Dulce Pontes
Fadistas - Actualizado em Março 07, 2019
Estudou Dança Contemporânea entre os 7 e os 17 anos de idade. Em 1988, no decorrer de um Casting onde foi seleccionada entre várias candidatas, inicia a sua actividade profissional na Comédia Musical “Enfim sós” prosseguindo com “Quem tramou o Comendador”, no Teatro Maria Matos, como actriz, cantora e bailarina. Em 1990 é convidada a integrar o espéctaculo “Licença para jogar” no Casino Estoril. Torna-se popular junto do público português através do programa de televisão “Regresso ao passado” Em 1991 vence o Festival RTP da Canção tendo ido representar Portugal no Festival Eurovisão da Canção, onde cantou “Lusitana Paixão”. Alcança o oitavo lugar entre 22 países participantes, uma das melhores prestações de Portugal no Eurofestival.
Em 1992 Dulce gravou o seu primeiro álbum, chamado Lusitana. Continha principalmente canções pop, que certamente eram ainda muito abaixo das ambições, capacidades e imaginação artística da Dulce.
Todavia, já naquela altura sabia-se que Dulce era uma excelente fadista. As primeiras provas disso apareceram um ano depois, em 1993, quando foi lançado o seu segundo disco, chamado Lágrimas. Dulce abordou o fado duma forma muito pouco ortodoxa. Misturava fado tradicional com ritmos e instrumentos modernos, procurando novas formas de expressão musical. Enriquecia os ritmos ibéricos com sons e motivos inspirados pela tradição da música árabe e balcânica, principalmente búlgara. A sua versão do clássico “Povo Que Lavas No Rio” era tudo menos clássica. Mas Lágrimas tinha também faixas bem tradicionais, fados clássicos gravados ao vivo em estúdio e cantados em rigor com todas as exigências do fado ortodoxo. Foram estes os temas (“Lágrima” e “Estranha Forma de Vida”) que lhe ganharam a denominação da “sucessora e herdeira da Amália Rodrigues”. Mas o maior êxito do Lágrimas foi um outro clássico, “A Canção do mar”, que, no Brasil, foi usado como tema de abertura de uma adaptação do romance As Pupilas do Senhor Reitor, de Júlio Dinis, em telenovela. Interpretado por Dulce, este tema tornou-se um dos maiores êxitos da canção portuguesa de sempre (paradoxalmente nesta versão da “Canção do Mar” ouvem-se muito bem influências árabes), sendo provavelmente a canção portuguesa mais conhecida fora de Portugal, interpretada até hoje pelo mundo fora por vários artistas (mais recentemente pela Sarah Brightman, que fez da “Canção do Mar” o principal motivo musical do seu disco intitulado Harem). “A Canção do Mar” interpretada pela Dulce faz também parte da banda sonora do filme americano “As Duas Faces de um Crime” (título inglês - “Primal Fear”), no qual Richard Gere contracena com Edward Norton.
Em 1995 Dulce lançou o álbum Brisa do Coração, que é um álbum gravado ao vivo durante um concerto que teve lugar no Porto a 6 de Maio de 1995. O disco seguinte, Caminhos, foi lançado em 1996. Caminhos continha temas clássicos como “Fado Português”, “Gaivota” e “Mãe Preta”, interpretados com grande proeza, bem como composições originais. A crítica considerou o disco mais maduro e melhor que Lágrimas. Os arranjos eram mais harmoniosos e menos radicais. Este disco consolidou a posição da Dulce Pontes como uma grande fadista, mas também deu bem a entender que nunca ia ser apenas uma fadista. Dulce estava interessada em ser uma artista versátil, heterogénea, que não hesita em ultrapassar as fronteiras de vários géneros musicais.
O disco O Primeiro Canto foi lançado em 1999. A crítica considerou-o o melhor, e também o mais ambicioso e difícil na carreira da Dulce. Neste disco Dulce confirma que está seriamente interessada em ser uma artista da world music. Em O Primeiro Canto Dulce introduz elementos do jazz (o álbum contou com a colaboração da Maria João) e opta pela sonoridade acústica. Dá nova vida a antigas tradições musicais da Península Ibérica (canta não só em português, mas também em galego e mirandês), redescobre melodias e instrumentos há muito esquecidos.
Foi lançada uma edição especial deste disco com três faixas adicionais: uma versão em espanhol de “Pátio dos Amores”, o célebre tango do inesquecível Astor Piazzolla “Balada para un Loco” e uma música composta por Dulce, “A minha barquinha”.
Em 2002 foi lançado o disco Best of.
2003 trouxe uma grande novidade e reviravolta na vida artística da Dulce Pontes. Foi lançado o Focus, que é fruto da colaboração da Dulce com Maestro Ennio Morricone. Dulce cantou alguns dos clássicos do compositor, mas o disco contém também composições originais, compostas pelo Maestro especialmente para a voz da Dulce. O pricipal objectivo deste disco foi consagrar uma grande voz. Gravado em Itália e destinado tanto ao público português como internacional, o Focus contém temas cantados em português, inglês, espanhol e italiano.
O disco O Coração Tem Três Portas foi editado em 2006. Produzido na íntegra por Dulce é composto por 2 CD´s e um DVD. 145mn de música onde a Verdade o Amor e o Sonho dão as mãos ao que Dulce considera ser o âmago da música Portuguesa: O Fado, o Folclore/Música Popular Portuguesa e a Música de inspiração medieval Galaico-Portuguesa versus Fado de Coimbra. Totalmente acústico, foi gravado ao vivo por 5 Continentes, na Igreja de Santa Maria em Òbidos e no Convento de Cristo em Tomar. O DVD inclui um concerto gravado em Istambul e o making of das gravações efectuadas nos monumentos.
Dulce Pontes em parceria com José Carreras, protagonizou a abertura oficial da eleição das Novas 7 Maravilhas do Mundo com o tema “One World” (Todos somos um) de sua autoria, para a maior emissão televisiva da história.
Em 1992 Dulce gravou o seu primeiro álbum, chamado Lusitana. Continha principalmente canções pop, que certamente eram ainda muito abaixo das ambições, capacidades e imaginação artística da Dulce.
Todavia, já naquela altura sabia-se que Dulce era uma excelente fadista. As primeiras provas disso apareceram um ano depois, em 1993, quando foi lançado o seu segundo disco, chamado Lágrimas. Dulce abordou o fado duma forma muito pouco ortodoxa. Misturava fado tradicional com ritmos e instrumentos modernos, procurando novas formas de expressão musical. Enriquecia os ritmos ibéricos com sons e motivos inspirados pela tradição da música árabe e balcânica, principalmente búlgara. A sua versão do clássico “Povo Que Lavas No Rio” era tudo menos clássica. Mas Lágrimas tinha também faixas bem tradicionais, fados clássicos gravados ao vivo em estúdio e cantados em rigor com todas as exigências do fado ortodoxo. Foram estes os temas (“Lágrima” e “Estranha Forma de Vida”) que lhe ganharam a denominação da “sucessora e herdeira da Amália Rodrigues”. Mas o maior êxito do Lágrimas foi um outro clássico, “A Canção do mar”, que, no Brasil, foi usado como tema de abertura de uma adaptação do romance As Pupilas do Senhor Reitor, de Júlio Dinis, em telenovela. Interpretado por Dulce, este tema tornou-se um dos maiores êxitos da canção portuguesa de sempre (paradoxalmente nesta versão da “Canção do Mar” ouvem-se muito bem influências árabes), sendo provavelmente a canção portuguesa mais conhecida fora de Portugal, interpretada até hoje pelo mundo fora por vários artistas (mais recentemente pela Sarah Brightman, que fez da “Canção do Mar” o principal motivo musical do seu disco intitulado Harem). “A Canção do Mar” interpretada pela Dulce faz também parte da banda sonora do filme americano “As Duas Faces de um Crime” (título inglês - “Primal Fear”), no qual Richard Gere contracena com Edward Norton.
Em 1995 Dulce lançou o álbum Brisa do Coração, que é um álbum gravado ao vivo durante um concerto que teve lugar no Porto a 6 de Maio de 1995. O disco seguinte, Caminhos, foi lançado em 1996. Caminhos continha temas clássicos como “Fado Português”, “Gaivota” e “Mãe Preta”, interpretados com grande proeza, bem como composições originais. A crítica considerou o disco mais maduro e melhor que Lágrimas. Os arranjos eram mais harmoniosos e menos radicais. Este disco consolidou a posição da Dulce Pontes como uma grande fadista, mas também deu bem a entender que nunca ia ser apenas uma fadista. Dulce estava interessada em ser uma artista versátil, heterogénea, que não hesita em ultrapassar as fronteiras de vários géneros musicais.
O disco O Primeiro Canto foi lançado em 1999. A crítica considerou-o o melhor, e também o mais ambicioso e difícil na carreira da Dulce. Neste disco Dulce confirma que está seriamente interessada em ser uma artista da world music. Em O Primeiro Canto Dulce introduz elementos do jazz (o álbum contou com a colaboração da Maria João) e opta pela sonoridade acústica. Dá nova vida a antigas tradições musicais da Península Ibérica (canta não só em português, mas também em galego e mirandês), redescobre melodias e instrumentos há muito esquecidos.
Foi lançada uma edição especial deste disco com três faixas adicionais: uma versão em espanhol de “Pátio dos Amores”, o célebre tango do inesquecível Astor Piazzolla “Balada para un Loco” e uma música composta por Dulce, “A minha barquinha”.
Em 2002 foi lançado o disco Best of.
2003 trouxe uma grande novidade e reviravolta na vida artística da Dulce Pontes. Foi lançado o Focus, que é fruto da colaboração da Dulce com Maestro Ennio Morricone. Dulce cantou alguns dos clássicos do compositor, mas o disco contém também composições originais, compostas pelo Maestro especialmente para a voz da Dulce. O pricipal objectivo deste disco foi consagrar uma grande voz. Gravado em Itália e destinado tanto ao público português como internacional, o Focus contém temas cantados em português, inglês, espanhol e italiano.
O disco O Coração Tem Três Portas foi editado em 2006. Produzido na íntegra por Dulce é composto por 2 CD´s e um DVD. 145mn de música onde a Verdade o Amor e o Sonho dão as mãos ao que Dulce considera ser o âmago da música Portuguesa: O Fado, o Folclore/Música Popular Portuguesa e a Música de inspiração medieval Galaico-Portuguesa versus Fado de Coimbra. Totalmente acústico, foi gravado ao vivo por 5 Continentes, na Igreja de Santa Maria em Òbidos e no Convento de Cristo em Tomar. O DVD inclui um concerto gravado em Istambul e o making of das gravações efectuadas nos monumentos.
Dulce Pontes em parceria com José Carreras, protagonizou a abertura oficial da eleição das Novas 7 Maravilhas do Mundo com o tema “One World” (Todos somos um) de sua autoria, para a maior emissão televisiva da história.
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Não me tenho apercebido de actividade discográfica ou de concertos, nos últimos anos. Citação