Poesia inédita do pintor Júlio Pomar reunida em livro
Notícias - Janeiro 14, 2024
Um livro de poemas inéditos de Júlio Pomar (1926-2018), muitos deles baseados em frases e provérbios populares.
Revelando uma expressão artística que se intensificou nos últimos anos da vida do pintor, esta obra vai ser lançada ao público este domingo, em Lisboa.
Intitulado “Prima Contradição”, o livro póstumo, editado pela Assírio & Alvim, reúne parte de uma obra poética que nunca recebeu versão definitiva, selecionada entre mais de um milhar de páginas deixadas por Pomar, um modernista multifacetado.
“Esta poesia é muito diferente da outra, quase com ar de quadras populares”, disse à agência Lusa Alexandre Pomar, filho do artista e presidente da fundação criada há vinte anos para guardar e divulgar o legado de Júlio Pomar, que morreu em 2018.
Júlio Pomar publicou ainda em vida dois livros de poemas: “Alguns Eventos” (Dom Quixote, 1992) e “Tratado do Dito e Feito” (Dom Quixote, 2003), que inclui também o texto “Apontar com o Dedo o Centro da Terra”, do escritor e amigo António Lobo Antunes.
“Este é um livro diferente com uma escrita muito direta e acessível, quadras muito baseadas em ditos populares, em frases feitas, em provérbios e expressões populares”, comentou Alexandre Pomar sobre o livro póstumo “Prima Contradição”.
O Museu do Fado lançou também em 2023 um disco que reúne alguns dos melhores fadistas em torno da poesia de Júlio Pomar. Conta com a participação de Camané, Carminho, Ricardo Ribeiro, Pedro Jóia, Cristina Branco, Aldina Duarte, Ana Sofia Varela, António Victorino de Almeida, Pedro Caldeira Cabral, Duncan Fox, José Manuel Neto, Carlos Manuel Proença e Daniel Pinto. VER AQUI
“Não é pior nem melhor/O desinteresse geral/Vamos indo menos mal/E parece que o amor/Não é pecado venal/E neste caso se o for/Não será muito pior/Que Páscoa sem Carnaval”, é um dos versos contidos nos 13 “Cantos” recolhidos no livro.
Intitulado “Prima Contradição”, o livro póstumo, editado pela Assírio & Alvim, reúne parte de uma obra poética que nunca recebeu versão definitiva, selecionada entre mais de um milhar de páginas deixadas por Pomar, um modernista multifacetado.
“Esta poesia é muito diferente da outra, quase com ar de quadras populares”, disse à agência Lusa Alexandre Pomar, filho do artista e presidente da fundação criada há vinte anos para guardar e divulgar o legado de Júlio Pomar, que morreu em 2018.
Júlio Pomar publicou ainda em vida dois livros de poemas: “Alguns Eventos” (Dom Quixote, 1992) e “Tratado do Dito e Feito” (Dom Quixote, 2003), que inclui também o texto “Apontar com o Dedo o Centro da Terra”, do escritor e amigo António Lobo Antunes.
“Este é um livro diferente com uma escrita muito direta e acessível, quadras muito baseadas em ditos populares, em frases feitas, em provérbios e expressões populares”, comentou Alexandre Pomar sobre o livro póstumo “Prima Contradição”.
O Museu do Fado lançou também em 2023 um disco que reúne alguns dos melhores fadistas em torno da poesia de Júlio Pomar. Conta com a participação de Camané, Carminho, Ricardo Ribeiro, Pedro Jóia, Cristina Branco, Aldina Duarte, Ana Sofia Varela, António Victorino de Almeida, Pedro Caldeira Cabral, Duncan Fox, José Manuel Neto, Carlos Manuel Proença e Daniel Pinto. VER AQUI
“Não é pior nem melhor/O desinteresse geral/Vamos indo menos mal/E parece que o amor/Não é pecado venal/E neste caso se o for/Não será muito pior/Que Páscoa sem Carnaval”, é um dos versos contidos nos 13 “Cantos” recolhidos no livro.
Artigos Relacionados
Comentar