Paulo de Carvalho
Musicians - Fevereiro 08, 2013
“Mais do que cantor sou músico, toco voz”. Paulo de Carvalho é um nome incontornável na música portuguesa das últimas décadas.
Fazendo o seu percurso profissional por fora do sistema, nem sempre tem visto reconhecido o seu trabalho ou valorizada a sua condição de músico-compositor ou cantautor.
Ao povo português deve os principais êxitos de sua carreira. Foi ele que os escolheu deixando para trás muitos fazedores de opinião. A Casa da Praia, E Depois do Adeus, Gostava de Vos Ver Aqui, Nini dos Meus Quinze Anos, Dez Anos, Prelúdio (Mãe Negra), Um Beijo à Lua, Os Meninos de Huambo, Mulher é vida, O Fado, O Cacilheiro, Lisboa Menina e Moça, Os Putos, O Homem das Castanhas, Hino do Voluntariado, Sida Aparecida.
Em 1965 funda os Sheiks, o mais popular grupo Pop dos anos 60 em Portugal, onde canta e toca bateria. Em simultâneo pratica futebol no S. L. Benfica, classe de juvenis. Faz parte, como fundador ou convidado, de alguns dos mais importantes grupos musicais dessa época, “Fluído”, “Banda-4”, “Thilo’s Combo”, etc…, onde aprende e fortalece o respeito pela profissão da música.
Como intérprete já percorreu muitos caminhos e esteve em várias experiências. Duas vezes vencedor no Festival R.T. P. da Canção (Portugal – 1974 e 1977). Prémios de interpretação nos Festivais de Slantchey Briag na Bulgária, Sopot (Polónia) e na Bélgica. 2º lugar em Viña Del Mar, (Chile - 1980). Participação no último Festival Internacional do Rio de Janeiro (Brasil - 1972) e Festival da OTI, (Espanha). Concertos em Espanha, França, Alemanha, Holanda, Bélgica, Reino Unido, Canadá, USA, Brasil, Macau, Senegal, Costa do Marfim, Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde, etc. 1993 “Música D’Alma” foi a sua primeira contribuição no campo da Lusofonia. Deste projecto musical e discográfico fizeram também parte, Tito Paris (Cabo Verde), Filipe Mukenga (Angola), Vicente Amigo (Espanha), entre outros.
São aliás preocupações culturais que o levam em 1985 a utilizar o FADO, (canção de Lisboa, a sua terra), como forma de combater a globalização que tem vindo a afectar as “Pequenas-Grandes” culturas menos divulgadas.
O seu primeiro disco de fado, “Desculpem Qualquer Coisinha”, provoca grande polémica no meio musical português, mas constitui o maior êxito de vendas da sua carreira. Aos 30 anos de profissão é homenageado pela Casa da Imprensa na Grande Noite do Fado. Grava um CD de fados antigos com a participação da Orquestra Filarmónica de Londres, título “Alma”, que considera um disco de estudo na área do fado para o futuro. Como AUTOR-COMPOSITOR tem mais de 300 canções escritas, e é um dos membros da S.P.A. Colaborações com poetas, escritores e músicos como J.C. Ary dos Santos, F. Assis Pacheco, Ivan Lins, Dulce Pontes, Joaquim Pessoa, Virgílio Massingue, Mafalda Veiga, Maria Barroso, Ana Zanatti, Simone de Oliveira, Alda Lara, Né Ladeiras, Isabel Ruth, Maria Rosa Colaço entre outros. Compõe canções para muitos companheiros de profissão: Carlos do Carmo, Simone de Oliveira, Sara Tavares, Martinho da Vila, Anabela, Vasco Rafael, Lena D’Água, Mariza. Produziu e compôs o primeiro disco de Adelaide Ferreira, aquando de uma experiência como A.R. Nacional numa editora independente, “A Nova”. Confessa que lhe dá prazer especial compôr para muita gente ligada à área do fado (cantadores e cantadeiras), que são importantíssimos na divulgação a nível popular deste tipo de música.
Como cidadão e músico tem colaborado na dignificação da sua profissão, participando em centenas de eventos de solidariedade, desde campanhas de angariação de fundos ou chamadas públicas de atenção: Timor, Moçambique, Angola, até às CERCIS, de cujo grupo já faz parte desde a formação. Esteve também na fundação de cooperativas como a “Toma Lá Disco” (produção discográfica), ou fez parte da “Cantar Abril”, “U.P.A.V.” (Produção Artística). “Sida Aparecida”, é a primeira canção que em Portugal fala directamente deste flagelo que atingiu a humanidade. Os direitos autorais foram oferecidos à Comissão Nacional da Luta Contra a Sida. Espectáculos para suprimir as necessidades mais prementes de cidadãos carenciados ou de organizações dos mais variados tipos, também fazem parte da sua vida: corporações de bombeiros, hospitais, organizações de doentes específicos, etc.
Tem tido uma participação muito activa na consolidação da democracia em Portugal. Foi aliás, uma canção cantada por si, “E Depois do Adeus”, que serviu como primeira senha no 25 de Abril de 1974, Revolução dos Cravos. Paulo de Carvalho – A VOZ, como lhe chamam, mas mais importante, o Autor, o Compositor e o Cidadão. INFORMAÇÕES (IN)ÚTEIS Altura: 1,78m Olhos: Castanhos (leais) Cabelos: Brancos (quase todos) Espectáculo: Futebol (não doente) Clube: S. L. Benfica (ninguém é perfeito) Cor: Azul Já participou em 3 Filmes, 4 peças de Teatro e Séries de Televisão. Tem 5 filhos e 1 neto. É destro. Cada vez gosta mais de menos gente. Música, Cinema, Conversa, Viagens, Comida, Futebol, Leitura, etc… (não necessariamente por esta ordem).
Ao povo português deve os principais êxitos de sua carreira. Foi ele que os escolheu deixando para trás muitos fazedores de opinião. A Casa da Praia, E Depois do Adeus, Gostava de Vos Ver Aqui, Nini dos Meus Quinze Anos, Dez Anos, Prelúdio (Mãe Negra), Um Beijo à Lua, Os Meninos de Huambo, Mulher é vida, O Fado, O Cacilheiro, Lisboa Menina e Moça, Os Putos, O Homem das Castanhas, Hino do Voluntariado, Sida Aparecida.
Em 1965 funda os Sheiks, o mais popular grupo Pop dos anos 60 em Portugal, onde canta e toca bateria. Em simultâneo pratica futebol no S. L. Benfica, classe de juvenis. Faz parte, como fundador ou convidado, de alguns dos mais importantes grupos musicais dessa época, “Fluído”, “Banda-4”, “Thilo’s Combo”, etc…, onde aprende e fortalece o respeito pela profissão da música.
Como intérprete já percorreu muitos caminhos e esteve em várias experiências. Duas vezes vencedor no Festival R.T. P. da Canção (Portugal – 1974 e 1977). Prémios de interpretação nos Festivais de Slantchey Briag na Bulgária, Sopot (Polónia) e na Bélgica. 2º lugar em Viña Del Mar, (Chile - 1980). Participação no último Festival Internacional do Rio de Janeiro (Brasil - 1972) e Festival da OTI, (Espanha). Concertos em Espanha, França, Alemanha, Holanda, Bélgica, Reino Unido, Canadá, USA, Brasil, Macau, Senegal, Costa do Marfim, Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde, etc. 1993 “Música D’Alma” foi a sua primeira contribuição no campo da Lusofonia. Deste projecto musical e discográfico fizeram também parte, Tito Paris (Cabo Verde), Filipe Mukenga (Angola), Vicente Amigo (Espanha), entre outros.
São aliás preocupações culturais que o levam em 1985 a utilizar o FADO, (canção de Lisboa, a sua terra), como forma de combater a globalização que tem vindo a afectar as “Pequenas-Grandes” culturas menos divulgadas.
O seu primeiro disco de fado, “Desculpem Qualquer Coisinha”, provoca grande polémica no meio musical português, mas constitui o maior êxito de vendas da sua carreira. Aos 30 anos de profissão é homenageado pela Casa da Imprensa na Grande Noite do Fado. Grava um CD de fados antigos com a participação da Orquestra Filarmónica de Londres, título “Alma”, que considera um disco de estudo na área do fado para o futuro. Como AUTOR-COMPOSITOR tem mais de 300 canções escritas, e é um dos membros da S.P.A. Colaborações com poetas, escritores e músicos como J.C. Ary dos Santos, F. Assis Pacheco, Ivan Lins, Dulce Pontes, Joaquim Pessoa, Virgílio Massingue, Mafalda Veiga, Maria Barroso, Ana Zanatti, Simone de Oliveira, Alda Lara, Né Ladeiras, Isabel Ruth, Maria Rosa Colaço entre outros. Compõe canções para muitos companheiros de profissão: Carlos do Carmo, Simone de Oliveira, Sara Tavares, Martinho da Vila, Anabela, Vasco Rafael, Lena D’Água, Mariza. Produziu e compôs o primeiro disco de Adelaide Ferreira, aquando de uma experiência como A.R. Nacional numa editora independente, “A Nova”. Confessa que lhe dá prazer especial compôr para muita gente ligada à área do fado (cantadores e cantadeiras), que são importantíssimos na divulgação a nível popular deste tipo de música.
Como cidadão e músico tem colaborado na dignificação da sua profissão, participando em centenas de eventos de solidariedade, desde campanhas de angariação de fundos ou chamadas públicas de atenção: Timor, Moçambique, Angola, até às CERCIS, de cujo grupo já faz parte desde a formação. Esteve também na fundação de cooperativas como a “Toma Lá Disco” (produção discográfica), ou fez parte da “Cantar Abril”, “U.P.A.V.” (Produção Artística). “Sida Aparecida”, é a primeira canção que em Portugal fala directamente deste flagelo que atingiu a humanidade. Os direitos autorais foram oferecidos à Comissão Nacional da Luta Contra a Sida. Espectáculos para suprimir as necessidades mais prementes de cidadãos carenciados ou de organizações dos mais variados tipos, também fazem parte da sua vida: corporações de bombeiros, hospitais, organizações de doentes específicos, etc.
Tem tido uma participação muito activa na consolidação da democracia em Portugal. Foi aliás, uma canção cantada por si, “E Depois do Adeus”, que serviu como primeira senha no 25 de Abril de 1974, Revolução dos Cravos. Paulo de Carvalho – A VOZ, como lhe chamam, mas mais importante, o Autor, o Compositor e o Cidadão. INFORMAÇÕES (IN)ÚTEIS Altura: 1,78m Olhos: Castanhos (leais) Cabelos: Brancos (quase todos) Espectáculo: Futebol (não doente) Clube: S. L. Benfica (ninguém é perfeito) Cor: Azul Já participou em 3 Filmes, 4 peças de Teatro e Séries de Televisão. Tem 5 filhos e 1 neto. É destro. Cada vez gosta mais de menos gente. Música, Cinema, Conversa, Viagens, Comida, Futebol, Leitura, etc… (não necessariamente por esta ordem).
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