Camané e Mário Laginha no Festival Jardins do Marquês
Notícias - Fevereiro 14, 2024
Camané e Mário Laginha dispensam apresentações. De universos musicais
bem distintos, encontraram-se no disco “Aqui Está-se Sossegado”.
Mas a história deste casamento entre o fado e o piano é bem mais antiga. É caso para dizer que, no início, era a voz e o piano; no início do fado, quando a canção de Lisboa era convidada para os salões da aristocracia, o acompanhamento era feito ao piano e não à guitarra. Muito depois, Camané encontrou-se com os pianos de Bernardo Sassetti e Mário Laginha. Juntos fizeram o espetáculo “Vadios”, com Carlos Bica, e deixaram água na boca para futuras colaborações.
Os anos foram passando, Camané e Mário Laginha foram-se reencontrando, nomeadamente no inédito “Ai Margarida”, composto por Mário sobre um poema de Álvaro de Campos, até que o fadista lançou o desafio ao pianista. Escolheram reportório. Fizeram os concertos. E, rodada a ideia, rodado o reportório, gravou-se o disco: “Aqui Está-se Sossegado”. Camané canta, com a voz que lhe conhecemos, com a entrega e a elegância que lhe reconhecemos; Mário toca, com o talento que lhe conhecemos, com a versatilidade e o virtuosismo que lhe reconhecemos.
O resultado é espantoso, como provam temas como “Com Que Voz”, “Não Venhas Tarde” ou “Abandono”, clássicos que ganham aqui uma nova vida. Estamos diante de um piano que serve uma voz e de uma voz que serve um piano – e juntos servem as palavras de alguns dos maiores poetas portugueses, clássicos e contemporâneos, e as melodias de fado tradicional ou de outros compositores inspirados. Camané e Mário Laginha sobem agora juntos ao palco do Festival Jardins do Marquês - Oeiras Valley.
O concerto contará com temas saídos do cânone do fado tradicional e do repertório de Camané, e incluirá ainda temas inéditos compostos por Mário Laginha. Camané e Mário Laginha atuam na primeira parte do concerto de Adriana Calcanhoto, no dia 5 de julho.
Os anos foram passando, Camané e Mário Laginha foram-se reencontrando, nomeadamente no inédito “Ai Margarida”, composto por Mário sobre um poema de Álvaro de Campos, até que o fadista lançou o desafio ao pianista. Escolheram reportório. Fizeram os concertos. E, rodada a ideia, rodado o reportório, gravou-se o disco: “Aqui Está-se Sossegado”. Camané canta, com a voz que lhe conhecemos, com a entrega e a elegância que lhe reconhecemos; Mário toca, com o talento que lhe conhecemos, com a versatilidade e o virtuosismo que lhe reconhecemos.
O resultado é espantoso, como provam temas como “Com Que Voz”, “Não Venhas Tarde” ou “Abandono”, clássicos que ganham aqui uma nova vida. Estamos diante de um piano que serve uma voz e de uma voz que serve um piano – e juntos servem as palavras de alguns dos maiores poetas portugueses, clássicos e contemporâneos, e as melodias de fado tradicional ou de outros compositores inspirados. Camané e Mário Laginha sobem agora juntos ao palco do Festival Jardins do Marquês - Oeiras Valley.
O concerto contará com temas saídos do cânone do fado tradicional e do repertório de Camané, e incluirá ainda temas inéditos compostos por Mário Laginha. Camané e Mário Laginha atuam na primeira parte do concerto de Adriana Calcanhoto, no dia 5 de julho.
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