António Rocha
Fadistas - Actualizado em Junho 04, 2020
António Rocha é não só um reconhecido talentoso fadista, estilista notável, como um poeta de mérito.
Começou a cantar aos 8 anos, e aos 13 conquistou o 1º lugar do concurso do jornal Ecos de Portugal (1951). Canta no restaurante Ribamar, na Cova da Piedade e no Pancão em Almada, mas só em 1956 obtém a carteira profissional, estreando-se no Retiro Andaluz. Rocha inicia então uma fulgurante carreira actuando nas mais diversas casas típicas e palcos nacionais. Em 1959 no Café Luso é eleito “Rei do Fado Menor”, voltará a ser “coroado”oito anos mais tarde como “Rei do Fado”, resultante de um concurso da revista Plateia, paralelo ao dos Reis da Rádio.
No final da década de 1960 na companhia de Ema Pedrosa e Armando Marques Ferreira, assina uma rubrica semanal no Clube Radiofónico de Portugal intitulada “Pergunte o que quiser sobre fado. António Rocha responde”. Esta terá sido a primeira experiência de divulgação do modus faciente do fado junto do grande público. Aliás este mesmo entusiasmo levá-lo-á a integrar, em 1994, o núcleo fundador da Associação Portuguesa dos Amigos do Fado, de que é sócio honorário.
Entretanto continua a editar discos, onde inclui letras suas, de António José, Artur Ribeiro, Domingos Gonçalves Costa, Hermano de Sobral e de vários outros poetas. Foi o primeiro fadista a gravar “Vou dar de beber à dor” (Alberto Janes ), depois da sua criadora, Amália Rodrigues.
Actualmente integra o Gabinete de Ensaios do Museu do Fado e além das várias actuações no estrangeiro, canta nas Arcadas do Faia, ao Bairro Alto.
Além fronteiras, refira-se a sua participação no Festival de Música de Nantes, no de Música da Flandres em Gent ou no de Músicas do Mundo em Barcelona, nos Encontros da Música em Tenerife e no XXIII Festival Sabandeño , em 2001, também em Tenerife.
Entre a sua vasta discografia, saliente-se o álbum Tears of Lisbon ” gravado com Beatriz da Conceição, sob a direcção do maestro Paul van Nevel , ou “Silêncio, ternura e Fado” (Ovação) onde canta poemas de sua autoria, entre eles, “Um hino à vida”, “Procura vã” ou “Olhos esquivos”.
Em 2006 é-lhe atribuído o “Prémio Amália Rodrigues Carreira Masculina”.
No final da década de 1960 na companhia de Ema Pedrosa e Armando Marques Ferreira, assina uma rubrica semanal no Clube Radiofónico de Portugal intitulada “Pergunte o que quiser sobre fado. António Rocha responde”. Esta terá sido a primeira experiência de divulgação do modus faciente do fado junto do grande público. Aliás este mesmo entusiasmo levá-lo-á a integrar, em 1994, o núcleo fundador da Associação Portuguesa dos Amigos do Fado, de que é sócio honorário.
Entretanto continua a editar discos, onde inclui letras suas, de António José, Artur Ribeiro, Domingos Gonçalves Costa, Hermano de Sobral e de vários outros poetas. Foi o primeiro fadista a gravar “Vou dar de beber à dor” (Alberto Janes ), depois da sua criadora, Amália Rodrigues.
Actualmente integra o Gabinete de Ensaios do Museu do Fado e além das várias actuações no estrangeiro, canta nas Arcadas do Faia, ao Bairro Alto.
Além fronteiras, refira-se a sua participação no Festival de Música de Nantes, no de Música da Flandres em Gent ou no de Músicas do Mundo em Barcelona, nos Encontros da Música em Tenerife e no XXIII Festival Sabandeño , em 2001, também em Tenerife.
Entre a sua vasta discografia, saliente-se o álbum Tears of Lisbon ” gravado com Beatriz da Conceição, sob a direcção do maestro Paul van Nevel , ou “Silêncio, ternura e Fado” (Ovação) onde canta poemas de sua autoria, entre eles, “Um hino à vida”, “Procura vã” ou “Olhos esquivos”.
Em 2006 é-lhe atribuído o “Prémio Amália Rodrigues Carreira Masculina”.
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