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Fado e guitarra portuguesa deram "sinal de partida" para o Festival Músicas do Mundo

Concertos - Julho 25, 2017

O fadista André Baptista e a guitarra portuguesa de António Chainho deram o "sinal de partida" para a viagem musical do Festival Músicas do Mundo, de Sines.


Lá na minha aldeia" foi o tema escolhido pelo fadista André Baptista, natural do concelho de Sines, em "homenagem" à "sua aldeia" para estrear hoje o palco do Festival Músicas do Mundo (FMM), em Porto Covo.

Embora seja a primeira vez que pisa o palco do FMM, o fadista alentejano, que cresceu em Sines, já é assíduo no festival, mas habitualmente está entre o público.

 

"Enquanto cantor foi uma estreia, embora eu acompanhe o festival desde o início, porque na altura em que o festival arrancou, eu ainda vivia em Sines e assisti a quase todos os festivais que se fizeram até hoje", disse à agência Lusa André Baptista, após o espetáculo, que levou o público a cantar temas mais populares como "É ou não é".

 

Perto das 20:00, André Baptista saiu do palco, mas voltou mais de meia hora depois, para "acompanhar" em duas músicas a guitarra portuguesa de António Chainho, que regressou para um espetáculo este ano ao FMM, depois de já ter passado pelo palco do Castelo de Sines em 2011.

Habituado a levar a guitarra portuguesa além-fronteiras, tendo dado espetáculos em países como a Índia, Japão, Brasil, Sri Lanka, e Austrália, entre outros, o "mestre da guitarra portuguesa", como é conhecido António Chainho, sentiu-se "em casa" durante o seu espetáculo, ou não fosse ele também alentejano, natural do concelho de Santiago do Cacém.

"Eu sendo 'aqui das bandas', já que nasci a 30 quilómetros daqui, tenho aqui o meu público também", disse à Lusa António Chainho, que aproveitou para revelar a intenção de, após ter celebrado 50 anos de carreira, aproveitar para comemorar o 80.º aniversário, em 2018, com um novo álbum.

 

O festival começou, como habitualmente em português, mas a viagem pela diversidade cultural partiu para o Irão, com os tambores do músico Mohammad Reza Mortazavi, seguido da norte-americana Leyla McCalla.

Entre o público que se espalha pelo Largo Marquês de Pombal e que o vento frio não conseguiu afugentar, ouve-se falar em português, inglês, espanhol, francês e alemão.

Enquanto uns mais atentos ao espetáculo em palco, outros apreciam o concerto mais afastados e sentados em bancos, esplanadas ou até na relva, e aproveitam para conversar.

 

O "convívio" e a "descoberta" de novas sonoridades são os atrativos do FMM mais mencionados pelos "festivaleiros" entrevistados pela agência Lusa, alguns estreantes no certame, mas outros repetentes.



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