Contra Fados não há Argumentos : O Regresso de Rouxinol Faduncho
Archive - Fevereiro 06, 2008
Marco Horácio a cantar ‘YMCA’ dos
Village People, como se fosse fado, a imitar Enrique Iglesias ou
Abrunhosa e a insultar, cheio de vontade, os guitarristas que o
acompanham enquanto entoa, um atrás de outro, fados humorísticos.
Eis a imagem geral do espectáculo
‘Contra Fados não há Argumentos’, que tem estreia marcada para a
próxima segunda-feira no Teatro Mundial, Lisboa, e que assinala o
regresso aos palcos da famosa personagem Rouxinol Faduncho. Criada
originalmente durante o programa de humor ‘Levanta-te e Ri’, o ‘boneco’
– uma caricatura feliz dos fadistas mais castiços da capital –
conquistou rapidamente muitos fãs para o seu criador, que decidiu
investir a fundo no Rouxinol. Ele próprio um apaixonado pelo fado
juntou o útil ao agradável e gravou o CD ‘Grandes Êxitos do Rouxinol
Faduncho’, com que recuperou muito do reportório do fado humorístico
português, com novas letras.
“Perdeu-se um pouco a tradição do fado humoristíco em Lisboa e sempre achei que era uma pena”, disse Marco Horácio ao CM. “Antes, não havia serão de fado que não o incluísse, mas desde os anos 30 que caiu em desuso. Achei que a altura era boa para reavivar a tradição e, depois do CD, montei a partir dele um espectáculo que levei a todo o País.”
Em dois anos, o show – intitulado, simplesmente, ‘Rouxinol Faduncho’ – fez cem apresentações públicas, sempre com salas cheias, e o sucesso estimulou o humorista a continuar. “Fiquei muito surpreendido com o impacto que a personagem tem”, confessa. “Cheguei a actuar para salas de duas mil pessoas. Foi fantástico.”
O segundo CD – ‘Best On’, de 2006 – foi o pretexto para este regresso aos palcos, mas o espectáculo não é só feito de fado. “Acho que as coisas têm de evoluir, portanto, juntei ao espectáculo canções que toda a gente conhece e que podem – como qualquer música – ser cantadas como se se tratasse de fado”, explica. Como o tema de ‘Titanic’...
Acompanhado pelos músicos Carlos Leitão (viola), Henrique Leitão (guitarra portuguesa) e Carlos Menezes (viola baixo), Marco Horácio, perdão, o Rouxinol, vai cantar – e encantar – para o público do Mundial às segundas e terças-feiras.
“Perdeu-se um pouco a tradição do fado humoristíco em Lisboa e sempre achei que era uma pena”, disse Marco Horácio ao CM. “Antes, não havia serão de fado que não o incluísse, mas desde os anos 30 que caiu em desuso. Achei que a altura era boa para reavivar a tradição e, depois do CD, montei a partir dele um espectáculo que levei a todo o País.”
Em dois anos, o show – intitulado, simplesmente, ‘Rouxinol Faduncho’ – fez cem apresentações públicas, sempre com salas cheias, e o sucesso estimulou o humorista a continuar. “Fiquei muito surpreendido com o impacto que a personagem tem”, confessa. “Cheguei a actuar para salas de duas mil pessoas. Foi fantástico.”
O segundo CD – ‘Best On’, de 2006 – foi o pretexto para este regresso aos palcos, mas o espectáculo não é só feito de fado. “Acho que as coisas têm de evoluir, portanto, juntei ao espectáculo canções que toda a gente conhece e que podem – como qualquer música – ser cantadas como se se tratasse de fado”, explica. Como o tema de ‘Titanic’...
Acompanhado pelos músicos Carlos Leitão (viola), Henrique Leitão (guitarra portuguesa) e Carlos Menezes (viola baixo), Marco Horácio, perdão, o Rouxinol, vai cantar – e encantar – para o público do Mundial às segundas e terças-feiras.
Ana Maria Ribeiro
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