EnglishPortuguês

Cronologia interactiva de Amália Rodrigues

  • 1920

    Amália da Piedade Rodrigues nasce em Lisboa..

  • 1929

    É durante a escola primária (frequenta a escola da Tapada da Ajuda) que canta pela primeira vez em público. Até aí, cantara só para a família, e especialmente para o avô, que gostava de a ouvir..

  • 1935

    Começa a trabalhar numa banca de recordações no Cais da Rocha do Conde de Óbidos. É convidada para sair na Marcha de Alcântara, cantando como solista. Faz a sua primeira apresentação pública, acompanhada pelo tio à guitarra..

  • 1938

    Concorre ao Concurso da Primavera. Não chegará a participar na competição, mas nos ensaios é notada por um "olheiro" do Retiro da Severa, cujo gerente a convida para se juntar ao elenco daquela casa de fados. Amália declina inicialmente o convite. É também nos ensaios que conhece o seu primeiro marido, Francisco da Cruz, guitarrista amador e torneiro mecânico..

  • 1939

    A sua estreia no Retiro da Severa causa sensação em Lisboa..

  • 1940

    Transfere-se para o Solar da Alegria como artista exclusiva, e estreia-se na revista com "Ora Vai Tu!".

  • 1943

    Actua pela primeira vez no estrangeiro, em Madrid, a convite do embaixador Pedro Teotónio Pereira. É a esta viagem que Amália diz dever o seu prazer em cantar canções espanholas e flamenco. Separa-se de Francisco da Cruz.

  • 1944

    Cria o "Fado do Ciúme" na opereta "Rosa Cantadeira". Viaja pela primeira vez para o Brasil, onde o sucesso é tão grande que a sua estadia de seis semanas é prolongada para três meses.

  • 1945

    Regressa ao Brasil para uma estadia de quase um ano, acompanhada por uma companhia teatral. Aí apresenta uma revista, "Boa Nova", e "Rosa Cantadeira", e grava igualmente os seus primeiros discos.

  • 1946

    É vedeta da opereta "Mouraria", numa nova montagem pensada especificamente para o seu estatuto.

  • 1947

    Estreia "Capas Negras", que marca a sua estreia no cinema e bate todos os recordes de bilheteira nessa altura, e, seis meses depois, é a vez de "Fado - História de uma Cantadeira"..

  • 1949

    Divorcia-se de Francisco da Cruz. Canta pela primeira vez em Paris e em Londres. Estreia "Vendaval Maravilhoso".

  • 1950

    Actua nos espectáculos do Plano Marshall pela Europa, como única intérprete ligeira no meio de um elenco predominantemente clássico.

  • 1951

    Grava pela primeira vez em Portugal, para a editora Melodia (Rádio Triunfo).

  • 1952

    Actua pela primeira vez em Nova Iorque, no La Vie En Rose, onde ficará 14 semanas em cartaz. Assina contrato com a Valentim de Carvalho.

  • 1953

    Grava as suas primeiras colaborações com David Mourão-Ferreira, "Primavera" e "Libertação".

  • 1954

    Estreia-se no Mocambo, em Hollywood. Participa no filme "Os Amantes do Tejo", onde interpreta "Solidão (Canção do Mar)" e "Barco Negro".

  • 1955

    Interpreta a Severa numa encenação do drama de Júlio Dantas "A Severa".

  • 1956

    Actua pela primeira vez no Olympia de Paris, numa das festas de despedida de Josephine Baker. Dias mais tarde, estreia-se no Olympia como "vedeta americana", encerrando a 1ª parte do espectáculo. O sucesso é tal que, terminado o contrato, é convidada para o prolongar mais três semanas. No ano seguinte, estreia-se naquela sala como primeira vedeta.

  • 1958

    Assina contrato com a editora francesa Ducretet-Thomson. Actua no filme "Sangue Toureiro", e estreia-se na televisão portuguesa, no papel principal da peça "O Céu da Minha Rua", de Romeu Correia.

  • 1961

    Casa-se com César Seabra, que conhecera no Brasil anos antes, e com quem continuará casada até à morte de Seabra no início da década de 90. Tira um "ano sabático" durante o qual se afasta do olhar público, sem gravar nem actuar ao vivo.

  • 1962

    Regressa aos discos e à Valentim de Carvalho. Grava e edita o célebre LP "Amália Rodrigues", mais conhecido como "Busto", com músicas de Alain Oulman.

  • 1964

    Aceita o papel principal do filme "As Ilhas Encantadas", durante cujas filmagens conhece o fotógrafo Augusto Cabrita. Actua em "Fado Corrido", filme de Jorge Brum do Canto baseado num conto de David Mourão-Ferreira.

  • 1965

    Edita o célebre EP em que canta Camões, e o álbum "Fado Português". "As Ilhas Encantadas" estreia com má recepção crítica e pública.

  • 1966

    Actua no Lincoln Center de Nova Iorque com o maestro André Kostelanetz, num concerto de temas folclóricos portugueses acompanhados a orquestra, cujo sucesso a leva a repetir a experiência em estúdio com "Amália Canta Portugal".

  • 1967

    Faz uma temporada no Olympia como primeira figura de um espectáculo inteiramente composto por um elenco português, do qual fazem parte Simone de Oliveira, o Duo Ouro Negro e Carlos Paredes entre outros.

  • 1968

    Edita "Vou Dar de Beber à Dor", que se tornará num dos seus maiores êxitos.

  • 1969

    Actua pela primeira vez na União Soviética.

  • 1970

    Actua pela primeira vez em Itália e no Japão, e recebe a condecoração de Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras em França. Edita "Amália / Vinicius", gravado ao vivo em sua casa num serão que contou com a presença de Vinicius de Moraes, e o clássico "Com que Voz", orientado por Alain Oulman e David Mourão-Ferreira, que recebe vários prémios internacionais.

  • 1971

    Participa na telenovela brasileira "Os Deuses Estão Mortos", da TV Record.

  • 1972

    Grava um álbum com o saxofonista de jazz Don Byas e apresenta no Canecão do Rio de Janeiro, durante um mês inteiro, o espectáculo "Um Amor de Amália".

  • 1973

    Grava um álbum de canções italianas, "A una Terra che Amo".

  • 1974

    É publicado o álbum "Encontro - Amália e Don Byas", bem como "Amália no Café Luso", com o registo inédito de uma apresentação ao vivo dos anos 50. Após o 25 de Abril, retira-se temporariamente da vida pública, enquanto as suas gravações antigas continuam a ser reeditadas.

  • 1977

    Edita o seu primeiro álbum de material original em sete anos, "Cantigas numa Língua Antiga", com músicas de Alain Oulman.

  • 1980

    Edita "Gostava de Ser Quem Era", o seu primeiro álbum de material inédito em três anos, composto por dez fados originais com letras da própria Amália, escritas em sua casa durante a convalescença de uma doença. Os anos seguintes serão um período difícil, com inúmeros problemas de saúde obrigando a operações delicadas.

  • 1982

    Edita "Amália Fado", onde recria fados de Frederico Valério.

  • 1983

    Edita o seu último álbum de material original publicado em sua vida, "Lágrima".

  • 1987

    É editada a biografia oficial de Amália por Vítor Pavão dos Santos, director do Museu Nacional do Teatro, bem como o primeiro CD de Amália - "Sucessos", uma compilação concebida originalmente para o mercado internacional.

  • 1995

    Na passagem do 75º aniversário de Amália, a RTP transmite a série documental "Amália - uma Estranha Forma de Vida", cinco episódios de uma hora dirigidos por Bruno de Almeida incluindo muitas imagens de arquivo provenientes dos cinco cantos do mundo e nunca antes exibidas em Portugal.

  • 1999

    A 6 de Outubro, Amália deixa-nos.

1920 - Amália da Piedade Rodrigues nasce em Lisboa.

1929
- É durante a escola primária (frequenta a escola da Tapada da Ajuda) que canta pela primeira vez em público. Até aí, cantara só para a família, e especialmente para o avô, que gostava de a ouvir.

1935
- Começa a trabalhar numa banca de recordações no Cais da Rocha do Conde de Óbidos. É convidada para sair na Marcha de Alcântara, cantando como solista. Faz a sua primeira apresentação pública, acompanhada pelo tio à guitarra.

1938
- Concorre ao Concurso da Primavera. Não chegará a participar na competição, mas nos ensaios é notada por um "olheiro" do Retiro da Severa, cujo gerente a convida para se juntar ao elenco daquela casa de fados. Amália declina inicialmente o convite. É também nos ensaios que conhece o seu primeiro marido, Francisco da Cruz, guitarrista amador e torneiro mecânico.

1939
- A sua estreia no Retiro da Severa causa sensação em Lisboa.

1940
- Transfere-se para o Solar da Alegria como artista exclusiva, e estreia-se na revista com "Ora Vai Tu!".

1943
- Actua pela primeira vez no estrangeiro, em Madrid, a convite do embaixador Pedro Teotónio Pereira. É a esta viagem que Amália diz dever o seu prazer em cantar canções espanholas e flamenco. Separa-se de Francisco da Cruz.

1944
- Cria o "Fado do Ciúme" na opereta "Rosa Cantadeira". Viaja pela primeira vez para o Brasil, onde o sucesso é tão grande que a sua estadia de seis semanas é prolongada para três meses.

1945
- Regressa ao Brasil para uma estadia de quase um ano, acompanhada por uma companhia teatral. Aí apresenta uma revista, "Boa Nova", e "Rosa Cantadeira", e grava igualmente os seus primeiros discos.

1946
- É vedeta da opereta "Mouraria", numa nova montagem pensada especificamente para o seu estatuto.

1947
- Estreia "Capas Negras", que marca a sua estreia no cinema e bate todos os recordes de bilheteira nessa altura, e, seis meses depois, é a vez de "Fado - História de uma Cantadeira".

1949
- Divorcia-se de Francisco da Cruz. Canta pela primeira vez em Paris e em Londres. Estreia "Vendaval Maravilhoso".

1950
- Actua nos espectáculos do Plano Marshall pela Europa, como única intérprete ligeira no meio de um elenco predominantemente clássico.

1951
- Grava pela primeira vez em Portugal, para a editora Melodia (Rádio Triunfo).

1952
- Actua pela primeira vez em Nova Iorque, no La Vie En Rose, onde ficará 14 semanas em cartaz. Assina contrato com a Valentim de Carvalho.

1953
- Grava as suas primeiras colaborações com David Mourão-Ferreira, "Primavera" e "Libertação".

1954
- Estreia-se no Mocambo, em Hollywood. Participa no filme "Os Amantes do Tejo", onde interpreta "Solidão (Canção do Mar)" e "Barco Negro".

1955
- Interpreta a Severa numa encenação do drama de Júlio Dantas "A Severa".

1956
- Actua pela primeira vez no Olympia de Paris, numa das festas de despedida de Josephine Baker. Dias mais tarde, estreia-se no Olympia como "vedeta americana", encerrando a 1ª parte do espectáculo. O sucesso é tal que, terminado o contrato, é convidada para o prolongar mais três semanas. No ano seguinte, estreia-se naquela sala como primeira vedeta.

1958
- Assina contrato com a editora francesa Ducretet-Thomson. Actua no filme "Sangue Toureiro", e estreia-se na televisão portuguesa, no papel principal da peça "O Céu da Minha Rua", de Romeu Correia.

1961
- Casa-se com César Seabra, que conhecera no Brasil anos antes, e com quem continuará casada até à morte de Seabra no início da década de 90. Tira um "ano sabático" durante o qual se afasta do olhar público, sem gravar nem actuar ao vivo.

1962
- Regressa aos discos e à Valentim de Carvalho. Grava e edita o célebre LP "Amália Rodrigues", mais conhecido como "Busto", com músicas de Alain Oulman.

1964
- Aceita o papel principal do filme "As Ilhas Encantadas", durante cujas filmagens conhece o fotógrafo Augusto Cabrita. Actua em "Fado Corrido", filme de Jorge Brum do Canto baseado num conto de David Mourão-Ferreira.

1965
- Edita o célebre EP em que canta Camões, e o álbum "Fado Português". "As Ilhas Encantadas" estreia com má recepção crítica e pública.

1966
- Actua no Lincoln Center de Nova Iorque com o maestro André Kostelanetz, num concerto de temas folclóricos portugueses acompanhados a orquestra, cujo sucesso a leva a repetir a experiência em estúdio com "Amália Canta Portugal".

1967
- Faz uma temporada no Olympia como primeira figura de um espectáculo inteiramente composto por um elenco português, do qual fazem parte Simone de Oliveira, o Duo Ouro Negro e Carlos Paredes entre outros.

1968
- Edita "Vou Dar de Beber à Dor", que se tornará num dos seus maiores êxitos.

1969
- Actua pela primeira vez na União Soviética.

1970
- Actua pela primeira vez em Itália e no Japão, e recebe a condecoração de Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras em França. Edita "Amália / Vinicius", gravado ao vivo em sua casa num serão que contou com a presença de Vinicius de Moraes, e o clássico "Com que Voz", orientado por Alain Oulman e David Mourão-Ferreira, que recebe vários prémios internacionais.

1971
- Participa na telenovela brasileira "Os Deuses Estão Mortos", da TV Record.

1972
- Grava um álbum com o saxofonista de jazz Don Byas e apresenta no Canecão do Rio de Janeiro, durante um mês inteiro, o espectáculo "Um Amor de Amália".

1973
- Grava um álbum de canções italianas, "A una Terra che Amo".

1974
- É publicado o álbum "Encontro - Amália e Don Byas", bem como "Amália no Café Luso", com o registo inédito de uma apresentação ao vivo dos anos 50. Após o 25 de Abril, retira-se temporariamente da vida pública, enquanto as suas gravações antigas continuam a ser reeditadas. 1977 - Edita o seu primeiro álbum de material original em sete anos, "Cantigas numa Língua Antiga", com músicas de Alain Oulman.

1980
- Edita "Gostava de Ser Quem Era", o seu primeiro álbum de material inédito em três anos, composto por dez fados originais com letras da própria Amália, escritas em sua casa durante a convalescença de uma doença. Os anos seguintes serão um período difícil, com inúmeros problemas de saúde obrigando a operações delicadas.

1982
- Edita "Amália Fado", onde recria fados de Frederico Valério.

1983
- Edita o seu último álbum de material original publicado em sua vida, "Lágrima".

1987
- É editada a biografia oficial de Amália por Vítor Pavão dos Santos, director do Museu Nacional do Teatro, bem como o primeiro CD de Amália -- "Sucessos", uma compilação concebida originalmente para o mercado internacional.

1995
- Na passagem do 75º aniversário de Amália, a RTP transmite a série documental "Amália - uma Estranha Forma de Vida", cinco episódios de uma hora dirigidos por Bruno de Almeida incluindo muitas imagens de arquivo provenientes dos cinco cantos do mundo e nunca antes exibidas em Portugal.

1999
- A 6 de Outubro, Amália deixa-nos.



Artigos Relacionados


PROCURA e OFERTA de Músicos!
Não procure mais... está tudo aqui!

Redes Sociais

     

Newsletter

Mantenha-se actualizado com as novidades do Fado.

Portal do Fado

©2006-2024  Todos os direitos reservados.