Pensar Amália - Rui Vieira Nery
Books - Julho 18, 2010
Dois livros lançados na última semana, no Museu do Fado, em Lisboa,
procuram analisar a voz, o percurso musical e as escolhas poéticas de
"Amália Rodrigues que fez uma síntese musical única”, disse a propósito,
Rui
Vieira Nery.
O musicólogo é o autor de “Pensar Amália”, um ensaio onde
reúne textos de sua autoria, revistos, escritos nos últimos 15 anos.
O poeta Vasco Graça Moura assina “Amália dos poetas populares aos poetas cultivados”, cujo primeiro esboço foi apresentado em novembro passado à Academia de Ciências de Lisboa.
Em declarações à Lusa, Rui Vieira Nery afirmou que procurou “contextualizar” Amália, já que a intérprete “não surge como um extraterrestre”.
“Amália aprendeu com os fadistas que a precederam e sempre o reconheceu, aprendeu com as grandes cantoras espanholas como Império Argentina e Concha Piquer, e outros, e antes de todos com a sua mãe que lhe cantava melodias da Beira Baixa como ela sempre referiu”, disse o musicólogo.
Para Nery, na história do fado “há um antes e um depois de Amália”. “Amália continuou a tradição do fado, e também a das marchas populares, assim como de canções populares internacionais como a copla espanhola, as rancheras mexicanas, ou a canção romântica francesa”. “Construiu ela própria uma síntese muito própria e única”, rematou.
O poeta Vasco Graça Moura assina “Amália dos poetas populares aos poetas cultivados”, cujo primeiro esboço foi apresentado em novembro passado à Academia de Ciências de Lisboa.
Em declarações à Lusa, Rui Vieira Nery afirmou que procurou “contextualizar” Amália, já que a intérprete “não surge como um extraterrestre”.
“Amália aprendeu com os fadistas que a precederam e sempre o reconheceu, aprendeu com as grandes cantoras espanholas como Império Argentina e Concha Piquer, e outros, e antes de todos com a sua mãe que lhe cantava melodias da Beira Baixa como ela sempre referiu”, disse o musicólogo.
Para Nery, na história do fado “há um antes e um depois de Amália”. “Amália continuou a tradição do fado, e também a das marchas populares, assim como de canções populares internacionais como a copla espanhola, as rancheras mexicanas, ou a canção romântica francesa”. “Construiu ela própria uma síntese muito própria e única”, rematou.
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