As guerras do fado - Alberto Franco
Livros - Março 06, 2019

Porém, a verdade é que Salazar não gostava de fado. E o compositor Fernando Lopes-Graça, militante comunista, era da mesma opinião: o fado era uma «canção bastarda». Hoje é um género respeitado e aplaudido, reconhecido como Património Cultural Imaterial da Humanidade, mas muitos foram os ataques de que o fado foi alvo desde que surgiu. Eça de Queiroz considerou-o uma «comédia». O pedagogo António Arroio propôs a troca do fado pelo canto coral, e o médico Samuel Maia acusou-o de fazer mal ao fígado…
Muita gente se indignou ao ouvir Amália cantar Camões, e, no pós-25 de Abril, o fado foi confundido com a ditadura que acabara de ser derrubada. Numa obra fundamental para a história do fado, Alberto Franco dá a conhecer os dias menos felizes da expressão fadista, desde o século XIX à actualidade, os seus adversários e os seus defensores.
Alberto Franco, jornalista, autor e letrista de fado, presenteia o leitor com um livro repleto de curiosidades, onde são descritos os ódios e os amores que o “canto da Severa” suscitou ao longo da história.
Sobre o autor
Alberto Franco nasceu em Lisboa, em 1962. Como jornalista freelancer, publicou reportagens no Público, Expresso, Diário de Notícias, Diário do Alentejo, A Outra Margem, Imenso Sul e Memória Alentejana. É autor de uma dezena de livros em áreas como a história (A Voz do Operário: 135 Anos; A Planície: Uma Voz na Década do Silêncio; A Revolução É a Minha Namorada: Memória de António Gonçalves Correia, Anarquista Alentejano; O Homem que Matou Sidónio Paes, em coautoria), a gastronomia (Fialho: Gastronomia Alentejana; Porco Alentejano: O Senhor do Montado) e a arte tauromáquica (Campo Pequeno: Crónica da Monumental de Lisboa; José Júlio: Vida e Tauromaquia). Escreve letras para fado, expressão do seu interesse por este género musical, que o presente livro também testemunha.
Alberto Franco, jornalista, autor e letrista de fado, presenteia o leitor com um livro repleto de curiosidades, onde são descritos os ódios e os amores que o “canto da Severa” suscitou ao longo da história.
Sobre o autor
Alberto Franco nasceu em Lisboa, em 1962. Como jornalista freelancer, publicou reportagens no Público, Expresso, Diário de Notícias, Diário do Alentejo, A Outra Margem, Imenso Sul e Memória Alentejana. É autor de uma dezena de livros em áreas como a história (A Voz do Operário: 135 Anos; A Planície: Uma Voz na Década do Silêncio; A Revolução É a Minha Namorada: Memória de António Gonçalves Correia, Anarquista Alentejano; O Homem que Matou Sidónio Paes, em coautoria), a gastronomia (Fialho: Gastronomia Alentejana; Porco Alentejano: O Senhor do Montado) e a arte tauromáquica (Campo Pequeno: Crónica da Monumental de Lisboa; José Júlio: Vida e Tauromaquia). Escreve letras para fado, expressão do seu interesse por este género musical, que o presente livro também testemunha.