Fado em Si Bemol - qb
Discos - Janeiro 20, 2013
A música do mundo recebe outro tiro no braço com o som elegante dos portugueses Fado em Si Bemol e o seu estilo intimista e sofisticado em QB, que
agora chega às ruas.
Este quinteto formidável começou a fazer nome nas suas performances ao vivo e QB (quanto baste), o seu terceiro album, e fez o impensável ao lançar um álbum ao vivo como disco de estreia. Para os não habituados, em termos de som poder-se-ia definir a sua música como um primo um pouco afastado da música brasileira por razões por demais evidentes. Um som nítido e incrivelmente organico, um coquetail cultural de sons para a alma.
A guitarra portuguesa domina o som de alguns dos temas favoritos deste grupo ao navegar com cuidado numa corda bamba entre as raízes contemporâneas e tradicionais da sua música com resultados intrigantes. O seu currículo musical é inegável, de concertos com Ivan Lins, Paquito de Rivera e Courtney Pine para referir apenas alguns nomes. A tónica aqui seria o equivalente do "smooth" jazz em temas como “Matilde”, “Do nada o fim” e “Folhetim”. Não perceber português não é um problema aqui para aqueles que gostam de praticar a arte há muito perdida do "saber ouvir". O contexto e a direção lírica deste quinteto eclético é o suficiente para se perceber e confirmar que a música é uma linguagem universal.
Uma sinergia única de som, um equilíbrio de cor e textura ajuda a transformar este disco de "world music" numa experiência extraordinária para aqueles dispostos a partilhá-lo. Os fãs de "world music" devem estar atentos a este lançamento, um apelo quase natural para os amantes do jazz latino. QB será com certeza um brinde a um cocktail inebriante que é!
A guitarra portuguesa domina o som de alguns dos temas favoritos deste grupo ao navegar com cuidado numa corda bamba entre as raízes contemporâneas e tradicionais da sua música com resultados intrigantes. O seu currículo musical é inegável, de concertos com Ivan Lins, Paquito de Rivera e Courtney Pine para referir apenas alguns nomes. A tónica aqui seria o equivalente do "smooth" jazz em temas como “Matilde”, “Do nada o fim” e “Folhetim”. Não perceber português não é um problema aqui para aqueles que gostam de praticar a arte há muito perdida do "saber ouvir". O contexto e a direção lírica deste quinteto eclético é o suficiente para se perceber e confirmar que a música é uma linguagem universal.
Uma sinergia única de som, um equilíbrio de cor e textura ajuda a transformar este disco de "world music" numa experiência extraordinária para aqueles dispostos a partilhá-lo. Os fãs de "world music" devem estar atentos a este lançamento, um apelo quase natural para os amantes do jazz latino. QB será com certeza um brinde a um cocktail inebriante que é!
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