Portal do Fado

Biografia

Cristina Gonçalves, natural de Massarelos Porto, nasceu a 24 de Junho, na noite (madrugada) de folia do São João do Porto. 
Começou na adolescência a aprender música e sempre gostou de cantar diversos estilos musicais. manteve-se durante anos ligada a grupos corais, mas o fado era o seu estilo preferido, aquele que experimentou aos 16 anos de idade, cantando o “vitória” no fado vadio. 
Desde aí ficou presa para sempre à canção nacional. Durante anos as circunstâncias da vida não a deixaram caminhar nos trilhos da noite fadista, mas sempre o cantou onde era possível, tal como diz o poema de josé luís gordo: “...cantarei até que a voz me doa, a cantar, cantar, sempre o meu fado.... e é livre de cantar em qualquer lado...

Sempre amou o fado e sempre teve um fascínio e admiração pela sua diva Amália Rodrigues, de quem é a maior parte do repertório que canta, assim como por Carlos do Carmo.
Canta-o com nostalgia, paixão, ternura, ou com garra. Põe em todos os poemas a emoção e o sentimento que o poeta lhe quis dar.
Participou no concerto do “coro de fado” que se realizou na “Casa do Infante D. Henrique” em Setembro de 2012, no âmbito do projeto “Manobras no Porto” e no concurso “Alma do Fado” de Valongo, tendo sido apurada para a final.
Tem realizado e participado, em muitas noites de fado por todo o país. foi convidada na mítica Casa da Mariquinhas, Twin’s baixa - Porto, Gallery hostel, no Douro’s bar-restaurante em Vila Nova de Gaia onde foi residente de 2013 a 2014.

Teve muitas participações notáveis nos espetáculos do “Fado Diferente” e tem integrado o elenco de grandes espetáculos de fado ao lado de prestigiados fadistas do Porto e Lisboa.
Em 2013 devido a procura por parte de quem a ouvia, de levar consigo a sua voz em registo digital, lança o seu primeiro álbum discográfico. “Cristina Gonçalves ao vivo”, edição de autor. um trabalho feito do resultado de atuações ao vivo, onde predomina o repertório de Amália Rodrigues.
Um dos marcos mais importantes no percurso fadista que fez, foi o seu batismo de fado na “Casa da Mariquinhas. uma noite inesquecível para todos os presentes, num jantar e noite de fado memorável.
Ela esteve várias vezes frente ás camaras de televisão, e levou o seu fado além fronteiras.

Em junho de 2014 lança o seu segundo álbum discográfico, edição de autor, uma gravação do estúdio “Quarta Vaga Produções”, que tem por título “Porto meu”, onde se destacam poemas de autores do norte de Portugal, alguns falando da sua cidade natal o Porto, acompanhada a guitarra portuguesa por Miguel Silva, e na viola de fado por Lino Lobão e António Rodrigues, no baixo Lino Lobão.
No inicio de 2015 passa a residente, assim como assumiu a responsabilidade da coordenação e apresentação das noites de fado nos restaurantes: “El Club Restaurante” e “Quinta D. Curado”.

Em 2 de abril de 2016, acompanhada por Miguel Silva na guitarra portuguesa e Lino Lobão na viola de fado, produziu e foi a protagonista do Concerto de Fado que se realizou, na “Casa do Infante D. Henrique”, comemorativo do Dia Nacional dos Centros Históricos no Porto, um convite da Camara Municipal do Porto. considerado por muitos, como um evento de alto nível, no seu todo. Fica na memória, assim como os registos para recordar.
Em 2016, passa a residente e coordenadora da logística das noites de fado no Restaurante Terreirinho, e na C. da A., assim como fadista no bar/restaurante “Galerias de Paris”.

Em Junho de 2016 iniciou um ciclo de vários concertos no “La Vie – Porto baixa” shopping center, até 2018.
Em 2019 torna-se residente, e coordenadora da logística das noites de fado no “Restaurante La Cyta”, que acontecem com periocidade mensal.
Em 2020, regressa como residente, apresentadora e coordenadora das noites de fado na "Quinta D. Curado"
Canta, para libertar o que a sua alma sente, tanto pelas vivências más da vida como pelas boas.
Vibra com os aplausos do público que, é de todas, a maior recompensa que pode ter. há-de cantar “até que a voz lhe doa”, para todos os que gostam de a ouvir e aplaudir.

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