Marco Rodrigues - Fados do fado
Discos - Julho 31, 2015
Marco Rodrigues é um homem do fado e como homem do fado quis prestar tributo a todos os homens do fado.
O resultado vem na forma deste seu quarto disco depois de, Fados da Tristeza Alegre (2006), Tantas Lisboas (2011) e EntreTanto (2013). Fados do fado é um disco assumidamente de versões, mas pode até não ser no sentido mais lato da palavra, pois se a cada fado Marco Rodrigues empresta o seu charme e mostra o seu gosto na conjugação do clássico e da sua interpretação, então estaremos na presença de um disco maduro, único e muito pessoal.
Neste disco, Marco Rodrigues aborda temas que nunca ousou cantar anteriormente com excepção de Acho inúteis as palavras, que já gravara no disco de estreia. “Quando fomos fechar o disco, comecei a perceber que houve temas que escolhi porque os identifiquei das primeiras vezes que ouvi. Por exemplo: a Trigueirinha, fado que está ligado directamente ao Jorge Fernando, que o escreveu e cantou, as primeiras duas vezes que o ouvi foi na voz do Fernando Maurício. E adorei. Desde essa altura nunca essa interpretação me saiu da cabeça, e já ouvi vários fadistas cantá-la depois.” É um processo arriscado, ao escolher temas que nunca antes interpretou, um pouco como mergulhar na água sem lhe sentir a temperatura primeiro. Arriscado mas ao mesmo tempo gratificante.
“Uma das curiosidades deste disco é levar as novas gerações a ouvir vozes que desconhecem. Há pessoas da minha geração que nunca ouviram a Rosinha dos limões. Quando souberem que foi o Max que a cantou, no mínimo vão ter curiosidade de saber quem era ou que outro tipo de coisas é que ele cantava.” De Max, além de Rosinha dos Limões (música e letra de Artur Ribeiro), o disco inclui Noite (Max) e até Trigueirinha, tema que ele também cantou.
Jorge Fernando (talvez este o nome mais familiar das gerações mais novas), Max, Artur Ribeiro, Vasco de Lima Couto, Ferrer Trindade ou até mesmo João Ferreira-Rosa, são inúmeros os homens do fado, que Marco Rodrigues vai desfiando deste seu novelo fadista, a maior parte deles já desaparecidos é certo, mas eternamente presentes pela imortalidade do seu legado.
Acho inúteis as palavras é, neste rol de temas a excepção. “Num disco onde só tenho temas clássicos, este, não sendo inédito, é uma criação minha. É um poema do António Sousa Freitas que a Amália cantou no Fado Menor e que eu adaptei ao Fado Menor do Porto.”
Neste disco, Marco Rodrigues aborda temas que nunca ousou cantar anteriormente com excepção de Acho inúteis as palavras, que já gravara no disco de estreia. “Quando fomos fechar o disco, comecei a perceber que houve temas que escolhi porque os identifiquei das primeiras vezes que ouvi. Por exemplo: a Trigueirinha, fado que está ligado directamente ao Jorge Fernando, que o escreveu e cantou, as primeiras duas vezes que o ouvi foi na voz do Fernando Maurício. E adorei. Desde essa altura nunca essa interpretação me saiu da cabeça, e já ouvi vários fadistas cantá-la depois.” É um processo arriscado, ao escolher temas que nunca antes interpretou, um pouco como mergulhar na água sem lhe sentir a temperatura primeiro. Arriscado mas ao mesmo tempo gratificante.
“Uma das curiosidades deste disco é levar as novas gerações a ouvir vozes que desconhecem. Há pessoas da minha geração que nunca ouviram a Rosinha dos limões. Quando souberem que foi o Max que a cantou, no mínimo vão ter curiosidade de saber quem era ou que outro tipo de coisas é que ele cantava.” De Max, além de Rosinha dos Limões (música e letra de Artur Ribeiro), o disco inclui Noite (Max) e até Trigueirinha, tema que ele também cantou.
Jorge Fernando (talvez este o nome mais familiar das gerações mais novas), Max, Artur Ribeiro, Vasco de Lima Couto, Ferrer Trindade ou até mesmo João Ferreira-Rosa, são inúmeros os homens do fado, que Marco Rodrigues vai desfiando deste seu novelo fadista, a maior parte deles já desaparecidos é certo, mas eternamente presentes pela imortalidade do seu legado.
Acho inúteis as palavras é, neste rol de temas a excepção. “Num disco onde só tenho temas clássicos, este, não sendo inédito, é uma criação minha. É um poema do António Sousa Freitas que a Amália cantou no Fado Menor e que eu adaptei ao Fado Menor do Porto.”
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