O Fado de Camané e a OSPA em Oviedo... a cereja no topo do bolo?
News - Junho 18, 2024
Esta sexta-feira, 21 de junho, teremos no Auditório Príncipe Felipe o
Concerto Extraordinário de San Xuan-Fado, que promete muito...
Isto porque a OSPA (Orquestra Sinfónica del Principado de Astúrias) e Camané e o trio de músicos fadistas que o acompanham - José Manuel Neto na guitarra portuguesa, Carlos Manuel Proença na viola de fado e Paulo Paz na viola baixo - são grandes, muito grandes no mundo do fado. Da OSPA não é necessário insistir, porque os conhecemos bem, mas aos portugueses talvez seja útil apresentá-los.
O fado habitual e mais conhecido é aquele que se vive em auditórios pequenos, quase sempre em restaurantes populares, com um ambiente próximo e intimista, enquanto se janta ou se toma um copo após a sobremesa. Há também, claro, fado de palco teatral ou em auditórios ao ar livre nas praças dos bairros da Mouraria, Alfama ou Graça em Lisboa e nas festas populares de tantas cidades ou vilas portuguesas; assim como espetáculos fadistas no mundo inteiro, entre outras coisas porque os portugueses foram e são grandes emigrantes e acabam levando o fado para onde quer que vão, em auditórios dos cinco continentes.
O convidado principal, Camané – Carlos Manuel Moutinho Paiva dos Santos – nasceu em Oeiras, um município próximo a Lisboa, na margem direita da foz do Tejo no mar; um lugar lindo, muito rico em monumentos e vida cultural. Camané entrou no mundo do fado quando, sendo criança, foi obrigado a ficar algumas semanas de repouso em casa, rodeado de bons discos de fado. Aos doze anos, ganhou o concurso anual da Grande Noite do Fado, para jovens, e após alguns anos de adolescência nos ambientes musicais do pop, voltou a fazer do fado o seu lugar até hoje, ao nível dos maiores de hoje e de sempre. É o primeiro de três irmãos fadistas, seguido por Hélder e Pedro Moutinho, também com carreiras fadistas de primeira linha. E Camané é um baluarte do fado, que passará à história. Diz-se que, após a morte do grande ícone do fado, Amália Rodrigues, comentava-se: “a nova Amália Rodrigues é um homem: chama-se Camané”. Ele viveu o renascimento do fado atual e é um artista de primeira linha com quem se conta em todos os lugares onde se cultiva o fado-fado.
Trago “A cereja no topo do bolo” porque é um dito popular bem conhecido que, segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa “se usa para expressar que algo vem melhorar ainda mais uma coisa que já era boa”. Não sei quem é a cereja e quem é o bolo neste binómio OSPA-Camané e seu trio. Mas espero que o concerto seja a cereja no topo do bolo e que as interrogações do título deste artigo se transformem em exclamativas!
O fado habitual e mais conhecido é aquele que se vive em auditórios pequenos, quase sempre em restaurantes populares, com um ambiente próximo e intimista, enquanto se janta ou se toma um copo após a sobremesa. Há também, claro, fado de palco teatral ou em auditórios ao ar livre nas praças dos bairros da Mouraria, Alfama ou Graça em Lisboa e nas festas populares de tantas cidades ou vilas portuguesas; assim como espetáculos fadistas no mundo inteiro, entre outras coisas porque os portugueses foram e são grandes emigrantes e acabam levando o fado para onde quer que vão, em auditórios dos cinco continentes.
O convidado principal, Camané – Carlos Manuel Moutinho Paiva dos Santos – nasceu em Oeiras, um município próximo a Lisboa, na margem direita da foz do Tejo no mar; um lugar lindo, muito rico em monumentos e vida cultural. Camané entrou no mundo do fado quando, sendo criança, foi obrigado a ficar algumas semanas de repouso em casa, rodeado de bons discos de fado. Aos doze anos, ganhou o concurso anual da Grande Noite do Fado, para jovens, e após alguns anos de adolescência nos ambientes musicais do pop, voltou a fazer do fado o seu lugar até hoje, ao nível dos maiores de hoje e de sempre. É o primeiro de três irmãos fadistas, seguido por Hélder e Pedro Moutinho, também com carreiras fadistas de primeira linha. E Camané é um baluarte do fado, que passará à história. Diz-se que, após a morte do grande ícone do fado, Amália Rodrigues, comentava-se: “a nova Amália Rodrigues é um homem: chama-se Camané”. Ele viveu o renascimento do fado atual e é um artista de primeira linha com quem se conta em todos os lugares onde se cultiva o fado-fado.
Trago “A cereja no topo do bolo” porque é um dito popular bem conhecido que, segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa “se usa para expressar que algo vem melhorar ainda mais uma coisa que já era boa”. Não sei quem é a cereja e quem é o bolo neste binómio OSPA-Camané e seu trio. Mas espero que o concerto seja a cereja no topo do bolo e que as interrogações do título deste artigo se transformem em exclamativas!
Ángel García Prieto
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