Catarina Rocha: “Criei uma linha musical própria”
Interviews - Agosto 17, 2024
Aos 37 anos, Catarina Rocha, uma das vozes da nova geração de fadistas, está de regresso com Sorte. Catarina Rocha fala do novo registo e das novidades que reserva para breve.
Depois de dois álbuns está de volta com Sorte. De que se trata?
Vem na sequência de Luz, o primeiro, depois Vida. Para mim os álbuns têm sempre uma conotação positiva para a vida. Eu já queria editar este álbum com este nome, porque aquilo que recebia das pessoas e o que queria e que desejamos é a nossa sorte: no amor, no trabalho, no jogo. Este álbum contempla estes tipos de sorte.
O que canta nos seus temas?
No Cupido, falo de ‘Vou ganhar o Euromilhões’, portanto a sorte no jogo, e os outros temas falam da sorte no amor, nos sucessos. É uma compilação de todas as sortes. Mesmo a nível musical e rítmico os três álbuns estão ligados. Eu acabo por dizer que criei uma linha musical própria porque as pessoas quando ouvem um tema meu já sabem que é meu pelo ritmo. Vou buscar muita portugalidade e vou juntando ao fado. Além disso junto músicas do Mundo como a letra do fado Abananado que vai buscar o samba. O Fado Spray vai buscar um fado com ritmos africanos. Faço uma mistura com muita portugalidade.
Como define o “seu” Fado?
Defino-o como fado-canção. Um fado mais alegre, fado dançado porque acho que é isso que as pessoas procuram nos meus espetáculos. Também canto fados tradicionais, mas o meu público procura uma Catarina Rocha com alegria e cor. Temos que nos adaptar aos tempos modernos e considero que este seja um bom caminho para trazer os nossos jovens aos nossos concertos.
Este álbum conta com um tema de Rui Veloso. Como foi esta parceria?
Queria muito gravar temas do Rui Veloso, porque embora seja da área do fado sempre gostei de outros estilos, e o Rui Veloso sempre foi uma referência para mim. Pedi-lhe autorização para gravar Benvida Sejas Maria que era um tema não muito conhecido, e esta canção é muito diferente do habitual, do que canto. Ele deu-me autorização. Entretanto, voltei a falar com ele para saber se podia gravar Regras da Sensatez e ele disse-me que tinha o caminho aberto para o fazer.
Que novidades reserva?
Vamos ter muitas novidades. Logo a seguir ao verão vão sair novidades fresquinhas, diferenciadas, vão sair temas dentro da minha linha e fados com letras alegres, como tema do Papagaio [N.R.: Bicadas no Fado], as pessoas gostam destes temas porque se identificam. Vou lançar também um dueto com a Adriana Lua em que as duas vamos sair da nossa zona de conforto. É um tema lindíssimo e foi feito com muito amor e carinho.
Por que escolheu a Adriana Lua para fazer um dueto?
Ela começou a admirar o meu trabalho. Sempre me enviava mensagens a dizer que gostava dos meus temas, e numa altura coloquei no Instagram uma caixinha de perguntas e ela escreveu-me ‘Cantas comigo?’. Respondi de imediato que sim. Ela é um furacão e tem um vozeirão. Estamos muito entusiasmadas.
Vem na sequência de Luz, o primeiro, depois Vida. Para mim os álbuns têm sempre uma conotação positiva para a vida. Eu já queria editar este álbum com este nome, porque aquilo que recebia das pessoas e o que queria e que desejamos é a nossa sorte: no amor, no trabalho, no jogo. Este álbum contempla estes tipos de sorte.
O que canta nos seus temas?
No Cupido, falo de ‘Vou ganhar o Euromilhões’, portanto a sorte no jogo, e os outros temas falam da sorte no amor, nos sucessos. É uma compilação de todas as sortes. Mesmo a nível musical e rítmico os três álbuns estão ligados. Eu acabo por dizer que criei uma linha musical própria porque as pessoas quando ouvem um tema meu já sabem que é meu pelo ritmo. Vou buscar muita portugalidade e vou juntando ao fado. Além disso junto músicas do Mundo como a letra do fado Abananado que vai buscar o samba. O Fado Spray vai buscar um fado com ritmos africanos. Faço uma mistura com muita portugalidade.
Como define o “seu” Fado?
Defino-o como fado-canção. Um fado mais alegre, fado dançado porque acho que é isso que as pessoas procuram nos meus espetáculos. Também canto fados tradicionais, mas o meu público procura uma Catarina Rocha com alegria e cor. Temos que nos adaptar aos tempos modernos e considero que este seja um bom caminho para trazer os nossos jovens aos nossos concertos.
Este álbum conta com um tema de Rui Veloso. Como foi esta parceria?
Queria muito gravar temas do Rui Veloso, porque embora seja da área do fado sempre gostei de outros estilos, e o Rui Veloso sempre foi uma referência para mim. Pedi-lhe autorização para gravar Benvida Sejas Maria que era um tema não muito conhecido, e esta canção é muito diferente do habitual, do que canto. Ele deu-me autorização. Entretanto, voltei a falar com ele para saber se podia gravar Regras da Sensatez e ele disse-me que tinha o caminho aberto para o fazer.
Que novidades reserva?
Vamos ter muitas novidades. Logo a seguir ao verão vão sair novidades fresquinhas, diferenciadas, vão sair temas dentro da minha linha e fados com letras alegres, como tema do Papagaio [N.R.: Bicadas no Fado], as pessoas gostam destes temas porque se identificam. Vou lançar também um dueto com a Adriana Lua em que as duas vamos sair da nossa zona de conforto. É um tema lindíssimo e foi feito com muito amor e carinho.
Por que escolheu a Adriana Lua para fazer um dueto?
Ela começou a admirar o meu trabalho. Sempre me enviava mensagens a dizer que gostava dos meus temas, e numa altura coloquei no Instagram uma caixinha de perguntas e ela escreveu-me ‘Cantas comigo?’. Respondi de imediato que sim. Ela é um furacão e tem um vozeirão. Estamos muito entusiasmadas.
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