 “Uma sensação muito grande de vazio, de vazio…” uma carta de Amália em «O Século Ilustrado», em Julho de 1966.
 Amália é o maior ícone da cultura portuguesa. A admiração que mereceu foi absoluta, planetária, transversal.
 A vida e obra de Amália Rodrigues é extensa e exemplar. De um vida plena de talento e brilhantismo assinalam-se a seguir os anos e acontecimentos mais marcantes do percurso da fadista.
 Um texto escrito por Maria Nobre Franco, mulher de Rui Valentim de
Carvalho, para uma exposição dedicada à relação da fadista com o editor
no Museu Fado em 2009.
 Há já algum tempo, minha boa amiga, não tenho o gosto de a ver.
 Nomes há muitos! Severa houve só uma! Severa, um nome único! Nunca
conheci ninguem que se chamasse Severa! Severa é um nome mítico que emana a doçura dum
passado distante que, permanentemente, nos invade…
 Amália tinha essa relação de profundo respeito pelas palavras que
nasciam dentro dela como a água numa fonte: puras e inalteradas por
qualquer pose, programa ou estratégia.
 Que Amália era glamourosa todos sabemos. Mas que tinha também um lado bem espontâneo e popular que quase a levou à prisão, já nem todos fazem ideia.
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