Morreu a fadista Mísia
Notícias - Julho 27, 2024
Susana Aguiar, mais conhecida como Mísia, lutava há vários anos contra doença oncológica. A notícia da sua morte aos 69 anos já foi confirmada.
Mísia nasceu e viveu os seus primeiros anos no Porto. Filha e neta de artistas – a mãe era bailarina clássica, e a avó materna, artista de music-hall e burlesco –, começou ainda adolescente a cantar em casas de fado. Jovem adulta, viveu entre Barcelona e Madrid, onde aprimorou a veia artística.
Regressou a Portugal em 1991, determinada a construir um repertório próprio, que conta com autores de referência. Já atuou nos maiores palcos a nível mundial/nos palcos, contribuindo para o reconhecimento internacional do Fado e merecendo a atenção de importantes publicações internacionais, como o The Times, o Libération, Die Zeit, The Washington Post e o The Independent.
Recebeu a Medalha de Mérito e conquistou o Prémio Amália Rodrigues. Em Itália, ganhou o Prémio Carossone e o Prémio de Cinema Gilda. Em França foi galardoada pela Academia Charles Cros com o Prémio «In Honorem» (carreira) e recebeu a Medaille de Vermeil. Foi também nomeada Chevalier e, posteriormente, Officier de l’Ordre des Arts et des Lettres da República Francesa.
Pode parecer insólito visto do presente, mas há 30 anos, quando Mísia iniciou a sua carreira musical, o fado estava muito longe de ser um género que gozasse de popularidade. Menos ainda estava preparado para uma mulher pouco interessada em pedir a bênção a um meio, na altura, muito fechado e conservador. Sempre na vanguarda, em 2022, Mísia celebrou as três décadas de carreira com um tríptico intitulado “Animal Sentimental”: um novo álbum; um livro da sua autoria, em que conta episódios da sua vida profissional e pessoal.
Mísia nasceu e viveu os seus primeiros anos no Porto. Filha e neta de artistas – a mãe era bailarina clássica, e a avó materna, artista de music-hall e burlesco –, começou ainda adolescente a cantar em casas de fado. Jovem adulta, viveu entre Barcelona e Madrid, onde aprimorou a veia artística.
Regressou a Portugal em 1991, determinada a construir um repertório próprio, que conta com autores de referência. Já atuou nos maiores palcos a nível mundial/nos palcos, contribuindo para o reconhecimento internacional do Fado e merecendo a atenção de importantes publicações internacionais, como o The Times, o Libération, Die Zeit, The Washington Post e o The Independent.
Recebeu a Medalha de Mérito e conquistou o Prémio Amália Rodrigues. Em Itália, ganhou o Prémio Carossone e o Prémio de Cinema Gilda. Em França foi galardoada pela Academia Charles Cros com o Prémio «In Honorem» (carreira) e recebeu a Medaille de Vermeil. Foi também nomeada Chevalier e, posteriormente, Officier de l’Ordre des Arts et des Lettres da República Francesa.
Pode parecer insólito visto do presente, mas há 30 anos, quando Mísia iniciou a sua carreira musical, o fado estava muito longe de ser um género que gozasse de popularidade. Menos ainda estava preparado para uma mulher pouco interessada em pedir a bênção a um meio, na altura, muito fechado e conservador. Sempre na vanguarda, em 2022, Mísia celebrou as três décadas de carreira com um tríptico intitulado “Animal Sentimental”: um novo álbum; um livro da sua autoria, em que conta episódios da sua vida profissional e pessoal.
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No sábado, ainda antes de saber da noticia, estava a ouvir pela primeira vez o seu álbum Ruas de 2009.
Mais fadistas da nova geracao deviam seguir o seu exemplo de desafiar a tradicao mas ao mesmo tempo nao escolher os caminhos mais fáceis / pop. Citação