Biografia da Guitarra - Vários
Em Biografia da Guitarra mostram-se as duas vertentes da Guitarra Portuguesa de Lisboa (a de Coimbra, seguir-se-á num próximo volume): as “guitarradas”, onde o guitarrista pode dar largas à sua técnica e imaginação, criando as chamadas “variações”; e o “acompanhamento”, onde o guitarrista, estando atento ao poema, à letra, ao estilo e até à intensidade da voz do intérprete, pode e deve “ajudá-lo”.
Parte da série Biografias, este CD trata sobretudo de uma introdução a um instrumento ligado de forma tão íntima ao fado e à alma portuguesa.
Procurou-se nesta “BIOGRAFIA DA GUITARRA” mostrar as duas vertentes da “Guitarra Portuguesa” de Lisboa:
As “guitarradas”, onde o guitarrista pode dar largas à sua técnica e imaginação, criando as chamadas “variações”.
O “acompanhamento”, onde o guitarrista, estando atento ao poema, à letra, ao estilo e até à intensidade da voz do intérprete, pode e deve “ajudá-lo”.
É pela mão do Professor Martinho d’Assunção que a viola evolui
consideravelmente, dando sempre o suporte rítmico e harmónico à guitarra mas dialogando
com esta e permitindo ao guitarrista ter mais “espaço” para as suas
“divagações musicais”.
Artur Paredes resolve por volta de 1945, juntamente com o construtor de
guitarras João Pedro Grácio, criar aquela que passará a ser conhecida como a
“Guitarra de Coimbra” (à qual será dedicado o segundo volume de
“BIOGRAFIA DA GUITARRA”), distinguindo-se da de Lisboa por ter a ilharga
alterada, escala alongada de 23 pontos e afinar-se um tom abaixo da de Lisboa, com cordas
de calibre apropriado. Algumas modificações feitas na construção desta são depois
aplicadas também na construção da “Guitarra de Lisboa”, que passa a
beneficiar de qualidades acústicas bem melhores do que até ali.