Fernando Alvim
Músicos - Actualizado em Março 07, 2019
Fernando Alvim, o acompanhante de Carlos Paredes à viola,
é o protagonista de uma carreira recheada de muitos outros trabalhos, em diversos estilos musicais.
Nasceu
em Cascais, a 6 de Novembro de 1934, mas morou sempre em Lisboa. A sua mãe tocava piano e habituou-o,
desde pequeno, a assistir a concertos. O pai, pelo contrário, era menos entusiasta e queria que Alvim
seguisse um curso superior.
Fernando Alvim tem as primeiras aulas de viola com o professor Duarte Costa. Tinha, então, 18 anos. Mais tarde, já com 24 anos, frequenta um curso com o guitarrista Emílio Pujol. Entretanto, iniciara a sua carreira aos 21 anos, tocando como acompanhante em casas de fado amador para, dois anos depois, começar a dedicar-se a bossa nova e ao Jazz.
Já na Emissora Nacional, Fernando Alvim tem um programa de music-hall chamado Nova Onda, que dará o nome ao conjunto que posteriormente formou com outros músicos e que estará na origem do Conjunto Mistério. Alvim acompanhava fados, nas vozes de Vicente da Câmara, Frei Hermano da Câmara e Teresa Tarouca, entre outros.
Conhece então Carlos Paredes com quem inicia, em 1959, uma parceria de trabalho que durou 24 anos e pela qual, como acompanhante do genial guitarrista, correu mais de meio mundo.
Ao longo desses anos, Fernando Alvim desenvolve outras actividades. Tocou com vários músicos do Hot Club, fez parte integrante do conjunto de músicos do popular programa televisivo Zip-Zip, fundou o Conjunto de Guitarras de Fernando Alvim (1969) e gravou um disco com João Maria Tudela.
Tocou ao lado de guitarristas como António Luís Gomes, António Bessa, António Chaínho, João Torre do Vale, Jaime Santos, José Nunes, Mário Pacheco, e Pedro Caldeira Cabral. Acompanhou e gravou com diferentes gerações, seguindo especialmente de perto Luz Sá da Bandeira, Mísia e Vicente de Câmara. Ainda na década de 60, as suas criações desfilam na televisão, em programas como o “Zip Zip”, e deixa a sua marca nesse marco cantado por Manuel Freire, “Pedra Filosofial” . Já em setentas, forma o seu conjunto, com Pedro Caldeira Cabral, António Luís Gomes e Edmundo Silva.
Fernando Alvim tem as primeiras aulas de viola com o professor Duarte Costa. Tinha, então, 18 anos. Mais tarde, já com 24 anos, frequenta um curso com o guitarrista Emílio Pujol. Entretanto, iniciara a sua carreira aos 21 anos, tocando como acompanhante em casas de fado amador para, dois anos depois, começar a dedicar-se a bossa nova e ao Jazz.
Já na Emissora Nacional, Fernando Alvim tem um programa de music-hall chamado Nova Onda, que dará o nome ao conjunto que posteriormente formou com outros músicos e que estará na origem do Conjunto Mistério. Alvim acompanhava fados, nas vozes de Vicente da Câmara, Frei Hermano da Câmara e Teresa Tarouca, entre outros.
Conhece então Carlos Paredes com quem inicia, em 1959, uma parceria de trabalho que durou 24 anos e pela qual, como acompanhante do genial guitarrista, correu mais de meio mundo.
Ao longo desses anos, Fernando Alvim desenvolve outras actividades. Tocou com vários músicos do Hot Club, fez parte integrante do conjunto de músicos do popular programa televisivo Zip-Zip, fundou o Conjunto de Guitarras de Fernando Alvim (1969) e gravou um disco com João Maria Tudela.
Tocou ao lado de guitarristas como António Luís Gomes, António Bessa, António Chaínho, João Torre do Vale, Jaime Santos, José Nunes, Mário Pacheco, e Pedro Caldeira Cabral. Acompanhou e gravou com diferentes gerações, seguindo especialmente de perto Luz Sá da Bandeira, Mísia e Vicente de Câmara. Ainda na década de 60, as suas criações desfilam na televisão, em programas como o “Zip Zip”, e deixa a sua marca nesse marco cantado por Manuel Freire, “Pedra Filosofial” . Já em setentas, forma o seu conjunto, com Pedro Caldeira Cabral, António Luís Gomes e Edmundo Silva.
Em 2011, Fernando Alvim editou o CD duplo O fado e as canções do Alvim, constituído exclusivamente por composições suas interpretadas, entre outros, por Camané, Ana Moura, Ricardo Ribeiro, Cristina Branco, Rui Veloso, Fafá de Belém, Vitorino e Carlos do Carmo.
Em 2012, o trabalho d'”o sombra” foi reconhecido. Recebeu a Medalha de Honra da Sociedade Portuguesa de Autores, que referiu na ocasião que era uma “forma de reconhecimento pelo trabalho de décadas ao serviço da dignificação da música portuguesa”. Em 2005 recebeu a medalha de mérito cultural atribuída pela Câmara Municipal de Cascais.
Longe de ser um simples acompanhante, Fernando Alvim é dos principais protagonistas da viola, que o próprio enquadra da seguinte forma: "A viola é também chamada guitarra espanhola, guitarra clássica ou guitarra de jazz. Em Portugal chamam-lhe viola e no Brasil violão. Tem um som que se estende dos graves aos agudos, e é geralmente usada para a parte rítmica, a harmonia e os baixos".
Fernando Alvim faleceu no dia 27 de Fevereiro de 2015 em Lisboa. Tinha 81 anos,
Em 2012, o trabalho d'”o sombra” foi reconhecido. Recebeu a Medalha de Honra da Sociedade Portuguesa de Autores, que referiu na ocasião que era uma “forma de reconhecimento pelo trabalho de décadas ao serviço da dignificação da música portuguesa”. Em 2005 recebeu a medalha de mérito cultural atribuída pela Câmara Municipal de Cascais.
Longe de ser um simples acompanhante, Fernando Alvim é dos principais protagonistas da viola, que o próprio enquadra da seguinte forma: "A viola é também chamada guitarra espanhola, guitarra clássica ou guitarra de jazz. Em Portugal chamam-lhe viola e no Brasil violão. Tem um som que se estende dos graves aos agudos, e é geralmente usada para a parte rítmica, a harmonia e os baixos".
Fernando Alvim faleceu no dia 27 de Fevereiro de 2015 em Lisboa. Tinha 81 anos,
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