Cronologia interactiva de Amália Rodrigues
- 1920
- 1929
- 1935
- 1938
- 1939
- 1940
- 1943
- 1944
- 1945
- 1946
- 1947
- 1949
- 1950
- 1951
- 1952
- 1953
- 1954
- 1955
- 1956
- 1958
- 1961
- 1962
- 1964
- 1965
- 1966
- 1967
- 1968
- 1969
- 1970
- 1971
- 1972
- 1973
- 1974
- 1977
- 1980
- 1982
- 1983
- 1987
- 1995
- 1999
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1920
Amália da Piedade Rodrigues nasce em Lisboa..
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1929
É durante a escola primária (frequenta a escola da Tapada da Ajuda) que canta pela primeira vez em público. Até aí, cantara só para a família, e especialmente para o avô, que gostava de a ouvir..
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1935
Começa a trabalhar numa banca de recordações no Cais da Rocha do Conde de Óbidos. É convidada para sair na Marcha de Alcântara, cantando como solista. Faz a sua primeira apresentação pública, acompanhada pelo tio à guitarra..
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1938
Concorre ao Concurso da Primavera. Não chegará a participar na competição, mas nos ensaios é notada por um "olheiro" do Retiro da Severa, cujo gerente a convida para se juntar ao elenco daquela casa de fados. Amália declina inicialmente o convite. É também nos ensaios que conhece o seu primeiro marido, Francisco da Cruz, guitarrista amador e torneiro mecânico..
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1939
A sua estreia no Retiro da Severa causa sensação em Lisboa..
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1940
Transfere-se para o Solar da Alegria como artista exclusiva, e estreia-se na revista com "Ora Vai Tu!".
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1943
Actua pela primeira vez no estrangeiro, em Madrid, a convite do embaixador Pedro Teotónio Pereira. É a esta viagem que Amália diz dever o seu prazer em cantar canções espanholas e flamenco. Separa-se de Francisco da Cruz.
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1944
Cria o "Fado do Ciúme" na opereta "Rosa Cantadeira". Viaja pela primeira vez para o Brasil, onde o sucesso é tão grande que a sua estadia de seis semanas é prolongada para três meses.
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1945
Regressa ao Brasil para uma estadia de quase um ano, acompanhada por uma companhia teatral. Aí apresenta uma revista, "Boa Nova", e "Rosa Cantadeira", e grava igualmente os seus primeiros discos.
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1946
É vedeta da opereta "Mouraria", numa nova montagem pensada especificamente para o seu estatuto.
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1947
Estreia "Capas Negras", que marca a sua estreia no cinema e bate todos os recordes de bilheteira nessa altura, e, seis meses depois, é a vez de "Fado - História de uma Cantadeira"..
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1949
Divorcia-se de Francisco da Cruz. Canta pela primeira vez em Paris e em Londres. Estreia "Vendaval Maravilhoso".
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1950
Actua nos espectáculos do Plano Marshall pela Europa, como única intérprete ligeira no meio de um elenco predominantemente clássico.
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1951
Grava pela primeira vez em Portugal, para a editora Melodia (Rádio Triunfo).
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1952
Actua pela primeira vez em Nova Iorque, no La Vie En Rose, onde ficará 14 semanas em cartaz. Assina contrato com a Valentim de Carvalho.
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1953
Grava as suas primeiras colaborações com David Mourão-Ferreira, "Primavera" e "Libertação".
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1954
Estreia-se no Mocambo, em Hollywood. Participa no filme "Os Amantes do Tejo", onde interpreta "Solidão (Canção do Mar)" e "Barco Negro".
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1955
Interpreta a Severa numa encenação do drama de Júlio Dantas "A Severa".
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1956
Actua pela primeira vez no Olympia de Paris, numa das festas de despedida de Josephine Baker. Dias mais tarde, estreia-se no Olympia como "vedeta americana", encerrando a 1ª parte do espectáculo. O sucesso é tal que, terminado o contrato, é convidada para o prolongar mais três semanas. No ano seguinte, estreia-se naquela sala como primeira vedeta.
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1958
Assina contrato com a editora francesa Ducretet-Thomson. Actua no filme "Sangue Toureiro", e estreia-se na televisão portuguesa, no papel principal da peça "O Céu da Minha Rua", de Romeu Correia.
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1961
Casa-se com César Seabra, que conhecera no Brasil anos antes, e com quem continuará casada até à morte de Seabra no início da década de 90. Tira um "ano sabático" durante o qual se afasta do olhar público, sem gravar nem actuar ao vivo.
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1962
Regressa aos discos e à Valentim de Carvalho. Grava e edita o célebre LP "Amália Rodrigues", mais conhecido como "Busto", com músicas de Alain Oulman.
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1964
Aceita o papel principal do filme "As Ilhas Encantadas", durante cujas filmagens conhece o fotógrafo Augusto Cabrita. Actua em "Fado Corrido", filme de Jorge Brum do Canto baseado num conto de David Mourão-Ferreira.
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1965
Edita o célebre EP em que canta Camões, e o álbum "Fado Português". "As Ilhas Encantadas" estreia com má recepção crítica e pública.
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1966
Actua no Lincoln Center de Nova Iorque com o maestro André Kostelanetz, num concerto de temas folclóricos portugueses acompanhados a orquestra, cujo sucesso a leva a repetir a experiência em estúdio com "Amália Canta Portugal".
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1967
Faz uma temporada no Olympia como primeira figura de um espectáculo inteiramente composto por um elenco português, do qual fazem parte Simone de Oliveira, o Duo Ouro Negro e Carlos Paredes entre outros.
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1968
Edita "Vou Dar de Beber à Dor", que se tornará num dos seus maiores êxitos.
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1969
Actua pela primeira vez na União Soviética.
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1970
Actua pela primeira vez em Itália e no Japão, e recebe a condecoração de Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras em França. Edita "Amália / Vinicius", gravado ao vivo em sua casa num serão que contou com a presença de Vinicius de Moraes, e o clássico "Com que Voz", orientado por Alain Oulman e David Mourão-Ferreira, que recebe vários prémios internacionais.
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1971
Participa na telenovela brasileira "Os Deuses Estão Mortos", da TV Record.
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1972
Grava um álbum com o saxofonista de jazz Don Byas e apresenta no Canecão do Rio de Janeiro, durante um mês inteiro, o espectáculo "Um Amor de Amália".
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1973
Grava um álbum de canções italianas, "A una Terra che Amo".
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1974
É publicado o álbum "Encontro - Amália e Don Byas", bem como "Amália no Café Luso", com o registo inédito de uma apresentação ao vivo dos anos 50. Após o 25 de Abril, retira-se temporariamente da vida pública, enquanto as suas gravações antigas continuam a ser reeditadas.
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1977
Edita o seu primeiro álbum de material original em sete anos, "Cantigas numa Língua Antiga", com músicas de Alain Oulman.
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1980
Edita "Gostava de Ser Quem Era", o seu primeiro álbum de material inédito em três anos, composto por dez fados originais com letras da própria Amália, escritas em sua casa durante a convalescença de uma doença. Os anos seguintes serão um período difícil, com inúmeros problemas de saúde obrigando a operações delicadas.
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1982
Edita "Amália Fado", onde recria fados de Frederico Valério.
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1983
Edita o seu último álbum de material original publicado em sua vida, "Lágrima".
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1987
É editada a biografia oficial de Amália por Vítor Pavão dos Santos, director do Museu Nacional do Teatro, bem como o primeiro CD de Amália - "Sucessos", uma compilação concebida originalmente para o mercado internacional.
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1995
Na passagem do 75º aniversário de Amália, a RTP transmite a série documental "Amália - uma Estranha Forma de Vida", cinco episódios de uma hora dirigidos por Bruno de Almeida incluindo muitas imagens de arquivo provenientes dos cinco cantos do mundo e nunca antes exibidas em Portugal.
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1999
A 6 de Outubro, Amália deixa-nos.
1929 - É durante a escola primária (frequenta a escola da Tapada da Ajuda) que canta pela primeira vez em público. Até aí, cantara só para a família, e especialmente para o avô, que gostava de a ouvir.
1935 - Começa a trabalhar numa banca de recordações no Cais da Rocha do Conde de Óbidos. É convidada para sair na Marcha de Alcântara, cantando como solista. Faz a sua primeira apresentação pública, acompanhada pelo tio à guitarra.
1938 - Concorre ao Concurso da Primavera. Não chegará a participar na competição, mas nos ensaios é notada por um "olheiro" do Retiro da Severa, cujo gerente a convida para se juntar ao elenco daquela casa de fados. Amália declina inicialmente o convite. É também nos ensaios que conhece o seu primeiro marido, Francisco da Cruz, guitarrista amador e torneiro mecânico.
1939 - A sua estreia no Retiro da Severa causa sensação em Lisboa.
1940 - Transfere-se para o Solar da Alegria como artista exclusiva, e estreia-se na revista com "Ora Vai Tu!".
1943 - Actua pela primeira vez no estrangeiro, em Madrid, a convite do embaixador Pedro Teotónio Pereira. É a esta viagem que Amália diz dever o seu prazer em cantar canções espanholas e flamenco. Separa-se de Francisco da Cruz.
1944 - Cria o "Fado do Ciúme" na opereta "Rosa Cantadeira". Viaja pela primeira vez para o Brasil, onde o sucesso é tão grande que a sua estadia de seis semanas é prolongada para três meses.
1945 - Regressa ao Brasil para uma estadia de quase um ano, acompanhada por uma companhia teatral. Aí apresenta uma revista, "Boa Nova", e "Rosa Cantadeira", e grava igualmente os seus primeiros discos.
1946 - É vedeta da opereta "Mouraria", numa nova montagem pensada especificamente para o seu estatuto.
1947 - Estreia "Capas Negras", que marca a sua estreia no cinema e bate todos os recordes de bilheteira nessa altura, e, seis meses depois, é a vez de "Fado - História de uma Cantadeira".
1949 - Divorcia-se de Francisco da Cruz. Canta pela primeira vez em Paris e em Londres. Estreia "Vendaval Maravilhoso".
1950 - Actua nos espectáculos do Plano Marshall pela Europa, como única intérprete ligeira no meio de um elenco predominantemente clássico.
1951 - Grava pela primeira vez em Portugal, para a editora Melodia (Rádio Triunfo).
1952 - Actua pela primeira vez em Nova Iorque, no La Vie En Rose, onde ficará 14 semanas em cartaz. Assina contrato com a Valentim de Carvalho.
1953 - Grava as suas primeiras colaborações com David Mourão-Ferreira, "Primavera" e "Libertação".
1954 - Estreia-se no Mocambo, em Hollywood. Participa no filme "Os Amantes do Tejo", onde interpreta "Solidão (Canção do Mar)" e "Barco Negro".
1955 - Interpreta a Severa numa encenação do drama de Júlio Dantas "A Severa".
1956 - Actua pela primeira vez no Olympia de Paris, numa das festas de despedida de Josephine Baker. Dias mais tarde, estreia-se no Olympia como "vedeta americana", encerrando a 1ª parte do espectáculo. O sucesso é tal que, terminado o contrato, é convidada para o prolongar mais três semanas. No ano seguinte, estreia-se naquela sala como primeira vedeta.
1958 - Assina contrato com a editora francesa Ducretet-Thomson. Actua no filme "Sangue Toureiro", e estreia-se na televisão portuguesa, no papel principal da peça "O Céu da Minha Rua", de Romeu Correia.
1961 - Casa-se com César Seabra, que conhecera no Brasil anos antes, e com quem continuará casada até à morte de Seabra no início da década de 90. Tira um "ano sabático" durante o qual se afasta do olhar público, sem gravar nem actuar ao vivo.
1962 - Regressa aos discos e à Valentim de Carvalho. Grava e edita o célebre LP "Amália Rodrigues", mais conhecido como "Busto", com músicas de Alain Oulman.
1964 - Aceita o papel principal do filme "As Ilhas Encantadas", durante cujas filmagens conhece o fotógrafo Augusto Cabrita. Actua em "Fado Corrido", filme de Jorge Brum do Canto baseado num conto de David Mourão-Ferreira.
1965 - Edita o célebre EP em que canta Camões, e o álbum "Fado Português". "As Ilhas Encantadas" estreia com má recepção crítica e pública.
1966 - Actua no Lincoln Center de Nova Iorque com o maestro André Kostelanetz, num concerto de temas folclóricos portugueses acompanhados a orquestra, cujo sucesso a leva a repetir a experiência em estúdio com "Amália Canta Portugal".
1967 - Faz uma temporada no Olympia como primeira figura de um espectáculo inteiramente composto por um elenco português, do qual fazem parte Simone de Oliveira, o Duo Ouro Negro e Carlos Paredes entre outros.
1968 - Edita "Vou Dar de Beber à Dor", que se tornará num dos seus maiores êxitos.
1969 - Actua pela primeira vez na União Soviética.
1970 - Actua pela primeira vez em Itália e no Japão, e recebe a condecoração de Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras em França. Edita "Amália / Vinicius", gravado ao vivo em sua casa num serão que contou com a presença de Vinicius de Moraes, e o clássico "Com que Voz", orientado por Alain Oulman e David Mourão-Ferreira, que recebe vários prémios internacionais.
1971 - Participa na telenovela brasileira "Os Deuses Estão Mortos", da TV Record.
1972 - Grava um álbum com o saxofonista de jazz Don Byas e apresenta no Canecão do Rio de Janeiro, durante um mês inteiro, o espectáculo "Um Amor de Amália".
1973 - Grava um álbum de canções italianas, "A una Terra che Amo".
1974 - É publicado o álbum "Encontro - Amália e Don Byas", bem como "Amália no Café Luso", com o registo inédito de uma apresentação ao vivo dos anos 50. Após o 25 de Abril, retira-se temporariamente da vida pública, enquanto as suas gravações antigas continuam a ser reeditadas. 1977 - Edita o seu primeiro álbum de material original em sete anos, "Cantigas numa Língua Antiga", com músicas de Alain Oulman.
1980 - Edita "Gostava de Ser Quem Era", o seu primeiro álbum de material inédito em três anos, composto por dez fados originais com letras da própria Amália, escritas em sua casa durante a convalescença de uma doença. Os anos seguintes serão um período difícil, com inúmeros problemas de saúde obrigando a operações delicadas.
1982 - Edita "Amália Fado", onde recria fados de Frederico Valério.
1983 - Edita o seu último álbum de material original publicado em sua vida, "Lágrima".
1987 - É editada a biografia oficial de Amália por Vítor Pavão dos Santos, director do Museu Nacional do Teatro, bem como o primeiro CD de Amália -- "Sucessos", uma compilação concebida originalmente para o mercado internacional.
1995 - Na passagem do 75º aniversário de Amália, a RTP transmite a série documental "Amália - uma Estranha Forma de Vida", cinco episódios de uma hora dirigidos por Bruno de Almeida incluindo muitas imagens de arquivo provenientes dos cinco cantos do mundo e nunca antes exibidas em Portugal.
1999 - A 6 de Outubro, Amália deixa-nos.