Gaspar Varela: “Com a tour da Madonna, percebi que a guitarra portuguesa encaixa noutros estilos"
News - Agosto 09, 2024
Gaspar Varela aprendeu a tocar guitarra portuguesa aos sete anos, para
poder acompanhar a bisavó Celeste Rodrigues nas casas de fado.
Em 2017 dá-se o feliz encontro com Madonna e o convite para que Gaspar se juntasse à tour “Madame X”, a digressão da rainha da pop com sonoridades inspiradas em Lisboa. A experiência estimulou-o a criar o projeto “Expresso Transatlântico”, juntamente com o irmão, Sebastião Varela, e o amigo Rafael Matos, com o brilhante 1º álbum “Ressaca Bailada” (2023). O que não consta da sua biografia oficial é que Gaspar talvez seja o primeiro músico a “surfar” a multidão com uma guitarra portuguesa. Ouçam-no aqui nesta primeira parte da conversa com Bernardo Mendonça
Gaspar Varela já era guitarrista ainda antes de o ser. Ou, pelo menos, levava esse sonho e essa brincadeira muito a sério. Como conta logo no arranque deste podcast, nos seus primeiros anos de vida, nas férias do Alentejo, fingia musicar os fados da sua bisavó Celeste Rodrigues com uma raquete de ténis. As vassouras eram microfones, os bancos eram baterias, e as almofadas amplificadores. E, logo aos 7 anos, aprendeu a tocar numa guitarra a sério só para poder acompanhar a avó Celeste nas casas de fado.
Nesse mesmo ano, concretiza o sonho de participar na Gala da Rádio Amália, pela mão do seu mestre e professor, o guitarrista Paulo Parreira. E foi à noite, nas casas de fado de Alfama como a “Mesa de Frades” que, junto de músicos mais velhos, Gaspar ganhou experiência e revelou o seu virtuosismo fora de série para a música. E foi encontrando a sua própria voz nos acordes da guitarra.
Em 2018, apenas com 15 anos, grava o seu disco de estreia, de título homónimo, que esgota o auditório do CCB e o Lux Frágil.
Depois dá-se o feliz encontro de Gaspar com Madonna. Desse encontro e após várias tertúlias musicais, surge o convite da artista para que Gaspar se junte a si na sua tour mundial “Madame X”, a digressão da rainha da pop com sonoridades inspiradas em Lisboa.
O que mais aprendeu Gaspar Varela com essa tour estratosférica com Madonna? Gaspar responde a isto neste podcast e revela o que mudou em si com esta experiência. É quando Gaspar se dá conta que os limites estão sempre na nossa cabeça e que com a guitarra portuguesa não precisava de estar amarrado só ao fado.
No regresso desta tour, Gaspar Varela criou o projeto musical Expresso Transatlântico, juntamente com o irmão, Sebastião Varela, e o amigo Rafael Matos. E, nesta primeira parte, revela como surgiu o projeto e o que os inspira.
Recorde-se que em 2021 a banda lança o EP homónimo e o primeiro álbum, “Ressaca Bailada”, saiu em 2023 cheio de mar e horizonte, partidas e regressos, com geografias de vários lugares - que o levou a navegar em várias listas dos melhores álbuns desse ano, e foi considerado o melhor dessa colheita pela Rádio Radar. Uma banda herdeira de projetos como os Dead Combo, com Tó Trips na guitarra, ou A Naifa, com Luís Varatojo.
mporta dizer que ver o Gaspar em palco com a sua guitarra portuguesa é ver uma verdadeira “rock star” que nasceu para isto. E tem uma sensibilidade e capacidade fora de série para dar novas roupagens à guitarra portuguesa e fazer dela o que ele quer, como quer, como só ele sabe, com muita ginga, raça, estilo e atitude.
A par disto, desde 2021, Gaspar Varela é também o guitarrista da artista Ana Moura. Outra belíssima artista que soube reinventar o fado e libertar-se de certas amarras do fado, da música e da vida. E, por isso mesmo, no final desta primeira parte Ana surpreende Gaspar com um áudio que dá conta de outros lados menos conhecidos do jovem músico.
Como sabem, o genérico é assinado por Márcia e conta com a colaboração de Tomara. Os retratos são da autoria de Nuno Fox. E a sonoplastia deste podcast é de João Ribeiro.
Gaspar Varela já era guitarrista ainda antes de o ser. Ou, pelo menos, levava esse sonho e essa brincadeira muito a sério. Como conta logo no arranque deste podcast, nos seus primeiros anos de vida, nas férias do Alentejo, fingia musicar os fados da sua bisavó Celeste Rodrigues com uma raquete de ténis. As vassouras eram microfones, os bancos eram baterias, e as almofadas amplificadores. E, logo aos 7 anos, aprendeu a tocar numa guitarra a sério só para poder acompanhar a avó Celeste nas casas de fado.
Nesse mesmo ano, concretiza o sonho de participar na Gala da Rádio Amália, pela mão do seu mestre e professor, o guitarrista Paulo Parreira. E foi à noite, nas casas de fado de Alfama como a “Mesa de Frades” que, junto de músicos mais velhos, Gaspar ganhou experiência e revelou o seu virtuosismo fora de série para a música. E foi encontrando a sua própria voz nos acordes da guitarra.
Em 2018, apenas com 15 anos, grava o seu disco de estreia, de título homónimo, que esgota o auditório do CCB e o Lux Frágil.
Depois dá-se o feliz encontro de Gaspar com Madonna. Desse encontro e após várias tertúlias musicais, surge o convite da artista para que Gaspar se junte a si na sua tour mundial “Madame X”, a digressão da rainha da pop com sonoridades inspiradas em Lisboa.
O que mais aprendeu Gaspar Varela com essa tour estratosférica com Madonna? Gaspar responde a isto neste podcast e revela o que mudou em si com esta experiência. É quando Gaspar se dá conta que os limites estão sempre na nossa cabeça e que com a guitarra portuguesa não precisava de estar amarrado só ao fado.
No regresso desta tour, Gaspar Varela criou o projeto musical Expresso Transatlântico, juntamente com o irmão, Sebastião Varela, e o amigo Rafael Matos. E, nesta primeira parte, revela como surgiu o projeto e o que os inspira.
Recorde-se que em 2021 a banda lança o EP homónimo e o primeiro álbum, “Ressaca Bailada”, saiu em 2023 cheio de mar e horizonte, partidas e regressos, com geografias de vários lugares - que o levou a navegar em várias listas dos melhores álbuns desse ano, e foi considerado o melhor dessa colheita pela Rádio Radar. Uma banda herdeira de projetos como os Dead Combo, com Tó Trips na guitarra, ou A Naifa, com Luís Varatojo.
mporta dizer que ver o Gaspar em palco com a sua guitarra portuguesa é ver uma verdadeira “rock star” que nasceu para isto. E tem uma sensibilidade e capacidade fora de série para dar novas roupagens à guitarra portuguesa e fazer dela o que ele quer, como quer, como só ele sabe, com muita ginga, raça, estilo e atitude.
A par disto, desde 2021, Gaspar Varela é também o guitarrista da artista Ana Moura. Outra belíssima artista que soube reinventar o fado e libertar-se de certas amarras do fado, da música e da vida. E, por isso mesmo, no final desta primeira parte Ana surpreende Gaspar com um áudio que dá conta de outros lados menos conhecidos do jovem músico.
Como sabem, o genérico é assinado por Márcia e conta com a colaboração de Tomara. Os retratos são da autoria de Nuno Fox. E a sonoplastia deste podcast é de João Ribeiro.
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