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Biografia da Guitarra - Vários

Discos - Março 17, 2008
Valentim de Carvalho / 2005
Vários mestres da guitarra portuguesa a acompanhar outros tantos ícones do fado estão reunidos nesta "Biografia da Guitarra" - um disco dedicado à Guitarra Portuguesa de Lisboa e à alma portuguesa do Fado.

Fontes Rocha, António Chaínho, Armandinho, Carlos Paredes, Raul Nery, Alcino Frazão, Maria Teresa de Noronha, Amália, Camané ou Vicente da Câmara são apenas alguns dos nomes que fazem parte deste disco, onde os grandes mestres se cruzam com algumas das maiores vozes de sempre do Fado, em obras clássicas e imortais.

Em Biografia da Guitarra mostram-se as duas vertentes da Guitarra Portuguesa de Lisboa (a de Coimbra, seguir-se-á num próximo volume): as “guitarradas”, onde o guitarrista pode dar largas à sua técnica e imaginação, criando as chamadas “variações”; e o “acompanhamento”, onde o guitarrista, estando atento ao poema, à letra, ao estilo e até à intensidade da voz do intérprete, pode e deve “ajudá-lo”.

Parte da série Biografias, este CD trata sobretudo de uma introdução a um instrumento ligado de forma tão íntima ao fado e à alma portuguesa.

Procurou-se nesta “BIOGRAFIA DA GUITARRA” mostrar as duas vertentes da “Guitarra Portuguesa” de Lisboa:

As “guitarradas”, onde o guitarrista pode dar largas à sua técnica e imaginação, criando as chamadas “variações”.
O “acompanhamento”, onde o guitarrista, estando atento ao poema, à letra, ao estilo e até à intensidade da voz do intérprete, pode e deve “ajudá-lo”.

É pela mão do Professor Martinho d’Assunção que a viola evolui consideravelmente, dando sempre o suporte rítmico e harmónico à guitarra mas dialogando com esta e permitindo ao guitarrista ter mais “espaço” para as suas “divagações musicais”.

Artur Paredes resolve por volta de 1945, juntamente com o construtor de guitarras João Pedro Grácio, criar aquela que passará a ser conhecida como a “Guitarra de Coimbra” (à qual será dedicado o segundo volume de “BIOGRAFIA DA GUITARRA”), distinguindo-se da de Lisboa por ter a ilharga alterada, escala alongada de 23 pontos e afinar-se um tom abaixo da de Lisboa, com cordas de calibre apropriado. Algumas modificações feitas na construção desta são depois aplicadas também na construção da “Guitarra de Lisboa”, que passa a beneficiar de qualidades acústicas bem melhores do que até ali.



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