Vânia Duarte - Vânia Duarte
Discos - Junho 19, 2022
Já não gravava desde 2011 e agora surge com um novo álbum, o seu nome é Vânia Duarte e o disco, homónimo, tem chancela do Museu do Fado.
“Fados e canções de amor, apego e vulnerabilidade. É um reflexo de perspetivas entre o sonho e realidade, a afirmação e a passividade! E deixamos a história acontecer.”, diz Vânia Duarte sobre este seu disco, homónimo, onde se apresenta pela primeira vez como compositora.
Vânia Duarte integra o elenco fixo da Casa de Linhares desde 2004, casa de fados em Alfama da qual entretanto se tornou proprietária. Neste disco, dá-nos a conhecer a sua história, inspirada em muitas noites de fado!
Editado pelo Museu do Fado, conta com produção e direcção musical de Bruno Chaveiro e produção e direcção vocal de Raquel Tavares. Os arranjos são de Bruno Chaveiro (guitarra portuguesa), João Domingos (viola de fado) e José Ganchinho (viola baixo). Com a participação em alguns temas de Sertório Calado (percussão), Eduardo Espinho (guitarra eléctrica) e Carlos Lopes (cavaco).
Constituído por nove temas, a fadista referiu-se ao disco como “equilibrado”, contando no alinhamento com três temas com assinatura sua: “A Maria”, que abre o CD, letra sua com música de Chaveiro, “A Marcelina”, letra sua e de Raquel Tavares, que assina a música, “Fado Primeiro” e “Trama”, uma letra sua, assinando a música com André Dias.
Entre os nove temas, dois têm letra e música de dois músicos que apontou como seus “mestres”, Jorge Fernando e Custódio Castelo.
Jorge Fernando, que foi viola de Amália Rodrigues, foi o responsável pela sua opção pelo fado, e é o autor de “Quem Diria”, e da letra de “Não Sei Ler-te o Coração”, que Vânia gravou na melodia tradicional do Fado Perseguição, de Carlos da Maia.
Custódio Castelo, que produziu o seu primeiro disco, é autor do tema de fecho deste novo CD, “Caminhada”.
Entre as suas referências musicais, Vânia Duarte cita Dulce Pontes, ao repertório de quem foi buscar “Garça Perdida” (João Mendonça/Leonardo Amuedo). Um tema de que diz gostar muito, e que conheceu através da tuna onde ingressou, quando se licenciou em Animação Sociocultural.
Outros autores são José Fialho Gouveia, de quem gravou “Sem Raízes”, no Fado Céu, de Chaveiro e Carlos Leitão, que assina a letra e música de “Sorri, Alfama!”.
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