Ercília Costa
Fadistas - Actualizado em Julho 27, 2009
Com o exagero dos cognomes que o público aplicava aos artistas, Ercília Costa ficou conhecida como a
Santa do Fado ou a Toutinegra do Fado.
Mas aqueles que tiveram o privilégio de a ouvir, sabem que Ercília Costa era uma das grandes cantadeiras de fado da primeira metade do século XX. O seu nome é hoje pouco recordado, pois as gravações que realizou são anteriores aos anos cinquenta, altura em que se começou a popularizar o disco gravado, mas no seu tempo foi uma vedeta acarinhada pelo público.
Nascida em 1902, na Costa da Caparica, filha de pescadores, Ercília Costa iniciou-se na música quase por acaso. Sem ter prévia experiência musical ou artística, apenas motivada pelo gosto de cantar, a então adolescente apresentou-se no Conservatório de Lisboa em resposta a um anúncio procurando cantores para uma récita a realizar no Teatro de São Carlos.
Ercília foi escolhida para o elenco, mas a representação acabou por não se fazer e, apesar de ter sido sondada para seguir o curso daquela instituição, regressou à sua vida. Pouco depois, o actor Eugénio Salvador, que se cruzara com ela no Conservatório, recordado da voz que chamara a atenção, convida-a para o teatro. E foi assim, em resposta a um convite casual, que Ercília entrou para a companhia do Teatro Maria Vitória.
Embora tenha sido pela revista que começou - actuando ao lado das maiores vedetas do palco da altura, como Luísa Satanella ou Beatriz Costa - Ercília Costa tornar-se-ia verdadeiramente popular como fadista, actuando em muitos retiros e nas mais importantes casas típicas da altura, e chegando inclusivé a realizar espectáculos no estrangeiro, casos de uma digressão por França em 1937 e de actuações nos EUA em 1939 e 1947.
Participou igualmente em alguns filmes, e, caso raro, chegou a compor algumas das suas criações mais célebres, como o Fado da Mocidade ou O Filho Ceguinho (conhecido como o Menor da Ercília).
No início da década de cinquenta, Ercília Costa retirar-se-ia da actividade artística. Depois de participar em 1951 no filme Madragoa e de algumas actuações pontuais em espectáculos de beneficência, abandonou a carreira para se dedicar ao seu casamento, sem nunca ter cedido à tentação de regressar ao palco.
Como declarou em 1967 à revista Flama, não quis fazer festa de despedida, porque pensei sempre que algum dia podia precisar de voltar... Mas não voltaría a actuar em público até ao seu falecimento em 1985.
Nascida em 1902, na Costa da Caparica, filha de pescadores, Ercília Costa iniciou-se na música quase por acaso. Sem ter prévia experiência musical ou artística, apenas motivada pelo gosto de cantar, a então adolescente apresentou-se no Conservatório de Lisboa em resposta a um anúncio procurando cantores para uma récita a realizar no Teatro de São Carlos.
Ercília foi escolhida para o elenco, mas a representação acabou por não se fazer e, apesar de ter sido sondada para seguir o curso daquela instituição, regressou à sua vida. Pouco depois, o actor Eugénio Salvador, que se cruzara com ela no Conservatório, recordado da voz que chamara a atenção, convida-a para o teatro. E foi assim, em resposta a um convite casual, que Ercília entrou para a companhia do Teatro Maria Vitória.
Embora tenha sido pela revista que começou - actuando ao lado das maiores vedetas do palco da altura, como Luísa Satanella ou Beatriz Costa - Ercília Costa tornar-se-ia verdadeiramente popular como fadista, actuando em muitos retiros e nas mais importantes casas típicas da altura, e chegando inclusivé a realizar espectáculos no estrangeiro, casos de uma digressão por França em 1937 e de actuações nos EUA em 1939 e 1947.
Participou igualmente em alguns filmes, e, caso raro, chegou a compor algumas das suas criações mais célebres, como o Fado da Mocidade ou O Filho Ceguinho (conhecido como o Menor da Ercília).
No início da década de cinquenta, Ercília Costa retirar-se-ia da actividade artística. Depois de participar em 1951 no filme Madragoa e de algumas actuações pontuais em espectáculos de beneficência, abandonou a carreira para se dedicar ao seu casamento, sem nunca ter cedido à tentação de regressar ao palco.
Como declarou em 1967 à revista Flama, não quis fazer festa de despedida, porque pensei sempre que algum dia podia precisar de voltar... Mas não voltaría a actuar em público até ao seu falecimento em 1985.
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