Morreu a fadista Fernanda Maria
News - Janeiro 13, 2025


Fernanda Maria Carvalheda Silva, de seu nome completo, nasceu em Lisboa, a 06 fevereiro de 1937, e criou "fados que perduram na memória", senhora de uma voz "límpida e segura", como afirmou o júri do Prémio Amália, que a distinguiu em 2007 com o Prémio de Carreira.
"O seu estilo interpretativo caracteriza-se pela eficácia na utilização de técnicas expressivas como o 'rubato', os melismas e a mudança de estilo", segundo a "Enciclopédia da Música Portuguesa no Século XX".
O investigador de fado José Manuel Osório, em declarações à agência Lusa em 2006, afirmou que Fernanda Maria era "não só uma das figuras mais marcantes do século XX, como a maior, a grande herdeira dos maiores intérpretes de repertório tradicional".
O investigador de fado José Manuel Osório, em declarações à agência Lusa em 2006, afirmou que Fernanda Maria era "não só uma das figuras mais marcantes do século XX, como a maior, a grande herdeira dos maiores intérpretes de repertório tradicional".
Fernanda Maria referia-se a si como "uma cantadeira de casa de fados". A fadista foi também autora de algumas letras que cantou, como "A razão do meu viver", que gravou na melodia do Fado Menor, e, recentemente, o fadista Ricardo Ribeiro gravou da autoria de Fernanda Maria "Prédio em Ruína", numa melodia de Domingos Camarinha.
Em declarações à Lusa, Maria de Lourdes de Carvalho, que escreveu para a fadista "Nessa Noite, a Esta Hora", "Meu Nome de Lamento" e "Os Dois Impossíveis", disse que "quase tudo o que a Fernanda Maria gravou anda nas bocas do mundo".
Em declarações à Lusa, Maria de Lourdes de Carvalho, que escreveu para a fadista "Nessa Noite, a Esta Hora", "Meu Nome de Lamento" e "Os Dois Impossíveis", disse que "quase tudo o que a Fernanda Maria gravou anda nas bocas do mundo".