Camané - Sempre de Mim
Discos - Abril 25, 2008
Sete anos depois de ter gravado pela última vez em nome próprio, «Sempre de Mim» prova que valeu a pena a espera e que as aventuras por territórios pop foram enriquecedoras.
«Como Sempre, Como Dantes», «Sempre de Mim». Camané gosta de jogar com o tempo e mesmo podendo considerar-se um dos rostos da renovação do fado não esquece a tradição, bem pelo contrário. Prefere defendê-la embora com uma ideia de modernização que é uma das suas (muitas) virtudes.
Os fados antigos mais conhecidos não deixarão de ser ouvidos como é o caso de «Mais um fado o fado», «Se ao menos houvesse um dia» ou «Senhora do Livramento»...
Camané podia ter arriscado mais se quisesse deixar de ser fadista e passasse a ser um cantor tipo Frank Sinatra ou Tony Bennett. Mas preferiu continuar a ser inquilino de uma casa onde sempre viveu. E fê-lo com toda a justeza. «Sempre de Mim» é uma obra-prima para ser ouvida intensamente.
Sete anos depois de ter gravado pela última vez em nome próprio, «Sempre de Mim» prova que valeu a pena a espera e que as aventuras por territórios pop, quer nos Humanos, quer no espectáculo de versões no Teatro São Luiz foram enriquecedoras. Mas tudo isto é fado, e do bom.
A escolha de poemas é, simplesmente, brilhante. Com a ajuda de David Ferreira e Pedro Roseta, Camané procurou primeiro textos que nunca tivessem sido musicados. Ainda assim, acabou por voltar a Fernando Pessoa.
Os fados antigos mais conhecidos não deixarão de ser ouvidos como é o caso de «Mais um fado o fado», «Se ao menos houvesse um dia» ou «Senhora do Livramento»...
Camané podia ter arriscado mais se quisesse deixar de ser fadista e passasse a ser um cantor tipo Frank Sinatra ou Tony Bennett. Mas preferiu continuar a ser inquilino de uma casa onde sempre viveu. E fê-lo com toda a justeza. «Sempre de Mim» é uma obra-prima para ser ouvida intensamente.
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