Lula Pena
Fadistas - Actualizado em Janeiro 02, 2011
Detém uma expressão unica e singular na forma como interpreta as suas canções, cuja sonoridade é difícil catalogar.
Fado? É na hora de catalogar a
sonoridade de Lula Pena que surgem as maiores dificuldades. Mas, ultrapassada
essa indefinição, a nossa atenção concentrase na forma única e singular com que
Lula Pena interpreta as canções. Há quem defenda que se trata de uma encarnação
do fado, que tem o dom de transformar o tradicional em algo mais puro e simples
na forma. Mais preocupada em desconstruir do que em renovar, a cantora lisboeta
que se mudou para Barcelona com 22 anos provoca as mais diversas sensações em
quem a ouve e poucos lhe ficam indiferentes. Alguns não escondem a surpresa.
Muitos ficam encantados.
Dez anos depois de ter editado o surpreendente Phados, Lula Pena prepara um novo trabalho, com edição prevista para o final do ano e do qual teremos oportunidade de ouvir alguns dos temas, no seu estado mais puro, a solo com uma guitarra. Para trás ficam várias experiências com outros projectos (Jan de Haas, Osama Adbulrasol e Rodrigo Leão) e a vontade de experimentar o cruzamento entre as culturas cada vez mais acessíveis a todos.
Na música de Lula Pena encontramos Amália e Chico Buarque, Fausto ou os Culture Club, em histórias que nos surgem em português, francês, inglês ou com sotaque brasileiro. Canções populares, brasileiras, mornas cabo-verdianas e fados, sempre com a mesma sensatez e singularidade.
Ao vivo, o silêncio impera e até a respiração se transforma em música. Com carreira na Bélgica, França, Reino Unido, Alemanha, Holanda, Marrocos, Dinamarca, Itália e Espanha, Lula Pena defende que a distância é essencial ao fado, talvez por isso tenha gravado em Bruxelas Phados. No entanto, nem mesmo ela assume o fado. «Há uns anos dizia que era phadista, com 'ph', mas agora já não é importante o título. Se não for não interessa. O meu lado fadista é mais de experiência, deixar que o fado aconteça em mim no momento», afirma.
Depois de vários anos longe dos palcos nacionais e da entrega aos palcos estrangeiros, a cantora pretende dedicar-se mais a Portugal. E porque os concertos de Lula Pena são momentos especiais e irrepetíveis, em que a nostalgia e o lado trágico se apoderam da música e do público, a sua estreia na Casa da Música promete ser reveladora e surpreendente.
Dez anos depois de ter editado o surpreendente Phados, Lula Pena prepara um novo trabalho, com edição prevista para o final do ano e do qual teremos oportunidade de ouvir alguns dos temas, no seu estado mais puro, a solo com uma guitarra. Para trás ficam várias experiências com outros projectos (Jan de Haas, Osama Adbulrasol e Rodrigo Leão) e a vontade de experimentar o cruzamento entre as culturas cada vez mais acessíveis a todos.
Na música de Lula Pena encontramos Amália e Chico Buarque, Fausto ou os Culture Club, em histórias que nos surgem em português, francês, inglês ou com sotaque brasileiro. Canções populares, brasileiras, mornas cabo-verdianas e fados, sempre com a mesma sensatez e singularidade.
Ao vivo, o silêncio impera e até a respiração se transforma em música. Com carreira na Bélgica, França, Reino Unido, Alemanha, Holanda, Marrocos, Dinamarca, Itália e Espanha, Lula Pena defende que a distância é essencial ao fado, talvez por isso tenha gravado em Bruxelas Phados. No entanto, nem mesmo ela assume o fado. «Há uns anos dizia que era phadista, com 'ph', mas agora já não é importante o título. Se não for não interessa. O meu lado fadista é mais de experiência, deixar que o fado aconteça em mim no momento», afirma.
Depois de vários anos longe dos palcos nacionais e da entrega aos palcos estrangeiros, a cantora pretende dedicar-se mais a Portugal. E porque os concertos de Lula Pena são momentos especiais e irrepetíveis, em que a nostalgia e o lado trágico se apoderam da música e do público, a sua estreia na Casa da Música promete ser reveladora e surpreendente.
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