Teresa Tapadas - Traços de Fado
Discos - Dezembro 25, 2011
Com direcção musical de Armindo Neves, Teresa Tapadas gravou 11 temas, e
estreia-se aqui como autora, assinando a letra de dois deles: “Momentos
de Ternura” e “O que Sentes, e Eu Sinto”.
Fiel à linha a que nos habitou, Teresa Tapadas mostra o seu bom gosto pela escolha dos temas apresentados. Desde o início da sua carreira que se destaca o timbre cristalino e afinação da sua voz. No seu interpretar, transmite verdade e paixão.
O segundo CD a solo de Teresa Tapadas é uma obra pensada, amadurecida, cuidada ao extremo, e de uma entrega total quer da fadista – que aqui se estreia como autora - quer de todos os que participaram no projecto.
Que este “Traços de Fado” seja, também, um prazer para quem o ouve.
Os olhos de Teresa Tapadas são mais do que o espelho da alma. São reflexos da voz. Olhos claros, cristalinos, magnéticos, cheios de luz como quando canta o Fado que lhe vai na alma.
Teresa Tapadas não é mais um caso clássico de alguém que, no berço, já sonhava ser fadista. Quis ser hospedeira de bordo, fez um Curso Superior de Gestão, cantou no Coral da Igreja, fez parte do Rancho Folcórico de Riachos, no Ribatejo, onde ainda hoje vive. Mas aos poucos, levada por uma “fadistice” aqui outra ali, o Fado havia de ganhar terreno até traçar o rumo da sua vida.
Em 1997, com 20 anos, teve o primeiro encontro com os grandes palcos. Pela mão de Ricardo Pais e Mário Laginha participa em “Raízes Rurais, Paixões Urbanas”, e actua no Teatro S.João, no Porto, na Cité de La Musique, em Paris, e no Teatro da Trindade, em Lisboa.
Nos anos seguintes passa pela Expo98, integrando o elenco das Noites Ribatejanas, a convite de António Pinto Basto apresenta-se em Portugal Continental, nos Açores, na Alemanha, Holanda, Bélgica e Luxemburgo, actua no Peru e nos EUA. Em 2000 participa na Homenagem a Amália Rodrigues, promovida pela TVI no Coliseu do Porto e no espectáculo de Boas Vindas ao Papa João Paulo II, em Fátima. A convite de João Braga integra o projecto Land of Fado e canta no NJPAC, prestigiada sala de Newark. Ainda nesse ano há-de voltar aos EUA para uma digressão na Califórnia com o espectáculo Noites de Fado, estreado em Lisboa. O público começa a conhecê-la melhor, a crítica reconhece-lhe o talento e a culminar esse ano a Casa da Imprensa e o Jornal de Notícias premeiam-na como “Voz Revelação do Fado”.
Conclui o Curso e, na “ressaca” da tarefa cumprida sabem-lhe bem umas “fadistices” para descontrair…A coisa vai ficando mais séria… até que a Gestora fica adiada e ganha-se, finalmente, a Fadista de corpo inteiro!
Para além dos espectáculos que faz a solo, integra em 2001 o grupo Entrevozes e, em 2004, o grupo Quatro Cantos.
Ainda nesse ano Teresa Tapadas é a convidada portuguesa para o CD “La Copla y El Fado”, acompanhada pela Orquestra Nacional da Moldávia. É um desafio arrojado a que não vira a cara e do qual se sai bem, e lhe dá força para o passo seguinte na confirmação da sua brilhante carreira : “Meu Grão de Paraíso” , o seu primeiro CD a solo.
Os anos vão passando, Teresa junta o Brasil, Espanha, Cabo Verde, Irlanda, Suíça, Canadá á lista dos países onde já actuou. Participa na colectânea “200 Anos de Fado”, volta a pisar os palcos com uma Orquestra, a Sinfónica Urdmuta (Rússia) , em Badajoz e Huelva já em 2011, e, traço a traço, aplauso a aplauso, vai ganhando forma o CD que, hoje, têm em mãos : “Traços de Fado”.
O segundo CD a solo de Teresa Tapadas é uma obra pensada, amadurecida, cuidada ao extremo, e de uma entrega total quer da fadista – que aqui se estreia como autora - quer de todos os que participaram no projecto.
Que este “Traços de Fado” seja, também, um prazer para quem o ouve.
Os olhos de Teresa Tapadas são mais do que o espelho da alma. São reflexos da voz. Olhos claros, cristalinos, magnéticos, cheios de luz como quando canta o Fado que lhe vai na alma.
Teresa Tapadas não é mais um caso clássico de alguém que, no berço, já sonhava ser fadista. Quis ser hospedeira de bordo, fez um Curso Superior de Gestão, cantou no Coral da Igreja, fez parte do Rancho Folcórico de Riachos, no Ribatejo, onde ainda hoje vive. Mas aos poucos, levada por uma “fadistice” aqui outra ali, o Fado havia de ganhar terreno até traçar o rumo da sua vida.
Em 1997, com 20 anos, teve o primeiro encontro com os grandes palcos. Pela mão de Ricardo Pais e Mário Laginha participa em “Raízes Rurais, Paixões Urbanas”, e actua no Teatro S.João, no Porto, na Cité de La Musique, em Paris, e no Teatro da Trindade, em Lisboa.
Nos anos seguintes passa pela Expo98, integrando o elenco das Noites Ribatejanas, a convite de António Pinto Basto apresenta-se em Portugal Continental, nos Açores, na Alemanha, Holanda, Bélgica e Luxemburgo, actua no Peru e nos EUA. Em 2000 participa na Homenagem a Amália Rodrigues, promovida pela TVI no Coliseu do Porto e no espectáculo de Boas Vindas ao Papa João Paulo II, em Fátima. A convite de João Braga integra o projecto Land of Fado e canta no NJPAC, prestigiada sala de Newark. Ainda nesse ano há-de voltar aos EUA para uma digressão na Califórnia com o espectáculo Noites de Fado, estreado em Lisboa. O público começa a conhecê-la melhor, a crítica reconhece-lhe o talento e a culminar esse ano a Casa da Imprensa e o Jornal de Notícias premeiam-na como “Voz Revelação do Fado”.
Conclui o Curso e, na “ressaca” da tarefa cumprida sabem-lhe bem umas “fadistices” para descontrair…A coisa vai ficando mais séria… até que a Gestora fica adiada e ganha-se, finalmente, a Fadista de corpo inteiro!
Para além dos espectáculos que faz a solo, integra em 2001 o grupo Entrevozes e, em 2004, o grupo Quatro Cantos.
Ainda nesse ano Teresa Tapadas é a convidada portuguesa para o CD “La Copla y El Fado”, acompanhada pela Orquestra Nacional da Moldávia. É um desafio arrojado a que não vira a cara e do qual se sai bem, e lhe dá força para o passo seguinte na confirmação da sua brilhante carreira : “Meu Grão de Paraíso” , o seu primeiro CD a solo.
Os anos vão passando, Teresa junta o Brasil, Espanha, Cabo Verde, Irlanda, Suíça, Canadá á lista dos países onde já actuou. Participa na colectânea “200 Anos de Fado”, volta a pisar os palcos com uma Orquestra, a Sinfónica Urdmuta (Rússia) , em Badajoz e Huelva já em 2011, e, traço a traço, aplauso a aplauso, vai ganhando forma o CD que, hoje, têm em mãos : “Traços de Fado”.
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Efectivamente o nome dos músicos não estão no CD.
Quem são? digo-lhe aqui:
Guitarra Portuguesa: Luís Guerreiro (na faixa 5 também Luís Petisca)
Viola de Fado: Pedro Pinhal (nas faixas 2 e 11 também André Ramos)
Contrabaixo: Rodrigo Serrão
Piano: Michele Ribeiro
Baixo acústico: Prof Joel Pina
Porquê??
A Teresa já teve oportunidade publicamente (em várias ocasiões) de explicar que se tratou de uma gafe, já pediu desculpas pelo sucedido, e SEMPRE faz referência ao nome de todos os músicos que colaboraram neste projecto.
Quanto ao "nem cantava" trata-se de uma opinião que vale tanto quanto as que dizem que "canta e muito".
Por fim resta-me dizer que, se o que o impediu de comprar o CD foi o facto de não estarem lá referidos os músicos, por favor esteja atento, porque está a sair uma nova edição corrigida.
No entanto não deve procurar os nomes na capa mas sim no interior do book.
Espero sinceramente ter esclarecido todas as suas questões
Atentamente
Victória Gomes Citação