Arquivo - Março 07, 2008
A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) declarou que "Fado da
Saudade", distinguido com o Prémio Goya, tem música do Fado Menor que
"é tradicional e como tal isento de direitos".
Segundo uma nota enviada à Lusa, o maestro Pedro Osório da SPA
esclarece que "a opinião da administração, com os dados de que dispõe,
é que o Fado da Saudade, com letra de Fernando Pinto do Amaral, tem
música do Fado Menor, que é tradicional e como tal isento de direitos".
O investigador Vítor Duarte, neto de Alfredo Marceneiro, reivindicou para o seu avô a autoria e cobrança dos respectivos direitos da música do "Fado da saudade" e pôs em causa a distinção do Prémio Goya.
Segundo Vítor Marceneiro, o "Fado da Saudade" é um Fado Menor em versículo, cuja autoria é de Alfredo Marceneiro, data de 1928 e o seu registo foi reconfirmado pela SPA em 1967.
Para a SPA, a quem Vítor Duarte Marceneiro apelou, "o Fado Menor, bem como outros fados tradicionais, não tem uma melodia fixa, pelo que o intérprete improvisa ou planeia a melodia que vai utilizar".
O fadista Carlos do Carmo afirmou na ocasião à Lusa "estranhar a atitude" do neto de Alfredo Marceneiro, pois "haverá um fado menor em versículo de Marceneiro como um fado menor em versículo de Joaquim Campos ou de outros".
Carlos do Carmo assinalou que a música para a qual Fernando Pinto do Amaral escreveu um fado em versículo "surgiu a pedido de Carlos Saura [realizador do filme] que pretendia dar um olhar sobre o fado".
Segundo o fadista, com 45 anos de carreira, e que conviveu com Alfredo Marceneiro, "o apêndice musical que é criado à melodia do fado menor é específico de quem o faz, residindo aí a sua criatividade, sem prejuízo de Alfredo Marceneiro ter feito a sua autoria".
"Fado da Saudade" faz parte da banda sonora do filme "Fados" de Carlos Saura, tendo recebido no passado dia 03 de Fevereiro o Prémio Goya da Academia de Artes Cinematográficas de Espanha, para a Melhor canção Original.
O investigador Vítor Duarte, neto de Alfredo Marceneiro, reivindicou para o seu avô a autoria e cobrança dos respectivos direitos da música do "Fado da saudade" e pôs em causa a distinção do Prémio Goya.
Segundo Vítor Marceneiro, o "Fado da Saudade" é um Fado Menor em versículo, cuja autoria é de Alfredo Marceneiro, data de 1928 e o seu registo foi reconfirmado pela SPA em 1967.
Para a SPA, a quem Vítor Duarte Marceneiro apelou, "o Fado Menor, bem como outros fados tradicionais, não tem uma melodia fixa, pelo que o intérprete improvisa ou planeia a melodia que vai utilizar".
O fadista Carlos do Carmo afirmou na ocasião à Lusa "estranhar a atitude" do neto de Alfredo Marceneiro, pois "haverá um fado menor em versículo de Marceneiro como um fado menor em versículo de Joaquim Campos ou de outros".
Carlos do Carmo assinalou que a música para a qual Fernando Pinto do Amaral escreveu um fado em versículo "surgiu a pedido de Carlos Saura [realizador do filme] que pretendia dar um olhar sobre o fado".
Segundo o fadista, com 45 anos de carreira, e que conviveu com Alfredo Marceneiro, "o apêndice musical que é criado à melodia do fado menor é específico de quem o faz, residindo aí a sua criatividade, sem prejuízo de Alfredo Marceneiro ter feito a sua autoria".
"Fado da Saudade" faz parte da banda sonora do filme "Fados" de Carlos Saura, tendo recebido no passado dia 03 de Fevereiro o Prémio Goya da Academia de Artes Cinematográficas de Espanha, para a Melhor canção Original.
NL/Lusa
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