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A minha primeira Amália - Maria do Rosário Pedreira

Livros - Junho 17, 2013
Dom Quixote / 2012
Amália Rodrigues nasceu em Lisboa em 1920, oriunda de uma família modesta, e morreu em 1999, também em Lisboa, depois de ter conquistado fama internacional.

Esta cantora invulgarmente brilhante reunia em si tudo aquilo que é necessário para se ser um bom artista: talento, sensibilidade, inteligência e capacidade de trabalho. Muitos consideram que foi a sua voz que levou a cultura e a alma nacionais pelo mundo fora e que o fado não seria hoje Património da Humanidade sem a sua decisiva contribuição. Com este livro, Maria do Rosário Pedreira quis contar aos mais novos quem foi esta portuguesa notável e João Fazenda ilustrou com arte e originalidade todo o texto.

«No final de 2011, o fado a canção mais portuguesa de todas as canções foi reconhecido como Património Imaterial da Humanidade.»
Assim começa o livro infantil A Minha Primeira Amália, em que Maria do Rosário Pedreira conta aos mais novos quem foi Amália Rodrigues, a diva que deu a conhecer o fado ao mundo.

«O fado é hoje tão importante para os Portugueses como para toda a gente no resto do mundo, por isso, deve ser ouvido, estudado e preservado como uma jóia rara e valiosa, para que nunca se perca e continue a passar de geração em geração.» Maria do Rosário Pedreira

Sobre a autora

Escritora portuguesa, Maria do Rosário Pedreira nasceu em 1959, em Lisboa. Fez os estudos superiores na Universidade Clássica de Lisboa, onde se licenciou, em 1981, em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Franceses e Ingleses. Fez ainda o curso de Língua e Cultura do Instituto de Cultura, em Portugal. Como bolseira do governo italiano, esteve em Perugia a frequentar um curso de Verão, na Universidade. Foi também aluna do Goethe Institut.

A sua formação académica abriu-lhe as portas do ensino e da tradução.
Amante da atividade editorial, coordenou os serviços da Editora Gradiva, foi diretora de publicações da Sociedade Portugal-Frankfurt/97 e editou os catálogos das exposições temáticas da Expo'98, entre outros. Em 1998, tornou-se editora da publicação Temas e Debates.

Iniciou a sua carreira literária em 1996, escrevendo o seu primeiro livro de poesia A Casa e o Cheiro dos Livros, cuja edição se esgotou de imediato. Seis anos mais tarde, e após a edição de vários títulos em prosa, nomeadamente Alguns Homens e Duas Mulheres e Eu (romance) e outros de literatura infantil, Maria do Rosário Pedreira publica um novo livro de poemas O Canto do Vento nos Ciprestes, cujo merecimento da crítica a vai confirmar entre a plêiade dos novos poetas.

Distinguida com alguns prémios literários, é detentora de uma obra diversificada, em prosa, poesia, ensaio e crónica, constituindo a literatura juvenil - grosso da sua ficção - um veículo de transmissão de valores humanos e culturais. As coleções juvenis Detective Maravilhas e O Clube das Chaves (esta em parceria com Maria Teresa M. González) entraram já no universo ficcional da adolescência portuguesa.


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