Portal do Fado

Em 2001 gravou um disco com apenas 12 anos onde aparece a cantar fados que ficaram popularizados nas vozes de outros fadistas.

Mas desta vez e “agora a sério”, Ângelo Freire surpreende-nos com um amadurecido disco de fados tradicionais onde se estreia a cantar e a tocar. Segundo o autor “um disco dedicado ao amor” que começou a ser concebido ainda durante a pandemia. O isolamento foi de facto inspirador para Ângelo Freire que percebeu “que as histórias que tinha para contar, não interessavam só a si.”

Diogo Clemente, nome habitual nestas andanças do fado, foi o seu parceiro na construção deste disco e principal impulsionador desta sua aventura fadista.

O álbum de título homónimo, tem catorze temas compostos por Ângelo Freire, conta com  cinco letras escritas pelo próprio e também três letras escritas por Diogo Clemente, três por Francisco Guimarães, Tiago Correia, Mário Raínho e o consagrado José Saramago, na faixa que encerra o disco. Foi gravado no CanoaStudios e é uma edição Museu do Fado Discos.

Consensualmente reconhecido como um dos mais brilhantes guitarristas da actualidade, tem recebido inúmeros prémios e distinções e o seu talento tem sido sucessivamente aclamado pelo público e pela crítica, dentro e fora de portas.

"Se um dia eu te disser " é o tema-single de apresentação deste disco.