Duarte - Aquelas coisas da gente
Duarte,
natural de Évora, viveu a sua infância e adolescência na vila
de Arraiolos. Começou a cantar fado em jeito de brincadeira,
mas em 1997 Duarte assume uma relação de compromisso com “um
fado, enquanto espaço por excelência da sua expressão musical”
desenvolvendo trabalhos de pesquisa de letras e músicas do
fado tradicional, começando paralelamente a escrever e a
compor temas que actualmente fazem parte do seu repertório,
vai-se definindo um caminho de construção e procura de um
registo de “cantautor”.
Em
2004 apresentou o seu primeiro trabalho discográfico “Fados
Meus” e, pouco tempo depois, é editado o tema “Dizem que o meu
fado é triste”, letra sua para o fado menor do Porto de José
Joaquim Cavalheiro Jr., que integra a colecção discográfica
“100 anos do Fado”, organizada pelo jornal Público. Em Outubro
desse ano, a convite de Maria da Fé e do poeta José Luís Gordo
integra o elenco do restaurante típico Senhor Vinho onde
continua a cantar.
Durante
2005 participou em diversos espectáculos e programas
radiofónicos e televisivos, tendo em Novembro de 2006 sido
distinguido com o Prémio Amália Rodrigues Revelação Masculina. O júri
sublinhou que o jovem fadista “detém qualidades que auspiciam
uma carreira”.
Em
2007 a Câmara Municipal de Arraiolos distingue Duarte com a
Medalha de Mérito Municipal – Secção Cultural. Nesse mesmo
participou no espectáculo de inauguração da Arena d'Évora, no
espectáculo comemorativo dos 50 Anos da RTP, entre outros,
tendo sido para o Prémio Mais Música 07, da Revista Mais
Alentejo.
No final deste ano, realiza a convite da
compositora Evanthia Reboutsika e da cantora Elli Paspala, uma
temporada de nove concertos no Polis Theatre em
Atenas.