Tinha 75 anos e, ao longo de mais de cinco décadas, firmou-se como marco fundamental da música portuguesa, mergulhando nas raízes da música tradicional mas apondo-lhe uma vincada marca autoral.
Fausto estreou-se em nome próprio com a edição de um álbum homónimo em 1970, embora o próprio preferisse entender “P’ro Que Der e Vier”, edição da Orfeu datada de 1974, como o arranque oficial da sua discografia. Lançou trabalhos marcantes para o moderno cancioneiro português como “Madrugada dos Trapeiros”, de 1977, “Histórias de Viageiros”, em 1979, e, sobretudo, “Por Este Rio Acima”, trabalho de 1984 amplamente considerado como um dos melhores trabalhos de sempre da música popular portuguesa.