Morreu a fadista Teresa Silva Carvalho
Notícias - Dezembro 08, 2023
A fadista Teresa Silva Carvalho, 88 anos, intérprete, entre outros
êxitos, de “Pescador da Barca Bela” e “Canção Grata”, morreu esta
quinta-feira em Lisboa, disse à Lusa uma familiar.
Cantora, professora, compositora, Teresa Silva Carvalho, ao longo da carreira, participou no Festival RTP da Canção, onde interpretou autores como Pedro Osório, com “Cantemos até ser Dia”, colaborou com José Afonso no álbum “Eu vou ser como a Toupeira” (1972), e do seu repertório constam, entre outros temas, “Ó Rama que Linda Rama”, do Cancioneiro Tradicional alentejano, assim como “Pescador da Barca Bela”, poema de Almeida Garrett, e “Canção Grata”, um poema de Carlos Queiroz, que ela própria musicou.
Em 1970, venceu o Prémio de Imprensa Revelação-Fado, atribuído pelo Sindicato dos Jornalistas.
Teresa Silva Carvalho cantou pela primeira vez em público, aos 18 anos, num espetáculo de beneficência, no âmbito do Cortejo dos Banhistas, em Fão, Ofir, no concelho de Esposende, distrito de Braga.
A intérprete participou, posteriormente, no programa “Nova Onda”, da ex-Emissora Nacional, dirigido por Maria Leonor (1920-1988), que apresentava revelações. Teresa Silva Carvalho cantou aí os temas “Sur ma vie”, de Charles Aznavour, e “O Fado do Castanheiro”, de João de Vasconcelos e Sá e Fado Pedro Rodrigues, popularizado por Maria Teresa de Noronha (1918-1993).
Em 1977, participou pela primeira vez no Festival RTP da Canção, com “As Sete Canções” e “Canção sem grades” (Rita Olivais/Manuel José Soares) que será editada em single, tendo como lado B o tema “Ícaro” (José Régio/José Luís Tinoco).
Voltou ao Festival em 1979, com o tema “Cantemos até ser dia”, de autoria de Pedro Osório, que contou no coro com as vozes de Maria do Amparo, Carlos Alberto Moniz e Samuel.
A fadista desde a década de 1990 encontrava-se afastada dos palcos, tendo gravado o último álbum, “Canções Gratas”, em 1994, que incluiu alguns inéditos, além de temas do seu repertório e dos repertórios de José Afonso, como “Vejam Bem”, e da brasileira Dolores Duran, “A Noite do Meu Bem”.
As exéquias da criadora de "A Minha Cruz" (A. Campos/J. Marques/Fado Menor) realizam-se no sábado, a partir das 16:30, na igreja de S. João de Deus, em Lisboa. A missa de corpo presente será no domingo, às 11:00, no mesmo local, seguindo o funeral para o cemitério do Alto de S. João, onde se realiza a cerimónia de cremação, disse a mesma fonte.
Em 1970, venceu o Prémio de Imprensa Revelação-Fado, atribuído pelo Sindicato dos Jornalistas.
Teresa Silva Carvalho cantou pela primeira vez em público, aos 18 anos, num espetáculo de beneficência, no âmbito do Cortejo dos Banhistas, em Fão, Ofir, no concelho de Esposende, distrito de Braga.
A intérprete participou, posteriormente, no programa “Nova Onda”, da ex-Emissora Nacional, dirigido por Maria Leonor (1920-1988), que apresentava revelações. Teresa Silva Carvalho cantou aí os temas “Sur ma vie”, de Charles Aznavour, e “O Fado do Castanheiro”, de João de Vasconcelos e Sá e Fado Pedro Rodrigues, popularizado por Maria Teresa de Noronha (1918-1993).
Em 1977, participou pela primeira vez no Festival RTP da Canção, com “As Sete Canções” e “Canção sem grades” (Rita Olivais/Manuel José Soares) que será editada em single, tendo como lado B o tema “Ícaro” (José Régio/José Luís Tinoco).
Voltou ao Festival em 1979, com o tema “Cantemos até ser dia”, de autoria de Pedro Osório, que contou no coro com as vozes de Maria do Amparo, Carlos Alberto Moniz e Samuel.
A fadista desde a década de 1990 encontrava-se afastada dos palcos, tendo gravado o último álbum, “Canções Gratas”, em 1994, que incluiu alguns inéditos, além de temas do seu repertório e dos repertórios de José Afonso, como “Vejam Bem”, e da brasileira Dolores Duran, “A Noite do Meu Bem”.
As exéquias da criadora de "A Minha Cruz" (A. Campos/J. Marques/Fado Menor) realizam-se no sábado, a partir das 16:30, na igreja de S. João de Deus, em Lisboa. A missa de corpo presente será no domingo, às 11:00, no mesmo local, seguindo o funeral para o cemitério do Alto de S. João, onde se realiza a cerimónia de cremação, disse a mesma fonte.
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