a esperança, para a graça e para o meu filho Francisco.
O José Manuel Neto, o Carlos Manuel Proença, o Daniel Pinto, o Jarrod Cagwin e o Ricardo Dias contribuíram para que a paisagem sonora fosse, ora calma ora agreste, ora clara ora escura, como a natureza de todas as coisas vividas no meu cantar…
"Terra Que Vale O Céu" são páginas íntimas do que vou vivendo e sonhando. Ricardo Ribeiro
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