"Fado vivido" de Miguel Capucho foi sentido e aplaudido no CCB
Concerts - Outubro 13, 2013
Numa iniciativa do Museu do Fado, “Há fado no Cais”, realizou-se no
passado dia 12 de Outubro, um concerto com o fadista Miguel Capucho no
Centro Cultural de Belém (CCB).
Miguel Capucho é um dos fadistas mais representativos da sua geração. Faz parte do movimento que fez com que o fado ressurgisse no panorama musical português como o conhecemos nos dias de hoje. Os 20 anos de carreira que está a celebrar agora assim o atestam.
Perante uma boa assistência, o concerto iniciou-se com “Fado Loucura” seguido do cumprimento do artista ao público que o aplaudia efusivamente.
Numa viagem pelos seus 20 anos de carreira, Capucho levou-nos depois até ao “Meu Bairro Alto”, seguido de “Guitarra”, “uma música dedicada à minha mãe, por ser uma pessoa especial para mim e por gostar muito deste fado”.
Seguimos depois rumo ao álbum “Alma Nova”, “que já tem alguns anos”, do qual fez parte o tema “Podes dizer que sou teu”.
“Nem às paredes confesso” é um tema que nos habituámos a ouvir na eterna voz de Amália Rodrigues, mas que Capucho se foi “habituando a cantar”. E ontem interpretou-o com um profundo sentimento.
“À meia noite ao luar” é um tema de Mário Pacheco, com quem canta muitas vezes no Clube de Fado, “um dos melhores instrumentistas portugueses” segundo Capucho. Miguel alterou este tema e deu-lhe o nome “Diz-me se conheces” que interpretou ontem “quase em estreia absoluta” de uma forma magistral.
O fadista contou neste concerto com Mário Pacheco na guitarra portuguesa, Pedro Pinhal na viola de fado e Francisco Gaspar na viola baixo. Músicos que proporcionaram uma guitarrada onde sobressaiu o génio de Mário Pacheco que domina a guitarra portuguesa como poucos.
Miguel regressou depois ao palco onde “montou” o “Arraial”, tema de João Ferreira Rosa. Seguiram-se palavras de agradecimento ao “meu mestre João Braga. Tudo o que canto hoje, tudo o que falo e tudo o que sinto quando canto fado, devo a João Braga”. O "mestre" na plateia agradeceu e o público aplaudiu.
Numa viagem de tristezas, alegrias, Capucho levou-nos até à “Ausência”, um tema de Manuel Andrade, voltando depois “aos fados que João Braga me ensinou”, com “Fado Isabel”.
Nestas duas décadas de fadista, “um dos últimos fados que comecei a cantar” foi “É noite na Mouraria”.
Capucho interpretou depois “Biografia do Fado”, seguindo-se mais um tema “ensinado por João Braga”, “Saudades da tua voz”.
Com o concerto a chegar ao fim Miguel enalteceu “o Museu do Fado que tem sido um impulsionador desta geração e um grande promotor do fado”.
Miguel Capucho terminou o concerto de forma poderosa com “Canto o fado”, tema que o público acompanhou no refrão. A assistência teve depois direito “a um ambiente de casa de fados” com a interpretação de “Fado Tango”, onde Capucho através de um afastamento do microfone mostrou o poder da sua voz, havendo ainda espaço para “Lisboa Antiga” e “Sempre que Lisboa canta”, estas duas já a pedido do público e dos músicos.
O fadista Miguel Capucho mostrou o fado na sua versão mais pura e castiça, que proporcionou a todos os que estiveram presentes mais do que ouvir, sentir o que é o fado.
Perante uma boa assistência, o concerto iniciou-se com “Fado Loucura” seguido do cumprimento do artista ao público que o aplaudia efusivamente.
Numa viagem pelos seus 20 anos de carreira, Capucho levou-nos depois até ao “Meu Bairro Alto”, seguido de “Guitarra”, “uma música dedicada à minha mãe, por ser uma pessoa especial para mim e por gostar muito deste fado”.
Seguimos depois rumo ao álbum “Alma Nova”, “que já tem alguns anos”, do qual fez parte o tema “Podes dizer que sou teu”.
“Nem às paredes confesso” é um tema que nos habituámos a ouvir na eterna voz de Amália Rodrigues, mas que Capucho se foi “habituando a cantar”. E ontem interpretou-o com um profundo sentimento.
“À meia noite ao luar” é um tema de Mário Pacheco, com quem canta muitas vezes no Clube de Fado, “um dos melhores instrumentistas portugueses” segundo Capucho. Miguel alterou este tema e deu-lhe o nome “Diz-me se conheces” que interpretou ontem “quase em estreia absoluta” de uma forma magistral.
O fadista contou neste concerto com Mário Pacheco na guitarra portuguesa, Pedro Pinhal na viola de fado e Francisco Gaspar na viola baixo. Músicos que proporcionaram uma guitarrada onde sobressaiu o génio de Mário Pacheco que domina a guitarra portuguesa como poucos.
Miguel regressou depois ao palco onde “montou” o “Arraial”, tema de João Ferreira Rosa. Seguiram-se palavras de agradecimento ao “meu mestre João Braga. Tudo o que canto hoje, tudo o que falo e tudo o que sinto quando canto fado, devo a João Braga”. O "mestre" na plateia agradeceu e o público aplaudiu.
Numa viagem de tristezas, alegrias, Capucho levou-nos até à “Ausência”, um tema de Manuel Andrade, voltando depois “aos fados que João Braga me ensinou”, com “Fado Isabel”.
Nestas duas décadas de fadista, “um dos últimos fados que comecei a cantar” foi “É noite na Mouraria”.
Capucho interpretou depois “Biografia do Fado”, seguindo-se mais um tema “ensinado por João Braga”, “Saudades da tua voz”.
Com o concerto a chegar ao fim Miguel enalteceu “o Museu do Fado que tem sido um impulsionador desta geração e um grande promotor do fado”.
Miguel Capucho terminou o concerto de forma poderosa com “Canto o fado”, tema que o público acompanhou no refrão. A assistência teve depois direito “a um ambiente de casa de fados” com a interpretação de “Fado Tango”, onde Capucho através de um afastamento do microfone mostrou o poder da sua voz, havendo ainda espaço para “Lisboa Antiga” e “Sempre que Lisboa canta”, estas duas já a pedido do público e dos músicos.
O fadista Miguel Capucho mostrou o fado na sua versão mais pura e castiça, que proporcionou a todos os que estiveram presentes mais do que ouvir, sentir o que é o fado.
Related Articles
Add Comment