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António Zambujo: Álbum ao vivo já pode ser ouvido em exclusivo no Spotify

Arquivo - Novembro 13, 2013
Foi uma noite inesquecível: em Dezembro de 2012, António Zambujo estreou-se num dos mais emblemáticos palcos nacionais, o Coliseu dos Recreios.

No dia 18 de Novembro, esse triunfo tornado serão musical ficará, para sempre, registado para a posteridade, com a edição de "Lisboa 22:38". No entanto, a partir da próxima segunda-feira, dia 11, e até dia 17, "Lisboa 22:38" vai estar disponível, em streaming e em exclusivo, no Spotify.

"Em 2007, comecei um artigo sobre António Zambujo com a frase “Se João Gilberto cantasse fado, seria mais ou menos assim”, e graças a Caetano Veloso, que recuperou essa ideia num texto entusiástico, o conceito de “fado bossa nova” aplicado a Zambujo ganhou uma inesperada amplitude", recorda João Miguel Tavares, no texto que acompanha "Lisboa 22:38". "É certo que não se pode dizer que antes dele o fado fosse apenas triste e amargo. Afinal, o Corrido é uma das suas formas estruturantes, e não lhe falta alegria. Mas pode dizer-se que António Zambujo é o primeiro a cantá-lo com uma profunda doçura e uma elegante suavidade, que ninguém antes se lembrara de lhe imprimir", continua.

São estes atributos que surgem em evidência em "Quinto", o álbum de António Zambujo que chegou à marca da Platina, aplaudido em todo o mundo e ponto de partida à noite que "Lisboa 22:38"regista. Mas o concerto não se limitou ao seu mais recente disco. "Como sábio e bom alentejano que é, António Zambujo não confunde o melodioso com o meloso. Ele não alambica paixões nem simplifica sentimentos – antes varia caminhos e multiplica triangulações, promovendo encontros improváveis: o fado com a MPB e com a morna; o cavaquinho de Jon Luz com a guitarra portuguesa de Bernardo Couto e o clarinete de José Miguel Conde; compositores como Maria do Rosário Pedreira e João Monge ao lado de Pedro da Silva Martins ou Miguel Araújo, mestres no cruzamento de amor e humor, através dos quais o fado se transfigura em pequenos contos do quotidiano", descreve, ainda, Tavares.

Com edição da Universal Portugal, "Lisboa 22:38" vai estar disponível em dois formatos – CD e CD+DVD –, a partir de dia 18 de Novembro. E, se dúvidas houvesse, neste registo ao vivo, confirmar-se algo que todos já sabem: que António Zambujo é um fadista ímpar. Nas palavras de João Miguel Tavares, é "como se, diante da habitual tragédia fadista, António Zambujo recusasse soçobrar à fatalidade, sussurrando-nos ao ouvido: “Se a morte é certa, que tal dar uma voltinha na minha lambreta enquanto ela não chega?” E nós vamos, claro, acabando a noite na sala ao lado, entre gemidos de prazer. Às 22.38 de dia 7 de Dezembro de 2012, essa sala chamou-se Coliseu dos Recreios. A partir de agora e deste disco, a sala é a de cada um".


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Comentários
#1 Cristina Miranda 2013-11-18 13:15 Foi mesmo assim uma noite mágica, inesquecivel, num ano que para mim foi muito mau… Guardo aquela emoção até hoje!!! Citação
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